O Ministério de Portos e Aeroportos anunciou o adiamento do programa Voa Brasil, que deve oferecer passagens aéreas a R$200. A nova data de lançamento será no fim de setembro.
Segundo o Ministério, a mudança ocorreu para atender a uma solicitação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de incluir no programa outras iniciativas e vantagens para o setor turístico. As modificações estão em fase de desenvolvimento.
A previsão inicial seria de início em agosto.
Segundo bastidores em Brasília, a minirreforma ministerial que está em análise pelo governo também pode estar contribuído para o adiamento, porque deve atingir também o próprio Ministério de Portos e Aeroportos.
Programa Voa Brasil
O programa deve inicialmente beneficiar aposentados e pensionistas e tem como objetivo democratizar o acesso a passagens de avião. O governo ajudaria a gerenciar as passagens ociosas das companhias aéreas, sobretudo dos voos fora da alta temporada.
Os beneficiários terão acesso a um aplicativo e poderão comprar até duas passagens por ano, com direito a um acompanhante em cada trecho. Deverão escolher entre os destinos disponíveis no site e no aplicativo.
“Se [a pessoa] não voou nos últimos 12 meses, ela vai ter direito àquelas quatro passagens. Como é muita gente, vamos começar gradualmente. O primeiro corte seria os aposentados e pensionistas, que já daria um bom número de pessoas. Vamos testar como vai acontecer isso”, afirmou o ministro Márcio França.
A intenção é vender esses bilhetes mais baratos fora da alta temporada, em dois períodos – de fevereiro a junho e de agosto a novembro – quando tradicionalmente ocorre uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos. O valor total poderá ser financiado em 12 vezes.
Companhias Aéreas já Aderiram
A ideia é que hotéis também ofereçam descontos nos períodos de baixa temporada, para receber os turistas beneficiados pelo programa. Pelos cálculos do Ministério, serão oferecidas pelo menos 50 mil passagens por mês a R$ 200.
Além disso, o governo quer preparar os aeroportos para receber um fluxo maior de passageiros. A estimativa é de que o programa chegue a oferecer 1,5 milhão de bilhetes aéreos por mês.
Segundo o ministro, as companhias LATAM, GOL e Azul aderiram ao projeto.
“É bem possível que tenhamos uma grande procura de passagens, o que vai permitir que os voos saiam lotados. Ao permitir que os voos saiam lotados, você tem condição de ter mais voos e aí você preenche com os aeroportos regionais”, afirmou França.
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