O turismo nacional bateu um recorde de faturamento em 2024, atingindo R$ 207 bilhões, um aumento de 4,3% em relação a 2023, impulsionado pelo crescimento do crédito e maior demanda nos segmentos de transporte e alimentação, segundo a FecomercioSP. São Paulo liderou o crescimento com R$ 52,6 bilhões, enquanto o Rio Grande do Sul registrou queda de 12,5% devido às enchentes de maio.
O turismo nacional bateu novos recordes de faturamento, somando R$ 207 bilhões de reais em 2024, segundo a FecomercioSP. O total dá uma alta de 4,3% em comparação com o ano anterior.
Para a entidade, além da economia, o fator crédito também contribuiu para o crescimento do turismo, complementando os gastos familiares.
“Em 2024, houve um aumento real de 30% nas concessões de crédito em diversas modalidades, o que beneficiou diretamente o setor”, afirmou a FecomercioSP em comunicado.
São Paulo Lidera o Faturamento
Durante todo o ano de 2024, o turismo foi destaque em pelo menos 19 estados brasileiros, sendo São Paulo o principal deles. Por outro lado, o Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registraram queda.
- SP: mesmo com variação de 5,7%, representou 34% do total e um incremento de R$ 52,6 bilhões;
- BA: alta de 11,6% e faturamento de R$ 7,1 bilhões;
- RS: liderou o ranking dos “negativados”, com retração de 12,5%
- MT: queda de 6,3%
- MS: retração de 6,2%
Vale lembrar, no entanto, que o estado gaúcho passou por um momento delicado em maio, quando enfrentou o cenário catastrófico das enchentes que assolaram o sul do país. A FecomercioSP ainda acredita que com a desvalorização do real frente ao peso argentino, haverá um número maior de turistas do país vizinho aos estados do Sul, favorecendo a recuperação local.
Alta nos Transportes e Alimentação
Quando analisados os segmentos do turismo nacional, a maior variação foi registrada na locação de meios de transporte, que cresceu 10,7% e teve um faturamento de R$ 28 bilhões. Isso deve, principalmente pela maior demanda e também no aumento dos preços de aluguel de veículos, que subiram 16,9%, segundo o IBGE.
Outro segmento que puxou essa alta é o de alimentação, que teve uma alta de 8,4% e faturamento de R$ 32,2 bilhões. Hospedagens e alojamentos vem logo em seguida, com R$ 24,5 bilhões e 7,7% de crescimento, enquanto o transporte aéreo aparece em quarto, com R$ 52,2 bilhões, totalizando 3,5% de aumento.
Também houve crescimento em transporte aquaviário (5,9%); atividades culturais, recreativas e esportivas (5,5%); e agências de viagem, operadoras turísticas e outros serviços de turismo (1,7%).
“Esse crescimento foi motivado tanto pela demanda aquecida quanto pela inflação — com exceção do transporte aéreo, cujo preço médio dos bilhetes caiu 22,2% no acumulado do ano. No entanto, é importante destacar que faturamento não significa lucro. Custos operacionais, especialmente na aviação, são elevados e sujeitos a variações que podem impactar os resultados das companhias”, destacou a FecomercioSP.
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