De acordo com o Global Business Travel Forecast 2023, publicado na última quarta-feira, 10, pela CWT, plataforma de gerenciamento de viagens, e pela Global Business Travel Association (GBTA), prevê-se, para o desespero dos viajantes, que os preços das viagens continuem aumentando nos até o final de 2022 e ao longo de 2023.
Fatores como o aumento dos preços dos combustíveis, a escassez de funcionários e a inflação provavelmente serão os principais motivos para preços mais altos nos próximos 18 meses, de acordo com a Previsão Global de Viagens de Negócios de 2023.
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Passagens Aéreas
No geral, os preços devem subir 48,5% ainda em 2022 em relação a 2021, após dois anos de declínio acentuado. Mesmo com esse um aumento, os preços devem subir mais 8,4% em 2023.
Com a maioria dos países reabrindo as fronteiras, veremos uma parcela maior de reservas de passagens internacionais e um preço médio de passagem mais alto, apesar das incertezas causadas pela guerra na Ucrânia. Após dois anos de despesas mínimas ou nulas, os viajantes provavelmente estarão dispostos a gastar mais em passagens, especialmente porque a disponibilidade diminui devido à escassez de mão de obra.
Hotéis
Os preços dos hotéis caíram 13,3% em 2020 em relação a 2019 e mais 9,5% em 2021, no entanto, espera-se que eles subam 18,5% em 2022, seguidos por um aumento de 8,2% em 2023.
Os valores já ultrapassaram os níveis de 2019 em algumas áreas, como Europa, Oriente Médio, África e América do Norte. Espera-se que o aumento seja mundial até 2023.
Os aumentos nas tarifas de hotéis foram decorrência das viagens de lazer em 2021, mas as viagens a negócios também estão voltando aos poucos, impactando ainda mais os preços diárias dos hotéis.
Aluguel de Carros
Os preços mundiais de aluguel de carros caíram 2,5% em 2020 em relação a 2019, antes de subir 5,1% em 2021. Os preços devem aumentar 7,3% em 2022 e subir mais 6,8% em 2023.
A indústria automobilística continua com capacidade limitada e as agências de aluguel que reduziram o tamanho das frotas na pandemia ainda não se recuperaram totalmente, devido em parte à falta de componentes e à redução da fabricação mundial de automóveis.
Sabemos que enquanto houver demanda, os preços seguirão altos, até mesmo pelo fato mencionado no estudo, de muita gente ter ficado praticamente 2 anos sem viagens e hoje acabam não se importando de pagar mais caro por uma viagem.
E você, acredita em uma possibilidade de normalização dos preços ou enxerga essa alta como a nova realidade do viajante?
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