A China encerrou, depois de 3 anos, a quarentena obrigatória para viajantes internacionais. As regras incluíam isolamento de 21 dias para entrar no país, além de testes em massa. Mas apesar do alívio da politica “Covid Zero”, o país sofre uma explosão de casos da doença.
A exigência de quarentena foi abolida no último domingo, 8 de janeiro. Era o regime de restrições à Covid-19 mais rígido do mundo e começou a ser revogado em dezembro após vários protestos. De 21 dias em instalações do governo, a quarentena passou pra 5 dias e enfim foi extinta.
O país continua, no entanto, exigindo testes com resultado negativo de viajantes de todos os países.
Mas na última quarta-feira, dia 11 de janeiro, a China criou restrições de circulação para cidadãos sul-coreanos e japoneses. Suspendeu a isenção de visto de trânsito e a emissão de vistos de curto prazo para viajantes desses países com destino à China.
As medidas fazem parte de uma disputa diplomática – Japão e Coréia do Sul limitaram voos e estão exigindo testes de passageiros que vêm da China. Passageiros com resultado positivo são colocados em quarentena nesses países.
Novo Surto de Covid-19 na China
Mas não foram só Japão e Coréia que criaram restrições a passageiros vindos da China. Por causa da disseminação rápida do vírus, mais de 20 países estão exigindo testes negativos de Covid para pessoas que chegam do país. Países como Suécia, Portugal, Estados Unidos, Tailândia, Austrália, Canadá, Israel, Taiwan, Costa Rica, Índia, Catar, Gana e Marrocos já estão cobrando o teste.
A União Europeia recomendou que os estados-membros exijam o resultado negativo e que o uso de máscaras seja obrigatório nos voos com passagem pela China.
Depois do fim da quarentena, os chineses voltaram a comprar passagens para o exterior. A explosão do número de viagens fez os países começarem a cobrar o teste de quem está vindo da China
Governos citam preocupação com a transparência dos dados chineses sobre a doença e a Organização Mundial de Saúde levantou suspeitas de subnotificação nos números.
Três anos depois do anúncio da primeira morte por COVID-19, em 11 de janeiro de 2020, a China enfrenta o maior surto da variante Omicrom, com crematórios lotados, hospitais cheios e prateleiras de farmácias vazias. Mas o número oficial de mortos ainda é baixo.
Especialistas internacionais em saúde fizeram estimativas de pelo menos um milhão de mortes relacionadas à Covid em 2022 no país. Mas a China registrou pouco mais de 5.000 desde o início da pandemia. As autoridades de saúde reportaram em dezembro passado 5 mortes ou menos por dia. Calcula-se que até 248 milhões de pessoas tenham sido infectadas nesse novo surto.
O pais alega transparência nos dados.
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