As viagens a corporativas voltaram a todo o vapor no Brasil com o mês de outubro chegando a um faturamento de R$ 1,25 bilhão – 16,5 % acima do registrado no ano passado e 11% acima dos números do mesmo mês em 2019 (período pré-pandemia).
De acordo com a Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), responsável pelos dados, de janeiro a outubro o setor faturou mais de R$ 11,37 bilhões, valor que supera todo o ano de 2022 e se iguala a 2019. A projeção até o fim de 2023 é que esses números sejam ainda mais altos e quebrem um recorde histórico, e batam na casa dos R$ 13 bilhões.
Viagens Rodoviárias
O número de viagens corporativas pelas rodovias brasileiras também cresceu. Foram 25 mil transações no segmento rodoviário, alta de 155%. Já em faturamento, a alta foi de 283%, em comparação ao período pré-pandemia.
Muito disso está atrelado aos altos custos das viagens corporativas, que devem seguir em ritmo crescente até o fim do próximo ano, de acordo com o estudo “Previsão de Viagens Corporativas 2024”, publicado pela CWT e Global Business Travel Association. Entre os principais motivos estão o aumento de combustível, a escassez de mão de obra e os desafios da cadeia de suprimentos, juntamente com a alta demanda.
Preço dos Bilhetes Aéreos
O preço médio global dos bilhetes (ATP) de voos reservados como viagens corporativas foi 72% maior em 2022. Para este ano, a estimativa é de um aumento tímido e mais modesto, de 2,3%, e em 2024 de 1,8%.
A medida que as companhias aéreas das principais regiões de negócios pelo mundo, como Austrália e China, continuem a adicionar maior capacidade de rota internacional, o aumento deve ajudar a aliviar a pressão dos preços para estas regiões.
Tendências das Viagens Corporativas para 2024
Segundo o estudo, as principais prioridades das viagens corporativas são: custos (68%), segurança dos viajantes (54%), produtividade/ROI das viagens (39%) e sustentabilidade (39%). Os números mostram uma vertente crescente em investimentos de tecnologia e boas práticas ESG, além de estarem diretamente envolvidos com estes tipos de fornecedores.
Além disso, 67% dos gestores esperam que os orçamentos para viagens a trabalho aumentem (39%) ou permaneçam iguais (28%).
Ainda de acordo com o levantamento, para esses gestores, os riscos ganharão ainda mais atenção nesse sentido. Quase metade deles, cerca de 46%, acredita que o principal risco está no processo de reserva; 24% acreditam que o risco está nas reservas que não estão de acordo com as políticas de viagens; e 22% às emissões feitas NDC (New Distribution Capability).
Para acessar o estudo completo, clique neste link.
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