A variante ômicron segue causando tristes recordes pelo mundo. Desde o primeiro dia de 2022 são registrados mais de 2 milhões de casos por dia. Nesta sexta-feira, 7 de janeiro, o número chegou a 2,9 milhões de pessoas infectadas.
Os dados são do site Our World in Data, vinculado à Universidade de Oxford.
A OMS informou que as infecções por Covid-19 aumentaram 70% na semana passada alertou que a única saída para conter a disseminação da variante é ampliar a vacinação.
Ainda segundo a OMS, entre 27 de dezembro e 2 de janeiro houve 9,5 milhões de contágios em todo o mundo, quase o dobro dos recordes semanais anteriores. O número de óbitos caiu para quarta semana consecutiva, para 41 mil.
Europa Volta a Ser o Epicentro da Covid-19
Com a disseminação da variante ômicron, a Europa voltou a ser o epicentro da pandemia de covid-19 e concentrou mais da metade dos casos (5,3 milhões) e mortes (22 mil) mundiais.
O aumento de novos casos foi de 100% na América e de 65% na Europa. As mortes por covid-19 baixaram 18% e 6% nas duas regiões, respectivamente.
De acordo com a OMS, as mortes diminuíram 7% no sul da Ásia, mas os novos contágios aumentaram 78%.
Na África, onde a ômicron foi detectada pela primeira vez, as infecções subiram apenas 7%, o menor percentual, mas as mortes cresceram 22%.
Países Endurecem Medidas
Com tantos casos causados pela variante ômicron, vários países estão aumentando as restrições
Na Alemanha, o acesso aos restaurantes será limitado a pessoas totalmente vacinadas ou recuperadas, que deverão apresentar teste negativo para covid-19. Quem tomou dose de reforço será dispensado do teste.
O período de quarentena passará de 14 para 10 dias. E pode ser reduzido para 7 dias se não houver sintomas ou a pessoa apresentar teste negativo. Reuniões privadas de vacinados e recuperados continuarão liberadas apenas para 10 pessoas.
Dose de Reforço Será Exigida em Vários Países
Outros países vão considerar totalmente vacinadas apenas pessoas que tiverem tomado a dose de reforço.
Na ilha havaiana de Maui, por exemplo, restaurantes e academias de ginástica estão exigindo teste negativo ou prova da dose de reforço. Sem o teste ou a vacina, os clientes só podem ficar nos restaurantes em mesas do lado de fora. Segundo jornais locais, a medida deve se estender em breve às outras ilhas.
Para o CDC, Centro dos EUA de controle e prevenção de doenças, podem receber o reforço vacinados após 5 meses da segunda dose da Pfizer, 6 meses da Moderna e 2 meses da Johnson & Johnson.
A França também está exigindo a dose de reforço para turistas acima de 18 anos. Para ter acesso ao passe sanitário que permite entrada em vários estabelecimentos como restaurantes, o turista deve ter tomado o reforço de 5 a 7 meses depois das doses usuais da vacina. A medida deve entrar em vigor no próximo dia 15 de janeiro.
Na Holanda também, a partir de fevereiro o único certificado de vacinação aceito será o que já tiver a dose de reforço.
E você, o que acha dessas medidas?
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