A Azul anunciou acordo com arrendadores e credores que garantem R$ 825 milhões em financiamento imediato e renegociou 98% de suas obrigações, reduzindo a dívida em R$ 4,4 bilhões. A empresa fortalece sua posição financeira sem apoio governamental e planeja expandir a oferta de voos em 15% no final de 2024, visando um crescimento contínuo no setor aéreo global.
Após enfrentar desafios decorrentes de fatores externos, como a variação cambial e problemas na cadeia de suprimentos da aviação, a empresa assinou acordos importantes com arrendadores de aeronaves e detentores de dívidas. Esses acordos visam reforçar a posição financeira da companhia e permitir sua expansão futura.
Negociações e Financiamento
Na última segunda-feira (28), a Azul anunciou a conclusão de acordos com arrendadores e detentores de títulos (bondholders), assegurando R$ 825 milhões em financiamento imediato. Além disso, a empresa espera receber mais R$ 1,4 bilhão após concluir documentações, e outros R$ 550 milhões com o cumprimento de outras condições já em negociação. Com isso, a companhia avança, com êxito e de forma clara e amigável, o processo de fortalecimento de seu balanço e caixa.
“Este anúncio reflete o relacionamento e a confiança que nossos parceiros depositam em nós há mais de 15 anos, demonstrando a crença em nosso modelo de negócio e na capacidade de geração de caixa de nossa empresa. Com isso, estamos convictos que seguiremos nosso ritmo de expansão para o futuro”, destaca John Rodgerson, CEO da Azul.
A Azul também renegociou 98% de suas obrigações com arrendadores e fabricantes de aeronaves, resultando em uma redução de dívida de cerca de R$ 3 bilhões. Somado ao financiamento adicional garantido, a empresa espera reduzir seu passivo em mais de R$ 4,4 bilhões. Além disso, a empresa garante o recebimento de financiamento adicional de R$ 2,2 bilhões e pavimenta caminho para mais R$ 550 milhões. Em conjunto, essas negociações permitem à Azul aumentar a liquidez e fortalecer sua posição no mercado global de aviação.
“A Azul foi uma das únicas companhias aéreas do mundo que não recebeu aporte governamental direto nos últimos anos, nem buscou o caminho da recuperação judicial para sanar suas dívidas. Pelo contrário, sempre optou por negociações amigáveis com resultados benéficos para todos os envolvidos. Graças a confiança e o respeito que adquirimos com o mercado, continuaremos sendo uma das empresas aéreas mais fortes e com maior crescimento na aviação mundial”, conclui o executivo.
A Azul, que receberá ainda este ano oito aeronaves, deverá aumentar sua oferta em 15% no último trimestre de 2024. Para a alta temporada de verão, entre 16 de dezembro e 2 de fevereiro, a companhia ofertará 3.048 voos extras. Ao todo, a Azul terá 43,3 mil voos na temporada, incluindo novos voos internacionais.
Com informações da Imprensa Azul.
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