A Azul anunciou ontem que passará por uma reformulação em seu serviço de bordo de todas as rotas operadas pela companhia, pelo menos temporariamente – e já está valendo desde o último fim de semana.
Em voos curtos, com menos de 45 minutos, não haverá mais serviço de bordo, sendo oferecido apenas água aos passageiros. Nos demais voos, os snacks serão limitados a um salgadinho por cliente, mantendo a escolha de bebidas e água, suco e refrigerante.
Segundo a companhia, a restrição se deve a problemas de abastecimento com fornecedores e, apesar de temporária, não foi anunciada uma data para normalização do serviço.
Em nota, a companhia informou que devido a desafios no abastecimento, o serviço de snacks seguirá sendo oferecido, momentaneamente, com cardápio adaptado. A companhia reitera seu compromisso com a excelência no atendimento e assim que possível deve retomar a normalização da distribuição.
Contraste com Proposta Anterior
A mudança no serviço de bordo da Azul vai contra ao que era prestado anteriormente pela companhia, que se destacava pela variedade de snacks disponíveis gratuitamente durante os voos.
No entanto, já há algum tempo, o serviço de bordo em rotas mais curtas era visto como um benefício um tanto desproporcional à duração do voo.
Decisão Vem em Momento Difícil para a Companhia
A nova medida certamente vai fortalecer a imagem de que a companhia tem passado por uma crise financeira nos últimos tempos.
Há alguns dias, a Bloomberg noticiou especulações de que a Azul estaria considerando a oferta de ações ou abrir uma recuperação judicial nos EUA, conhecida como Chapter 11 – assim como fez a GOL anteriormente – enquanto luta para cumprir obrigações de dívida.
Os boatos do mercado obrigaram John Rodgerson, o presidente da companhia, a se manifestar para acalmar os ânimos.
“Não temos uma empresa aérea quebrada. Temos uma empresa aérea super saudável, que vai negociar com seus parceiros. Não é nosso plano. Não é meu plano, não é o plano dos parceiros (o Chapter 11)”, afirmou ele em entrevista à Reuters.
Com informações dos portais Infomoney e Reuters.
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