Nas próximas semanas o governo brasileiro deve lançar um novo programa que permite a compra de passagens aéreas mais baratas, o Voa Brasil. Embora ainda em desenvolvimento, porém já divulgado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, o objetivo do programa é vender 12 milhões de passagens aéreas por ano com preço fixo de R$ 200 reais o trecho, dentro do território brasileiro.
Antes de se empolgar com a notícia, saiba que existem alguns requisitos para se ter acesso a esses bilhetes do Voa Brasil: o primeiro, e o mais importante, é que apenas algumas pessoas terão direito às emissões e segundo que as passagens serão válidas para períodos de menor procura, ou seja, fora da alta temporada.
França afirma que não haverá nenhum tipo de subsídio do governo para o programa, ele apenas entrará com a organização e o banco que irá intermediar os pagamentos, que será a Caixa ou Banco do Brasil.
O ministro explica que a ideia surgiu pois nos meses de baixa temporada, os aviões estavam decolando com 21% a menos da ocupação total, então a ideia é usar essa ociosidade para dar oportunidade a quem não teria a oportunidade de comprar uma passagem na tarifa normal.
Quem Terá Direito
Servidores públicos municipais, estaduais e federais, aposentados, pensionistas e estudantes que tenham Fies e com salário mensal de até R$ 6.800 serão beneficiados pelo programa Voa Brasil
Como Será Feita a Emissão
Dentro do site das companhias aéreas, haverá um espaço destinado ao Voa Brasil, onde o viajante que já terá seu CPF vinculado ao programa, poderá realizar sua pesquisa e compra da passagem. De acordo com o ministro, as companhias aéreas deverão ter um espaço em seus programas de fidelidade com as informações necessárias, para que as emissões possam ser feitas.
A previsão é que o programa tenha inicio no segundo semestre deste ano, utilizando 5% da ocupação dos aviões, no próximo semestre 10% e assim sucessivamente. O ministro disse que com o programa, o preço das passagens normais terão tendência a queda, pois as companhias terão mais passageiros em seus voos, diminuindo os custos operacionais. Será?
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