Viajar do Brasil ao Panamá ficou mais fácil, pois o país eliminou a exigência da vacina contra febre amarela para turistas brasileiros. A medida busca estimular o turismo e vale para áreas urbanas, com exceção de regiões de risco.
A vacina contra febre amarela no Panamá deixou de ser obrigatória para viajantes vindos do Brasil. A decisão, anunciada pela Autoridade de Turismo do país e pela Promtur Panamá, foi tomada com base em uma resolução do Ministério da Saúde panamenho (Minsa).
Segundo o Departamento de Epidemiologia do país, o risco de transmissão da febre amarela em áreas urbanas é considerado muito baixo, o que motivou a mudança. A medida visa incentivar o turismo no Panamá e facilitar a entrada de brasileiros, que representam um importante mercado para o país, dado o número de voos que a Copa Airlines opera no Brasil.
Vacina Segue Recomendada em Áreas de Risco
Embora a apresentação do certificado de vacinação Panamá não seja mais necessária na chegada ao país, as autoridades continuam recomendando a imunização para quem pretende visitar áreas de risco da febre amarela, como as regiões de Darién, Guna Yala e Panamá Este.
A obrigatoriedade da vacina estava em vigor desde 2016 e era exigida de todos os passageiros vindos de países com circulação do vírus, como o Brasil, para prevenir a disseminação da doença.
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Outros Países Ainda Exigem o Certificado
Mesmo com a flexibilização no Panamá, o certificado internacional de vacina contra febre amarela continua sendo exigido por 47 países ao redor do mundo. Entre eles estão destinos bastante procurados por brasileiros.
Na América do Sul, seguem com a exigência países como:
Argentina
Bolívia
Colômbia
Paraguai
Peru
Venezuela
Guiana Francesa
Suriname
Na América Central e Caribe:
Bahamas
Belize
Costa Rica
El Salvador
Guatemala
Honduras
Nicarágua.
Na Ásia, a vacina é obrigatória para viajar à Índia, Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia. Já na Oceania, Fiji e Austrália mantêm a exigência.
Na África, diversos países continuam solicitando o documento. A lista completa pode ser consultada no site da ANVISA.
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