Sim, a guerra da Rússia com a Ucrânia vai acabar afetando suas viagens. As companhias aéreas brasileiras devem aumentar em breve os preços das passagens no Brasil, por causa do aumento nos custos com querosene de aviação.
Com a alta dos preços do petróleo no mercado internacional, o querosene de aviação também está disparando. As companhias aéreas brasileiras estimam também um adiamento na oferta de novas rotas.
A Latam já confirmou aumento das passagens, mas não afirmou quando isso acontecerá. Informou por nota que:
“Permanece atenta à evolução da guerra na Ucrânia, que impacta diretamente no preço do petróleo para realizar ajustes em seus voos e projeções, se necessário” e que “é inegável o impacto nos custos das companhias aéreas em função da alta do preço do QAV”.
A Gol informou que deve se pronunciar depois da divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2021, na próxima segunda-feira dia 14 de março. Destacou que deve seguir a posição da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A associação divulgou um relatório informando que a alta dos preços do petróleo pode prejudicar a recuperação do setor de aviação e inviabilizar as rotas regionais.
A Azul disse em relatório que embora o valor do barril de petróleo fosse um pouco maior há 14 anos, a situação atual é muito pior, pois naquela época o dólar estava muito abaixo dos atuais R$ 5 e era cotado abaixo de R$ 2. A companhia informou ainda que esses números têm impacto direto no setor de aviação, em especial as empresas brasileiras que têm diversos custos em dólar e um dos combustíveis mais caros do mundo.
“A continuidade desse cenário poderá adiar uma retomada mais vigorosa da oferta de voos no País, assim como a inclusão de novas cidades, rotas e frequências entre aeroportos que já contam com serviço aéreo”, acrescenta a Azul.
Posicionamento Oficial da Associação Brasileira das Empresas Aéreas
Segundo a Abear, o combustível corresponde a mais de um terço dos custos do setor, que tem mais de 50% do preço indexado ao dólar. Diante desse cenário, a associação informa que o consequente encarecimento do QAV nos curto e médio prazos poderá frear a retomada da operação aérea, o atendimento logístico a serviços essenciais e inviabilizar rotas com custos mais altos, incluindo o foco na expansão de mercados regionais.
A Abear acrescenta em nota que o setor acumula prejuízo de R$ 37,4 bilhões de 2016 até o terceiro trimestre de 2021, impactando também o transporte de cargas e toda a cadeia produtiva do turismo. E defende medidas emergenciais de contenção de preços que possam ser tomadas durante a vigência do conflito incluam o QAV, amenizando dessa forma a crise do setor.
Veja a íntegra da nota da ABEAR neste link.
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