Dando sequência à série Compartilhando Emissões aqui no Pontos pra Voar, iremos, no post de hoje, falar sobre uma emissão que realizei com milhas para uma viagem para a Dinamarca (Copenhague, com conexão em Londres) nas férias de julho do próximo ano, por 197,5 mil avios em classe executiva, voando com a British Airways e utilizando milhas do programa Executive Club.
Aqui você encontra:
Introdução
Em primeiro lugar, gostaria de relembrar que nessa série eu e os demais editores do Pontos pra Voar (e você, nosso leitor, também pode contribuir, tal como já ocorreu em outros posts desta série) iremos compartilhar emissões, tanto para voos já realizados, como voos futuros que, nas condições atuais dos programas, são vantajosas.
A ideia central desta série de posts é mostrar para você leitor que é possível voar para diversos lugares do mundo, utilizando-se as milhas acumuladas nos programas nacionais e internacionais que nós, brasileiros, temos acesso morando aqui no Brasil.
Mais do que isso, tentaremos mostrar como realizar as pesquisas de disponibilidade e as melhores opções que os diversos programas nos oferecem, apontando os prós e contras, e possibilitando que você escolha a melhor opção para os seus interesses.
Mapa da rota da viagem – Fonte: Great Circle Mapper
Até porque a melhor opção para o editor nem sempre será para o leitor, devendo ser respeitadas as particularidades de cada caso.
Assim, hoje falaremos sobre uma emissão que realizei com milhas para uma viagem para a Dinamarca (Copenhague, com conexão em Londres) nas férias de julho do próximo ano, por 197,5 mil avios em classe executiva, voando com a British Airways e utilizando milhas do programa Executive Club.
Segue o comprovante das emissões dos voos enviado por e-mail pelo programa Executive Club da British para os voos em classe executiva do Brasil para a Dinamarca (CPH):
A Pesquisa de Disponibilidade e as Opções de Emissões
A pesquisa de disponibilidade para voos da British Airways é feita diretamente no site do programa, ou, caso sejam utilizados avios da sua conta do programa Iberia Plus (e não os da conta do programa Executive Club, da própria British, que, inclusive, permite o envio entre contas pela ferramenta “combine my avios”), diretamente pelo site do programa da Iberia.
Lembro, ainda, que caso seja utilizado o site do programa Executive Club para emissão ele não permite a pesquisa de voos saindo do Brasil em um primeiro momento.
Você deverá simular uma emissão envolvendo dois outros países que não o Brasil (por exemplo, de um voo entre Dubai e Londres), para, posteriormente, em um segundo momento, alterar o aeroporto de saída para o de Guarulhos, sendo daí sim possível a pesquisa em voos saindo do Brasil.
No presente caso, a emissão foi feita diretamente pelo site do programa sem intercorrências.
Assim, para uma pessoa, foram utilizados 197,5k avios e mais 107,20 dólares de taxas, lembrando que a emissão foi feita antes da alteração da tarifação em voos saindo do Brasil, como foi noticiado neste post.
A partir do destino escolhido (Dinamarca, CPH – Copenhague), e considerando uma viagem em classe executiva para um passageiro (a emissão que fiz para a minha esposa e filho em premium economy já foi compartilhada aqui), utilizando-se milhas do programa Executive Club, teria as opções que falarei a seguir.
Opção Escolhida e os Motivos da Viagem
O primeiro grande atrativo é a boa tarifação cobrada pelo programa Executive Club à época da emissão (apenas 75k avios, emissão feita em baixa temporada – off peak, ou 90k avios se feita em alta temporada – peak, considerando o trecho até Londres, apenas). Atualmente, para chegar nesta tarifação, é necessário pagamento de uma taxa adicional cobrada pelo programa.
Atualmente, é muito difícil encontrar voos para a Europa, ainda mais um período de férias com uma tarifação baixa.
Mesmo considerando o deságio que o programa Esfera e Livelo impõem nas transferências para a Iberia (2×1), considero a quantidade pontos cobrada na emissão boa (mesmo sem considerar que, no meu caso, estes avios foram transferidos ainda na época em que não havia deságio).
Vejam que o programa AAdvantage cobraria para o mesmo voo 87,5k milhas o trecho, e o programa Miles&Go da TAP 120k, o que demonstra que a tarifação cobrada é boa frente aos demais programas com tabela fixa, e ainda mais frente aos com tabela dinâmica.
Então, foi decisivo na escolha o fato de haver disponibilidade e a boa tarifação cobrada.
Quanto aos motivos da viagem, trata-se de uma viagem à Europa (países nórdicos), cujo objetivo é, juntamente com a minha família, nas férias de julho, conhecer esta região da Europa (inclusive, se possível, a Suécia, Noruega e Finlândia).
Como já havia dito anteriormente, tenho por costume programar com bastante antecedência as viagens da nossa família, o que facilita, sobremaneira, na disponibilidade de assentos. Afinal, nem todos conseguem programar uma viagem com 10 ou até mesmo 11 meses de antecedência.
Neste caso, a emissão foi feita cerca de 11 meses de antecedência.
Neste ponto foi decisivo conhecer o programa e já saber de antemão se o período da viagem era tarifado em alta ou baixa temporada, embora, em razão do calendário escolar, o voo de volta tenha sido em alta temporada.
Aeronaves, Cabines, Lounges e Hotéis
Nos trechos longos de ida e volta, a empresa britânica, saindo de Guarulhos, vem utilizando um Airbus A350-1000, com a classe executiva com a configuração 1-2-1, equipado com as Club Suites (a semelhança com o nome das Qsuites não é por acaso, já que se trata de uma cabine privativa, também com portas), chamada pela cia de Club World.
Os A351 que fazem a rota tem capacidade total para 331 passageiros (56 passageiros na classe executiva, 56 na premium economy e 219 passageiros na classe econômica).
A cabine, em recentes avaliações, figura entre as melhores do mundo em classe executiva. Você pode conferir todos os detalhes desta linda cabine na foto e mapa de configuração dos assentos abaixo:
Foto do lindo assento da Club Suite da BA no A350-1000.
Já no trecho de Londres para Copenhague a cia vem utilizando um A320Neo, com a classe executiva na configuração 3-3 (assento do meio bloqueado) e capacidade total para 180 passageiros.
Em razão do status Emerald na aliança Oneworld, além de estar voando em classe executiva, eu poderei acessar o lounge da própria British no aeroporto de Londres (LHR), e no lounge conveniado à cia, na volta, em Copenhague.
Quanto aos lounges em Guarulhos, considerando que os voos da British partem do Terminal 3, será possível acessar, via Dragon Pass, ainda que com limitação, a sala da LATAM, além do lounge da American Airlines e da própria LATAM com um convidado em razão do status na aliança.
Por fim, em relação aos hotéis, terei que buscar alternativas via hotéis.com e Hilton Honnors, considerando o meu status Gold nos programas, diante da falta e das limitadas opções com os programas World of Hyatt e ALL.
Emissões de Passagens com Milhas
Caso você esteja planejando fazer emissões de passagens para voar com pontos de qualquer programa de fidelidade e não quer perder tempo no telefone com a central de atendimento, nossa parceira Wanderlust pode fazer esse trabalho para você.
Para tanto, você precisa apenas enviar um email para viagens@wanderlustconcierge.com.br com as datas que você pretende viajar, o número de passageiros e um telefone para contato, que na sequência o time entrará em contato.
As emissões custam a partir de R$ 300 para o primeiro passageiro por trecho (independente de ser uma viagem de ida ou ida e volta). Demais passageiros no mesmo localizador têm o custo de R$ 200 por pessoa.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, estamos dando continuidade a uma série em que nós, editores do site, buscaremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados, mas que estão na nossa lista) que, mantidas as condições atuais, são vantajosas.
Neste post falamos sobre uma emissão que realizei com milhas para uma para a Dinamarca (Copenhague, com conexão em Londres) nas férias de julho do próximo ano, por 197,5 mil avios em classe executiva, voando com a British Airways e utilizando milhas do programa Executive Club.
Assim, mostrei qual a opção que utilizei para fazer a emissão rumo à Copenhague (e demais países nórdicos) em classe executiva, e os motivos que me levaram a escolher esta opção, notadamente a questão envolvendo a boa tarifação e disponibilidade do programa Executive Club da British.
Além disso, reitero o convite ao leitor deste site a compartilhar suas emissões conosco. Para tanto, peço que envie um email descrevendo, resumidamente, a sua experiência e os detalhes da sua emissão para o seguinte endereço: info@pontospravoar.com.
E você, leitor, já utilizou o programa Executive Club para emitir voos para a Europa em classe executiva com a British? Compartilhe abaixo, nos comentários.
Para Saber Mais
Veja mais sobre a série Compartilhando Emissões aqui.
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