O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) acaba de lançar a campanha Assédio Não Decola, reforçando o compromisso e a preocupação com ambientes mais seguros, respeitosos e com equidade de gênero no setor aéreo. A cartilha foi apresentada na última semana, no Aeroporto Internacional de Brasília, em parceria com a ANAC.
Campanha “Assédio Não Decola”
A campanha realizada pelo Ministério de Portos e Aeroportos em parceria com a ANAC, intitulada “Assédio não decola”, conta com um guia com 26 páginas e linguagem acessível, oferecendo orientações claras para empresas, profissionais da aviação, entidades do setor e passageiros.
O material detalha como reconhecer situações de assédio e importunação sexual, além de apresentar medidas preventivas, canais de denúncia e formas de acolhimento às vítimas. A proposta é engajar todos os envolvidos na construção de uma cultura de respeito, segurança e igualdade no ambiente aeroportuário.
Campanha Ganha Alcance Nacional
O ministro Silvio Costa Filho anunciou que a campanha “Assédio não decola” será levada a todos os aeroportos do país. Segundo ele, a iniciativa é pedagógica e tem como objetivo proteger colaboradoras e passageiras, promovendo espaços mais seguros e inclusivos.
Ele também destacou a aviação como motor de desenvolvimento econômico e afirmou que o maior programa social é o emprego, reforçando o empenho da pasta em gerar oportunidades e reduzir desigualdades.
O secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, expressou entusiasmo com a campanha, destacando a importância de criar ambientes profissionais que respeitem as identidades das mulheres e incentivem sua presença em cargos de liderança.
“Vamos levar essa campanha para todos os aeroportos, para todas as companhias aéreas e associações do setor”, afirmou.
Manifesto: He for She
Durante o evento, o MPor assinou adesão ao manifesto “He for She”, da ONU Mulheres, conclamando lideranças masculinas a atuarem ativamente pela igualdade de gênero e contra a violência estrutural. A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, reforçou a urgência de transformar estruturas marcadas por machismo e opressões.
“Assédio não decola tem que estar presente, tem que estar na boca de todo o povo brasileiro, começando pelas crianças e adolescentes”, declarou.
A cerimônia também apresentou um estudo da ANAC com a Universidade de Brasília, mapeando os desafios enfrentados por mulheres na aviação civil. Ao final, oito profissionais foram homenageadas por sua atuação e contribuição para a equidade de gênero no setor.
Com o lançamento do guia e da campanha “Assédio não decola”, o governo sinaliza um avanço importante na promoção de ambientes mais seguros e igualitários na aviação. A cartilha é um instrumento de conscientização e ação coletiva, útil para empresas, passageiros e trabalhadoras do setor. Fique atento: combater o assédio é um dever de todos.
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