O Banco do Brasil lançou uma nova funcionalidade que permite aos clientes realizarem transferências via Pix utilizando o limite do cartão de crédito.
Como Funciona o Pix Ourocard
O Pix Ourocard está disponível para pessoas físicas que possuem cartões emitidos pelo banco, oferecendo uma nova forma de financiar o pagamento instantâneo.
Com essa modalidade, o valor do Pix é debitado do limite do cartão de crédito e incluído na fatura mensal, junto com outras compras feitas pelo cliente. Para utilizar a função, basta selecionar a opção “cartão” no momento de realizar a transferência pelo aplicativo do banco.
Além disso, a nova modalidade permite ao cliente aproveitar a flexibilidade do crédito e os prazos estendidos do cartão, sem abrir mão da forma de pagamento instantâneo através do Pix.
Os juros cobrados na operação partem de 2,98% ao mês, o que representa uma alternativa de financiamento prática para quem precisa realizar transferências.
A gerente executiva de Meios de Pagamento do BB, Keka Ferrari, comentou sobre a integração do Pix com o limite do cartão de crédito:
“Com o Pix podendo ser debitado no cartão, unimos essas vantagens à velocidade e simplicidade do Pix, proporcionando ao cliente uma nova maneira de usar seu limite de crédito com praticidade e controle”.
Além disso, a gerente também destacou a evolução proporcionada pelo Pix ao sistema financeiro brasileiro.
“O Pix já revolucionou a forma como os brasileiros fazem pagamentos, e agora, com a integração ao cartão de crédito, oferecemos ainda mais flexibilidade para o cliente”, complementou.
Ampliação da Funcionalidade para Pessoas Jurídicas
Atualmente disponível apenas para pessoas físicas, o BB pretende estender essa funcionalidade para clientes pessoas jurídicas em breve. Com isso, será possível beneficiar empresas também nesta modalidade de pagamento.
Benefícios e Riscos da Nova Funcionalidade
O pagamento via Pix com limite do cartão de crédito torna-se um modalidade interessante para ampliar os limites de conta. Entretanto, é importante considerar que o uso do crédito envolve a cobrança de juros a partir de 2,98% ao mês. Isso, ao final, pode representar um custo significativo dependendo do valor transferido. Além disso, pode representar um fator adicional para maior dificuldade de planejamento financeiro e, consequente, endividamento.
O Banco Central permite a cobrança de tarifas quando o Pix envolve crédito, mas não sobre as transferências feitas entre pessoas físicas sem crédito envolvido. Esse modelo está se tornando uma forma de os bancos aumentarem a rentabilidade do sistema de pagamentos instantâneos, sem comprometer a gratuidade do Pix convencional.
Com informações do InfoMoney.
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