A Azul Linhas Aéreas e a LATAM Airlines anunciaram ao mercado o fim do acordo de codeshare existente entre elas.
A LATAM justificou a decisão pelo aumento gradativo da procura por viagens dentro do Brasil com o avanço do processo de vacinação.
Vejam o que disse a LATAM:
“Frente a este cenário, o acordo passa a ter menos relevância, uma vez que as malhas aéreas se recompõem e alcançam níveis próximos do período pré-pandemia, possibilitando assim que as empresas tenham melhores condições para voltarem a vender seus próprios voos”, informou a empresa em um comunicado para a imprensa.
“A dissolução deste acordo está alinhada entre ambas as empresas e não trará qualquer impacto aos passageiros”, informou a Latam.
“Já estamos operando todos os destinos que operávamos na pré-pandemia a partir do aeroporto internacional de Guarulhos e estamos voltando com algumas rotas a partir de Congonhas. Adicionalmente, temos programado novos destinos que lançaremos em breve.
Em maio, iremos operar 250 voos diários e para julho programamos operar em torno de 400 voos diários”, comentou Jerome Cadier, CEO da Latam. “No mercado internacional, seguimos confiantes na abertura das fronteiras com o processo avançado de imunização tanto nos EUA quanto na Europa”, complementa Cadier.
Por outro lado, a Azul acredita que um movimento de consolidação é uma tendência do setor no pós-pandemia e que ela está em uma posição forte para conduzir um processo nesse sentido.
A empresa anunciou a contratação de consultores e disse que está estudando ativamente as oportunidades de consolidação da indústria.
Vejam o que disse a Azul:
“O codeshare com a LATAM foi uma alternativa em nossa resposta à pandemia. Também percebemos que a consolidação da indústria seria importante para a recuperação pós-pandemia e a Azul é parte fundamental em iniciativas desse tipo. No fim do primeiro trimestre desse ano, contratamos consultores financeiros e estamos estudando ativamente oportunidades de consolidação. Acreditamos que o encerramento do codeshare pela LATAM seja uma reação ao processo de consolidação”. diz John Rodgerson, CEO da Azul.
“A Azul está emergindo desta crise em uma posição de liderança em termos de liquidez, recuperação de malha e vantagens competitivas. Nossos planos não mudaram e estou confiante de que estamos na melhor posição para buscar alternativas estratégicas neste momento”, afirma Rodgerson.
Tome Nota
À primeira vista, podemos entender essa decisão apenas como um acordo malsucedido ou que atingiu seu objetivo temporariamente, durante a fase mais crítica da pandemia, mas se exauriu.
Entretanto, rapidamente surgiram rumores no mercado financeiro, com base no movimento de consolidação citado pela Azul, de que ela estaria negociando com os credores do grupo Latam Airlines, que está em recuperação judicial, a compra da subsidiária brasileira.
Vale destacar que esses rumores são antigos, mas agora isso acontece em um momento totalmente diferente, já que a Azul, que era a terceira maior empresa aérea do Brasil, assumiu durante a pandemia a liderança das operações da malha doméstica, com 37,5% de participação no mercado, com a GOL em segundo com 29,9% e a Latam na terceira posição com 27%.
No ano passado, quando o acordo de codeshare foi anunciado, com a LATAM já em recuperação judicial, chegou a circular no mercado a notícia de que a Azul teria interesse na aquisição da LATAM.
E agora, será que vai? O que vocês acham?
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