O governo decidiu prorrogar por dois anos o prazo para lançar uma nova licitação para a gestão do Aeroporto Internacional Tom Jobim, também conhecido como Galeão, no Rio de Janeiro. O prazo é válido a partir de 12 de agosto e é resultado da devolução feita por parte da concessionária, Changi, acontecida durante a pandemia.
A administração privada assumiu 51% em 2013, tendo a empresa privada de Cingapura, Changi, tendo ficado responsável por tal tarefa. A empresa já administra mais de 50 aeroportos em 20 países ao redor do mundo, tendo se comprometido a fazer reformas e melhorias no Galeão em um montante próximo à R$2 bilhões. Os 49% restantes da gestão continuaram sob responsabilidade da Infraero.
Com todos os desafios ocasionados pela pandemia, a Changi comunicou à ANAC a sua intenção em devolver a gestão do Galeão, causado especialmente pelos baixos números de passageiros que passavam pelo local. A empresa se mantém responsável por administrar até a seleção de um novo concessionário.
Desde 2023, diversas medidas foram tomadas para que o Galeão voltasse a atrair o interesse das companhias aéreas e passageiros que passem pelos aeroportos do Rio de Janeiro. Uma das ações foi a limitação da capacidade de viajantes utilizando o Santos Dumont, o que fez os números do Aeroporto Internacional Tom Jobim serem impulsionados, tendo uma atual previsão de encerrar 2024 com 14,2 milhões de passageiros, número 80% maior que o ano anterior.
Com esse aumento da demanda, a Changi decidiu voltar atrás na decisão e manifestar seu interesse em continuar mantendo a concessão. Apesar do adiamento da nova licitação, o governo federal ainda não bateu o martelo pela definição de continuidade do atual contrato ou se a interessada precisará passar por todo o processo novamente.
Com informações da Agência Brasil
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