Notícia extremamente relevante para a aviação brasileira. Depois de muitos boatos sobre uma possível fusão entre duas das mais importantes companhias aéreas brasileiras, a Azul e a GOL, tivemos ontem (23) o anúncio oficial do acordo de codeshare entre as duas. Seria esse um teste para uma possível fusão mais a frente?
O termo codeshare é utilizado para um tipo de parceria entre duas ou mais empresas quando elas decidem operar o mesmo voo. Ou seja, você faz a compra em uma das companhias e, ao chegar no aeroporto, o voo será operado por outra.
Essa é uma tática bastante comum no mercado de aviação, frequentemente utilizada entre companhias de uma mesma aliança ou que não competem diretamente entre si. Por isso o acordo entre duas das três maiores empresas nacionais é uma notícia bastante significativa. No entanto, elas ressaltaram que esse acordo não valerá para rotas que sejam operadas pelas duas.
“Esse acordo vai trazer enormes benefícios para os nossos clientes. Ambas as companhias têm uma história de desenvolvimento da aviação no Brasil, focadas na excelência no atendimento ao cliente. Com a malha altamente conectada da Azul servindo a maioria das cidades no Brasil e a forte presença da GOL nos principais mercados brasileiros, nossas ofertas complementares vão oferecer aos clientes a mais ampla gama de opções de viagem”, afirmou Abhi Shah, presidente da Azul.
“A GOL e a Azul sempre estiveram comprometidas em expandir o mercado de aviação brasileiro. Este acordo de codeshare vai proporcionar aos clientes acesso a ainda mais opções para viajar pelo nosso país. A GOL já oferece mais de 60 acordos comerciais diferentes com muitas companhias aéreas parceiras globais e estamos ansiosos para expandir esse benefício dentro do Brasil também”, comentou Celso Ferrer, CEO da GOL.
Check in, Remarcações e Despacho de Bagagem
Tome Nota
Bomba no mercado nacional! Ainda que o acordo seja apenas para rotas não operadas pelas duas empresas, essa é uma parceria no mínimo inusitada e que aumentam os rumores de uma possível fusão. Lógico que ainda precisamos aguardar as cenas dos próximos capítulos, mas precisamos ficar atentos.
Um dos principais impactos para acompanharmos é em relação à uma possível alteração nos preços das tarifas (pagantes ou resgates com milhas), que podem subir com uma “menor concorrência”. Dando certo esse acordo, é de se esperar que veremos menos anúncios de novas rotas a serem operadas por uma das empresas se a outra já está cobrindo aquele trecho.
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