A exigência de visto para cidadãos dos EUA, Canadá e Austrália voltou a valer em abril de 2025 e já impacta o número de visitantes destes países que têm o Brasil como destino. A medida inverteu a tendência de crescimento registrada no início do ano.
A retomada da exigência de visto para o Brasil causou impacto direto no fluxo de turistas americanos, canadenses e australianos, especialmente entre abril e junho de 2025. Após um início de ano promissor, o número de visitantes caiu no segundo trimestre.
Entre janeiro e março, o país havia recebido 320,2 mil turistas desses três países, 25% a mais que no mesmo período de 2024. Já no segundo trimestre, o número caiu para 176,4 mil, levemente abaixo dos 177,5 mil registrados no mesmo período do ano anterior.
Apesar da queda pontual, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, afirma que o turismo internacional no Brasil vive um momento positivo.
“Estamos batendo recordes tanto na entrada de turistas quanto na arrecadação com o setor”, declarou.
Freixo também defendeu a retomada do visto para o Brasil como uma questão de diplomacia e reciprocidade, alegando que a exigência fortalece a imagem do país no cenário global.
“Hoje somos o país da democracia, da soberania e da hospitalidade”, afirmou.
Em 2024, o Brasil arrecadou US$ 7,3 bilhões com turistas internacionais. A expectativa é ultrapassar a marca de 8 milhões de visitantes estrangeiros ainda em 2025 – um crescimento de 48% em relação ao ano anterior.
Ainda que o recuo dos turistas de alto poder aquisitivo, como os norte-americanos e canadenses, gere preocupação, a Embratur aposta na diversificação de mercados emissores. O desafio agora está em manter o equilíbrio entre impacto da política de vistos, diplomacia e competitividade turística.
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