A VOEPASS Linhas Aéreas enfrenta uma crise financeira com dívidas superiores a R$ 215 milhões e busca reestruturação financeira para evitar a devolução de aeronaves e garantir a continuidade de suas operações. A empresa alega que a parceria com a LATAM Airlines agravou sua situação e cobra R$ 35 milhões da companhia, enquanto negocia com credores para manter os pagamentos em dia e evitar um pedido de recuperação judicial.
A VOEPASS Linhas Aéreas acumula mais de R$ 215 milhões em dívidas e busca reestruturação financeira para manter suas operações. A empresa alega que a parceria com a LATAM Airlines contribuiu para sua crise financeira e cobra cerca de R$ 35 milhões da companhia aérea.
No início deste mês, a VOEPASS entrou com um pedido de tutela preparatória na Vara Regional Empresarial de Ribeirão Preto (SP). O objetivo é impedir a devolução forçada de aeronaves, cujo pagamento de arrendamento somava US$ 18 milhões com vencimento recente. Segundo o comunicado da empresa, a medida é essencial para preservar seus serviços, garantir os salários dos colaboradores e assegurar a continuidade da aviação regional no Brasil.
Além disso, a VOEPASS declarou que os custos com aeronaves não operadas e contratos não cumpridos agravaram sua situação financeira. A companhia afirmou que as negociações com credores, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, continuam em andamento, destacando que a prioridade é manter em dia os pagamentos relativos aos serviços prestados após a abertura do processo de reestruturação.
A LATAM Airlines, por sua vez, optou por não se pronunciar sobre a cobrança, embora acompanhe os desdobramentos do processo judicial. Segundo a VOEPASS, a parceria com a LATAM impactou negativamente suas finanças devido a uma série de fatores, incluindo custos relacionados a aeronaves que não foram utilizadas conforme o contrato.
Em comunicado oficial, a VOEPASS assegurou que suas operações seguem normalmente, com a venda de passagens pelo site oficial e por meio de canais de empresas parceiras. A companhia enfatizou seu compromisso em manter os empregos, os benefícios dos colaboradores e a qualidade dos serviços oferecidos nas rotas regionais. Informou ainda que os processos indenizatórios relacionados ao acidente ocorrido em agosto de 2024 não serão afetados, pois estão sob a responsabilidade da seguradora.
O desdobramento desse impasse pode influenciar o futuro da aviação regional no Brasil. Especialistas do setor apontam que a resolução da disputa entre VOEPASS e LATAM terá impactos significativos tanto nas operações das empresas quanto no mercado de aviação como um todo. A situação evidencia os desafios enfrentados por companhias aéreas regionais, que muitas vezes dependem de parcerias comerciais para manter sua sustentabilidade financeira.
A expectativa é que as negociações avancem nas próximas semanas para garantir que a atual crise financeira da VOEPASS não impacte a continuidade das suas operações. Caso não haja acordo, a companhia poderá formalizar o pedido de recuperação judicial, o que poderia trazer impactos para o mercado aéreo nacional, especialmente nas rotas regionais.
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