A venda dos aeroportos da Motiva, empresa criada após a saída da CCR do setor, movimenta gigantes da aviação como Vinci, Fraport e Zurich. A operação deve redefinir o futuro da infraestrutura aeroportuária brasileira.
O setor aeroportuário brasileiro passa por uma nova fase de transformação com a venda dos aeroportos da Motiva, empresa que surgiu após a saída da CCR do segmento de aviação. A operação envolve nove terminais concedidos na sexta rodada de concessões da ANAC e já desperta o interesse de grandes players internacionais.
Entre os grupos na disputa estão Vinci Airports, Fraport e Zurich Airport, três das maiores operadoras de infraestrutura aeroportuária do mundo.
Disputa por Aeroportos
A Motiva, novo nome da ex-CCR Aeroportos, está sendo assessorada financeiramente pelo Bradesco BBI. A venda deve ocorrer ainda em 2025 e inclui terminais como os de Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Navegantes, Joinville, Pelotas, Uruguaiana, Bagé e Goiânia, todos com contratos de concessão válidos até 2051.
Expansão internacional no Brasil
A francesa Vinci Airports, que já opera Salvador e Manaus, vê nos ativos da Motiva uma oportunidade de consolidar sua presença no Brasil. A alemã Fraport, responsável pelos aeroportos de Porto Alegre e Fortaleza, também estuda os terminais como forma de equilibrar sua presença entre regiões estratégicas.
A suíça Zurich Airport, que já comanda o terminal de Florianópolis e o Bloco Norte (Macapá, Belém e Santarém), também demonstrou forte apetite pela operação e, segundo fontes do setor, está disposta a fazer investimentos robustos.
Infraestrutura e Atratividade do Setor
Mesmo diante de desafios macroeconômicos e regulatórios, o mercado de aviação no Brasil voltou a ser atrativo. O crescimento da demanda doméstica e a valorização de ativos aeroportuários regionais criaram um novo ciclo de oportunidades para grupos internacionais.
O comprador que levar os aeroportos da Motiva não apenas aumentará sua capilaridade, como também terá acesso a ativos com potencial de crescimento, muitos deles em regiões que vêm recebendo investimentos em modernização e conectividade regional.
Nova Fase para a Aviação Regional
A venda dos aeroportos da Motiva marca um reposicionamento da antiga CCR, que agora foca em rodovias e mobilidade urbana. Para o setor aéreo, o movimento representa mais do que uma troca de operadores – é a chance de redesenhar o mapa da gestão aeroportuária no Brasil.
A definição da nova controladora terá impacto direto no futuro da conectividade regional, na qualidade dos serviços aeroportuários e no fortalecimento do Brasil como hub estratégico para aviação sul-americana.
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