A comissão da União Europeia, comunicou que agora junta-se ao Reino Unido e reintroduz a restrição a 100 ml de líquidos levados pelos passageiros nas suas bagagens de mão.
Diretrizes foram anteriormente dadas no sentido de derrubar esta restrição. Porém, como “medida de precaução”, as novas regras de restrição voltam a entrar em vigor a partir de 1 de setembro. A medida será aplicada em todos os aeroportos da União Europeia, inclusive os que instalaram anteriormente equipamentos de digitalização C3 de nova geração.
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Restrições no Reino Unido
A mesma medida foi tomada em junho passado pelo Departamento de Transportes do Reino Unido. Isso acabou afetando aeroportos como da cidade de Londres, Aberdeen, Newcastle, Leeds Bradford, Southend e Teesside.
Na ocasião, o governo britânico disse que tratava-se de uma medida temporária para permitir que mais melhorias sejam feitas nos novos sistemas de postos de controle. Porém, nenhuma informação adicional foi dada referente a quando a decisão poderá ser suspensa.
Restrições na União Europeia
Aeroportos da Holanda, por exemplo, estavam entre outros da União Europeia que instalaram novos scanners, os quais permitiam que os passageiros passassem pelo setor de segurança transportando líquidos com mais de 100 ml. Medida esta que incluía os aeroportos de Schiphol, Roterdã, Haia e Eindhoven.
Diante das mudanças, o Royal Schiphol Group afirmou que seus aeroportos estavam tomando várias medidas para informar os viajantes sobre as regras ajustadas, inclusive a implantação de pessoal adicional, além de um amplo fornecimento de informações e coletores de água na segurança, onde os viajantes podem esvaziar suas garrafas de bebida. Na ocasião, o grupo destacou que todos os líquidos armazenados em recipientes de até 100ml poderiam ficar na bagagem de mão durante as revistas de segurança, assim como os dispositivos eletrônicos.
Impacto nos Passageiros e Aeroportos
Mas ao mesmo tempo em que isso acontecia, o ACI EUROPE, que é o órgão europeu de comércio aeroportuário, afirmou que estava “fazendo um balanço” das mudanças. E chamou a decisão de um revés para a experiência do passageiro e um golpe para os grandes investimentos feitos pelos aeroportos. A ACI ainda completou dizendo que a nova restrição significa que os aeroportos que já investiram em scanners C3 para melhorar a experiência do passageiro e sua eficiência operacional são fortemente penalizados – já que poucos dos benefícios associados ao uso dessa tecnologia de ponta se materializarão.
Para o diretor-geral da ACI Europe, Olivier Jankovec, a segurança não é negociável, está no topo das prioridades dos aeroportos da Europa. E ele continua, como tal, todos os aeroportos cumprirão integralmente a nova restrição. No entanto, o fato é que os aeroportos que foram os primeiros a adoptar esta nova tecnologia estão sendo fortemente penalizados, tanto operacional como financeiramente.
Eles tomaram a decisão de investir e implantar scanners C3 de boa fé, com base no fato de a UE ter dado luz verde a esse equipamento sem qualquer restrição. A decisão atual de impor restrições significativas ao seu uso questiona a confiança que a indústria pode depositar no atual sistema de certificação da UE para equipamentos de segurança da aviação.
Outro ponto que o departamento de segurança deve ponderar está expresso na declaração feita no início deste ano pela administração do Aeroporto de Londres afirmando que, desde a instalação de novos scanners de tomografia computadorizada, o tempo de fila na segurança foi reduzido pela metade.
Com informações dos sites da União Europeia e Business Traveller
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