Parece notícia do mundo dos Jetson’s, mas é realidade: Táxi voador é o novo investimento da China com o objetivo de alavancar o turismo!
Como mais um esforço nacional a fim de impulsionar a inovação da indústria chinesa, uma pequena província está adquirindo Táxis Voadores – também conhecidos como eVTOL, Aeronaves Elétricas de Decolagem e Pouso Vertical. A China, de um modo geral, tem procurado maneiras de aquecer sua economia, especialmente após a pandemia do Covid-19.
Trata-se da província de Shanxi, na parte norte do país que, até o momento, era mais conhecida por sua grande área de mineração de carvão. Além de adquiri-los, a província está também subsidiando o desenvolvimento de drones para este objetivo. Mas embora o governo chinês esteja apoiando esta iniciativa, há muitas interrogações quanto à segurança, confiabilidade e custo-benefício dos tais táxis voadores.
O país tem procurado encontrar oportunidades comerciais, em particular no setor aéreo de até 1.000 metros. Debaixo deste guarda-chuva estão inclusos diversos serviços, que vão desde shows de luzes com drones, passando por serviços de emergência de rápida resposta até aeronaves tripuladas para entrega de pacotes. Em dezembro do ano anterior, na Conferência Central de Trabalho Econômico (reunião esta que define qual será a agenda econômica nacional da China), este tipo de economia foi chamado de indústria estratégica emergente.
A contribuição que este setor dará não tem nada de irrelevante. Até 2025 está sendo projeta a marca de 3 a 5 trilhões de yuans (US$ 414 bilhões a US$ 690 bilhões) para a economia nacional – é o que informou no ano passado, em Shenzhen, a International Digital Economy Academy.
Há poucos dias, a fabricante do eVTOL EHang revelou um pedido feito pela Taiyuan Xishan Ecological Tourism Investment Construction de 113 milhões de yuans, com o propósito de adquirir 50 drones EH216-S, com capacidade para dois passageiros, inteiramente autônomos.
A EHang anunciou também que a Taiyuan Xishan, propriedade do governo municipal de Taiyuan (cuja capital é Shanxi), assinou um acordo para comprar outros 450 drones nos próximos dois anos. E o objetivo é o mesmo: dar um impulso ao turismo e às indústrias localizadas na província. O acordo entre a EHang e a Taiyuan deu-se pouco tempo depois da China publicar diretrizes quanto ao gasto do consumidor. Esta ação faz parte de um grande esforço nacional para aquecer o consumo nacional.
A escolha da EHang para fabricar as aeronaves deu-se, principalmente, porque, em outubro, a empresa recebeu da Administração de Aviação Civil da China um certificado de aeronavegabilidade para o EH216-S, seu drone totalmente autônomo, que tem capacidade para transportar dois passageiros.
A NDRC, Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, afirmou dia 24 do mês passado que os drones recreativos estariam inclusos no programa de atualização de equipamentos.
Mas o investimento de Shanxi na economia de baixa altitude vai além. Por exemplo, a província tem subsidiado até 50% dos custos para o estabelecimento de serviços de apoio para vôos de baixa altitude; além de investir na expansão de aeroportos que abriguem estes tipos de voos, sendo que, cada aeroporto poderá ter até 30 milhões de yuans como subsídio. Fora isso, bases de treinamento podem receber até 10 milhões de yuans de incentivo.
E Shanxi possui seguidores: outras províncias, como Zhejiang, localizada na costa leste do país, informaram que utilizarão títulos de longo prazo e fundos de títulos do governo local para novas infraestruturas para aviação civil e voos de baixa altitude.
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