A TAP Air Portugal registrou 2,066 milhões de passageiros nas rotas entre Portugal e Brasil até 17 de dezembro de 2025. O número supera o recorde anterior. A marca foi oficialmente celebrada com a chegada do voo TP51, que pousou em Manaus vindo de Lisboa.
O resultado não veio de surpresa. Desde novembro, a TAP já sinalizava que ultrapassaria os dois milhões antes do Natal. A previsão se concretizou com base em alta demanda bilateral e expansão de frequências para cidades do Norte e Nordeste brasileiro.
Malha mais densa conecta 13 destinos brasileiros
Em 2025, a TAP operou 15 rotas ligando 13 cidades brasileiras a Lisboa e Porto. Essa configuração ampliou opções de conexão para Europa, África e Estados Unidos a partir de Lisboa. Manaus, Belém, Fortaleza, Recife e Salvador estão entre os destinos que ganharam mais frequências ao longo do ano.
O mercado brasileiro está entre os principais motores de crescimento da TAP. Em 2024, a companhia transportou 16,1 milhões de passageiros no total, com destaque para as rotas americanas.
Malha TAP | Créditos: FlightConnections
Contexto de privatização
Portugal retomou o processo de privatização da TAP em 2025, com possibilidade de venda de até 49,9% do capital. Grupos como Lufthansa, Air France-KLM e IAG acompanham as movimentações. O desempenho robusto nas Américas fortalece a narrativa de um ativo com rede rentável e posição estratégica relevante.
A combinação de tração comercial e interesse de mercado deve acelerar decisões para 2026. No entanto, desafios persistem. O setor enfrenta capacidade apertada, custos elevados e disputa por slots em grandes aeroportos europeus.
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Perspectivas para 2026
Se o ritmo se mantiver, a TAP deve ampliar ainda mais sua liderança no Atlântico Sul no próximo ano. A demanda luso-brasileira segue firme tanto no segmento de lazer quanto corporativo. Quando o tráfego responde com essa intensidade, investimentos em produto e novas frequências tendem a aparecer na sequência.
O marco de 2,066 milhões de passageiros carimbou 2025 como ano de consolidação para uma verdade “ponte aérea” entre Portugal e Brasil. Para quem cruza o oceano regularmente, isso representa mais escolhas e melhor distribuição de horários.
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