O Sala VIP PPV está de volta! Depois de um longo hiato, a coluna que envolve a participação os editores do Pontos Pra Voar volta a dar as caras aqui no site. A lógica é a seguinte: um tema por edição e cada participante contando como é a sua relação com o mesmo.
Dessa vez queremos saber sobre a entrada no maravilhoso mundo do crédito. Qual foi o primeiro cartão de cada participante? Será que teremos alguma surpresa? Será que o Paulo Leo contará como foi o primeiro cartão destruído dele? Confira aqui abaixo!
Aqui você encontra:
Meu Primeiro Cartão de Crédito
Rodrigo Biajoni
Eu tenho a memória igual a da Dory, então não vou saber dar todos os detalhes, mas acho lembro de alguns aspectos. Sei que o meu primeiro cartão como um todo (débito) foi o famoso BB Teen, no auge dos meus 13 ou 14 anos. Era a porta de entrada para adolescentes do Banco do Brasil sem que fosse vinculado diretamente com seus pais.
Mas o primeiro cartão de crédito chegou provavelmente na época da faculdade, em algum cartão universitário também do Banco do Brasil (provavelmente o Ourocard Internacional). Eu lembro que tinha incríveis 200 reais de limite. O que eu mais me lembro é que nem sabia direito como funcionava um cartão de crédito.
Lembro das primeiras vezes perguntarem: “é débito ou crédito?” e eu responder “tanto faz”. A verdade é que quando a fatura chegou no final do mês eu fiquei surpreso que teria que me preocupar com pagar aquilo (e não tinha sido debitado direto na minha conta), além de um grande medo com todo aquele monte de juros que vinha escrito como possível naquela fatura. Ali eu já tinha definido: se tem uma coisa que eu quero fugir é ter que pagar juros.
Henrique Portanova
Assim como o Rodrigo, também não lembro de todos os detalhes, mas iniciei a minha “vida” junto aos bancos abrindo uma conta universitária no Banco do Brasil. Com isso, meu primeiro cartão de crédito foi o Ourocard Internacional. Sequer me recordo da pontuação do cartão, mas o fato, à época, de poder usá-lo no exterior (“internacional”), já foi um grande avanço, ainda que, certamente, a pontuação fosse bem baixa.
Sequer poderia imaginar que hoje, no exterior (e até mesmo aqui no Brasil), eu sequer precise usar cartões emitidos no país e possa gerar milhas nos melhores programas de fidelidade do mundo, graças ao fato de estudar o mundo das milhas de longa data, e, também, contar com a ajuda e parceria de colegas desse mundo.
Saulo Gantes
Meu primeiro cartão de crédito foi o inesquecível “laranjinha”, com limite abaixo dos mil reais, cartão conta universitária Ourocard Internacional do Banco do Brasil. Não recordo a pontuação do cartão, mas foi com ele que aprendi a gerir compras no crédito. Quando me liguei mais no assunto acúmulo de pontos e milhas, me dei conta que meu pai tinha um cartão Ourocard VISA Platinum, também do BB, que pontuava mais. Logo, fiz com que ele solicitasse um adicional e comecei a gerir a pontuação do cartão.
Confesso que sempre gostei de comprar tudo no crédito! Jamais passava compras no débito e odiava ter dinheiro na carteira. Então, quando recebia algum valor em dinheiro, depositava no banco para ficar com o saldo em conta corrente e seguia com as compras no crédito.
Agora, meu “primeiro” cartão de crédito que, de fato, abriu as inúmeras possibilidades para o mundo das milhas foi um Mastercard Black do Santander, com pontuação de 2 pontos por dólar gasto (na época isso era muito bom!). Consegui tanto o cartão como o acesso a conta do segmento Select do banco, sem taxas. Desde então tenho apego pelo Santander e seus cartões!
Bruno Breslauer
Dada a fraca memória de um jovem senhor que aproveitou muito a juventude, eu já havia desistido de participar desta Sala VIP. Eis que surge um anjo chamado Paulo Leo para resgatar as mais longínquas memórias da vida bancária deste que vos fala, bem como do saudoso Banco Real (RIP). Como pude me esquecer da conta universitária de um banco que começou marrom todo sem graça, e logo ganhou as cores verde e amarela ao vender seu controle acionário para o holandês ABN Amro Bank em 1998.
O universitário que abrisse uma conta dedicada ao seu momento de vida, recebia não só o cartão de crédito, mas se quisesse poderia solicitar também um par de talões de cheques – o terror dos postos de combustível, que frequentemente se deparavam com falta de fundos. Já com relação aos benefícios da conta ou do cartão, o único relevante que me recordo eram os 10 dias de cheque especial gratuitos, mantidos pelo Santander quando comprou a operação em 2008. Uma pena que um banco tão bom tenha desaparecido.
Laís Roani
Meu primeiro cartão de crédito, naturalmente, veio do primeiro banco com quem tive relacionamento, o Banco do Brasil. Na época era um cartão daqueles clássicos Ourocard, dos mais básicos e que mal pontuavam. Aliás, nessa época, as compras em débito ainda pontuavam, mesmo que fosse muito pouco. E o programa de pontos do BB era próprio, muito antes da Livelo existir.
Depois de algum tempo consegui upgrade para um Visa Platinum, e depois de ainda mais tempo e do aumento da minha renda veio o Visa Infinite. Atualmente temos bastante facilidade em conseguir cartões chamados de alta renda, mas eu lembro que na época não foi tão fácil assim para subir na escala dos cartões de crédito.
Paulo Leo
Assim como o querido editor Bruno, meu primeiro cartão de crédito foi um Visa Internacional (universitário) do Banco Real, saudoso banco que tinha uma agência dentro da minha Universidade.
Além de ser um banco muito bom na época, era bastante inovador. Lembro bem quando foi lançado o famoso minicard, um cartãozinho espelho do cartão principal que era usado como chaveiro. Vou deixar a imagem dele abaixo para vocês relembrarem ou os mais novos conhecerem. Vejam que o minicard não tinha nem chip nem contactless, ou seja, ele funcionava apenas pela tarja magnética.
Esse cartão foi o começo da minha caminhada no mundo dos cartões de crédito. Mas lembro que desde o início eu fui um aficcionado por esse mundo e sempre incomodava a gerente para conseguir um upgrade, o que consegui alguns anos depois para o cartão Banco Real Visa Platinum, após a minha formatura e início da minha vida profissional. A sensação foi mais gratificante do que ter um Dux nas mãos hoje em dia! 🙂
Alessandra Sabbag
Eu até fiquei na dúvida se participava deste Sala VIP, pois minha história com cartões de crédito começou, de fato, recentemente. Passei a juventude toda querendo distância dos cartões pelo simples receio de não conseguir me controlar (haha), apesar de eu ter um histórico como “pão dura”. O primeiro banco que tive relacionamento foi o Banco Real e depois o Itaú, que me ofereciam alguns serviços e das quais dispensava todos (rs).
Mas meu primeiro cartão de crédito foi, logo de cara, com o objetivo de começar a juntar pontos: o finado PDA. Nossa história foi breve e boa enquanto durou, mas serviu como aprendizado para os próximos, desta vez, de forma mais focada nos meus objetivos de viagem – e mais esperta nos benefícios também.
Valdeci Freire
Assim como a Alessandra, minha história com cartões de crédito começou bem recentemente. Eu já cheguei a ter um cartão de crédito adicional da minha mãe quando era mais jovem (Santander Free), mas, como titular, minha primeira experiência foi com um cartão do Banco Inter, pouco depois da mudança do antigo nome (Intermedium).
Naquela época, eu não fazia ideia de que o mundo dos pontos e milhas existia e só queria um cartão de crédito de uma conta digital para não precisar me deslocar a um banco físico e que não tivesse anuidade.
Pouco tempo depois, caí de paraquedas nesse mundo, e o cartão do momento era o falecido PDA. Lembro que muitos tinham dificuldade em solicitá-lo, mas, para minha sorte, consegui de primeira mesmo sem ter nenhum relacionamento com o Banco Itaú.
Claudio Tusco
Casa de ferreiro, espeto de pau!
O meu primeiro cartão de crédito que, pasmem, esteve comigo até pouco tempo atrás, foi um Mastercard Platinum emitido pelo Unibanco. No século passado, quando eu comecei a trabalhar na LATAM, meu priemeiro emprego depois de formado, abri conta no Unibanco (era o banco da empresa na época) e como parte do pacote escolhi o Platinum.
Confesso que na época, se alguém me perguntasse os benefícios do cartão eu não tinha a mínima ideia. Obviamente, nos últimos anos eu evolui nesse quesito e hoje tenho alguns cartões interessantes, um Mastercard Black, um Visa Infinite e um American Express. No entanto, ainda não caí na tentação dos cartões americanos. Paulo Leo e Henrique querem morrer com isso, mas …. e a preguiça?
Fernanda Senna
Meu primeiro cartão de crédito foi um adicional da minha mãe, mas, assim como meus colegas, minha memória não me deixa lembrar nem a bandeira do cartão. A única coisa de que me lembro é que era do Banco do Brasil.
Já como titular, meu primeiro cartão não foi ruim; era um Diners Club que consegui porque trabalhava em uma empresa que tinha a folha de pagamentos no Citi, que na época ainda tinha agências bancárias no Brasil. Apesar do cartão não ser ruim, eu era péssima! Nunca soube que o cartão acumulava pontos e nunca usei um pontinho sequer, nem para trocar por panelas! A única coisa que usei, e muito, foram as salas VIPs, que aliás, soube que existiam por causa desse cartão. Viajava muito a trabalho para São Paulo e usava sempre a sala VIP de Congonhas, que eu achava bem boa.
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