A variedade de solos no Rio Grande do Sul tem impulsionado o enoturismo em diversas regiões do estado: na Serra Gaúcha, além das belas paisagens, é possível encontrar excelentes vinícolas com uma ampla gama de estilos de vinho.
Embora muitos associem a região apenas a Gramado e Canela, outras cidades também se destacam. Neste post, o foco está em Bento Gonçalves e Pinto Bandeira, dois importantes polos vitivinícolas da Serra Gaúcha.
Neste post, vamos explorar quatro vinícolas de referência da Serra Gaúcha: Pizzato Vinhas e Vinhos e Casa Valduga, em Bento Gonçalves; e Vinícola Dom Giovani e Família Geisse, em Pinto Bandeira.
Bento Gonçalves
Localizada na Serra Gaúcha, Bento Gonçalves é considerada a capital brasileira do vinho e um dos destinos mais emblemáticos para quem deseja visitar vinícolas. Com clima e solo favoráveis ao cultivo de uvas, a cidade abriga vinícolas de grande destaque nacional e internacional, sendo pioneira na produção de vinhos finos no Brasil.
É em Bento Gonçalves que se encontra o Vale dos Vinhedos, a primeira região brasileira com Denominação de Origem para vinhos, reconhecida pela excelência de seus rótulos. Além da produção vitivinícola, o município também se destaca por suas paisagens encantadoras, cultura de origem italiana e infraestrutura voltada à recepção de turistas apaixonados por vinho, gastronomia e experiências culturais únicas.

Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves | Créditos: Melhores Destinos
A região conquistou reconhecimento nacional e internacional por sua qualidade vitivinícola, sendo pioneira no Brasil ao obter a Indicação Geográfica (IG) — um selo que atesta a origem e as características únicas de produtos ligados a um território específico.
Mais do que isso, o Vale dos Vinhedos foi a primeira região brasileira a obter também a Denominação de Origem (D.O.V.V), um nível superior de certificação dentro da IG. Esse selo é concedido aos vinhos elaborados a partir de variedades específicas de uvas, comprovadamente cultivadas na região, e que atendem a rígidos critérios de qualidade analítica e sensorial. Assim, os rótulos com a D.O.V.V expressam, com autenticidade, o terroir e a excelência do Vale dos Vinhedos.
Agora vamos ao que interessa, as melhores vinícolas da Serra Gaúcha!
Vinícola Pizzato Vinhas e Vinhos
Nosso tour pelas vinícolas da Serra Gaúcha começa no Vale dos Vinhedos, que abriga a sede da vinícola e os vinhedos da Família Pizzato, cultivados desde 1968. Em 1999, a Família Plínio Pizzato fundou a Pizzato Vinhas e Vinhos com o objetivo de unir a produção de vinhos à tradicional atividade de cultivo de videiras, à qual se dedica desde a chegada de Antônio Pizzato ao Brasil, vindo do Vêneto, na Itália, no final do século XIX.
Todos os processos, desde o cultivo das uvas até a elaboração e comercialização dos vinhos, são conduzidos pelos próprios membros da família. Essa dedicação integral garante aos rótulos um toque especial de entusiasmo, autenticidade e exclusividade.

Vinícolas na Serra Gaúcha | Vinícola Pizzato | Crédito: Rogerio Pedroso
Com orgulho, a família celebra o reconhecimento de seus vinhos, frequentemente destacados em degustações e painéis nacionais e internacionais, além de estarem presentes em restaurantes e lojas especializadas no Brasil e em diversos países.
Além da vinícola de Bento Gonçalves, a Pizzato possui outro vinhedo, localizado em Doutor Fausto de Castro, Dois Lajeados, também na Serra Gaúcha, a 50km do Vale. Este vinhedo, cuja existência remonta ao ano de 1985, possui uma topografia de relevo menos acidentado, com maior circulação de ar. As uvas provenientes deste vinhedo dão origem ao vinho nomeado como Fausto, caracterizado por uma gama de vinhos frutados, jovens e de corpo médio.
Vinhos da Família Pizzato
A Pizzato possui 3 linhas distintas de vinhos: Pizzato, Fausto e Allumé.
Os vinhos da linha Pizzato, elaborados com uvas do Vale dos Vinhedos, têm a filosofia de serem concentrados, complexos e com boa capacidade de amadurecimento.
A primeira safra vinificada pela Pizzato, em 1999, resultou em apenas 15.500 garrafas do Merlot 1999, que rapidamente se tornou um marco para o potencial do varietal no Vale dos Vinhedos. Considerada hoje a uva mais promissora da região, a Merlot ganhou nova edição com o rótulo DNA 99, elaborado a partir do mesmo vinhedo da safra original. A escolha do nome reflete a continuidade nas condições de solo, clima e equipe de produção, destacando também a baixa produtividade das vinhas antigas e a excelência da colheita de 2008, semelhante à de 1999.

Vinícolas na Serra Gaúcha | Vinícola Pizzato | Créditos: Melhores Destinos
Já os da linha Fausto são aqueles produzidos com uvas do vinhedo de Doutor Fausto de Castro, cuja característica é de vinhos frutados, jovens e com corpo médio.
Por fim, há a linha Allumé, composta por vinhos elaborados a partir de uvas provenientes de diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Esses rótulos podem ser produzidos exclusivamente com uvas desses terroirs ou combinados com frutos cultivados nos vinhedos da família.
A Pizzato recebe os visitantes para degustações guiadas e/ou harmonizadas englobando diferentes vinhos produzidos pela família. Conduzidas por enólogos e sommeliers experientes, a experiência abrange desde a história da família e dos vinhedos, até as degustações orientadas verticais ou horizontais de colheitas maduras.
Vinícola Casa Valduga
A história da Casa Valduga começou no final do século XIX, quando o primeiro imigrante da família Valduga chegou ao Brasil vindo de Rovereto, no norte da Itália. Foi no coração do atual Vale dos Vinhedos que ele plantou os primeiros parreirais, iniciando um legado que se tornaria referência na vitivinicultura nacional.
O patriarca da família, Luiz Valduga, tinha o sonho de construir a melhor vinícola do país. Ao lado de seus filhos, uniu a tradição herdada dos antepassados italianos às técnicas mais modernas de produção de vinhos finos. Com o passar dos anos, os investimentos em inovação se intensificaram, e a Casa Valduga conquistou reconhecimento no Brasil e no exterior, consolidando-se como um símbolo de qualidade. Em 2024, a vinícola entrou na lista das 100 melhores vinícolas do mundo.

Vinícolas na Serra Gaúcha | Vinícola Casa Valduga | Divulgação
Expandindo para além da Serra Gaúcha, a Casa Valduga foi até a região da Campanha e Encruzilhada do Sul para extrair o melhor dos terroirs destas regiões. Além disso, a vinícola foi uma das responsáveis por inaugurar o enoturismo na região do Vale, ao construir o primeiro Complexo Enoturístico do Brasil.
Atualmente, a Casa Valduga segue sob o comando dos irmãos Erielso, Juarez e João Valduga, que, junto das novas gerações, continuam a cultivar a paixão pelo vinho, perpetuando a excelência que acompanha a marca há mais de um século.
Com 150 anos de história, a Casa Valduga é responsável pela produção de inúmeros rótulos de espumantes e vinhos tintos e brancos. Destacarei os principais rótulos produzidos pela vinícola.
Espumantes
O espumante 130 foi criado em 2005 para celebrar os 130 anos da chegada da família Valduga ao Brasil. Combinando elegância e complexidade, esse rótulo tornou-se um ícone nacional, premiado em diversos concursos internacionais. A partir do sucesso do Brut 130, a linha 130 foi expandida em 2016 com novos exemplares igualmente refinados.
Já o Casa Valduga Premivm destaca-se pelo processo de maturação de 24 meses (com exceção do Moscatel), que resulta em espumantes com maior estrutura e complexidade, aliados a uma apresentação sofisticada, ideal para momentos especiais. Por sua vez, o Sur Lie é o espumante em sua forma mais pura: não passa pelo processo de dégorgement, permitindo que a autólise das leveduras aconteça diretamente na garrafa lacrada, preservando características naturais e intensificando aromas e sabores com o tempo.

Vinícolas na Serra Gaúcha | Espumantes Vinícola Casa Valdugo | Divulgação
O espumante Arte Tradicional é maturado por 12 meses em caves subterrâneas e elaborado pelo método tradicional. É marcado pela leveza, frescor e notas de frutas tropicais e exóticas, sendo uma escolha perfeita para quem aprecia um espumante vibrante e elegante. Já o Naturelle, elaborado pelo método Asti, é reconhecido como um espumante que combina suavidade e dulçor equilibrado, representado pelo Moscatel e Moscatel Rosé.
Inspirada na tradicional região de Champagne, na França, a Casa Valduga optou por produzir seus espumantes pelo método tradicional. A vinícola abriga a maior cave de espumantes das Américas, com capacidade para armazenar até seis milhões de garrafas.
A matriarca da família, Maria Valduga, foi a responsável por idealizar a produção de espumantes pelo método champenoise, oriundo da região de Champagne, na França. Dessa forma, o espumante que leva seu nome busca homenageá-la com uma das principais espumantes da vinícola.
Vinhos Tintos
A Casa Valduga reúne em seu portfólio uma coleção de vinhos tintos que carregam história, tradição e inovação. O Storia é o ícone da vinícola, elaborado apenas em safras excepcionais, com tiragem limitada, destacando-se pelo seu sofisticado Merlot de coloração intensa, aromas elegantes de frutas vermelhas, figo, chocolate e café, além de taninos maduros e final prolongado. Já o Villa-Lobos, criado em homenagem ao maestro Heitor Villa-Lobos, é um Cabernet Sauvignon de safras especiais, fruto de uma parceria com a Academia Brasileira de Música.
O Gran Identidade celebra a coragem e a tradição da viticultura brasileira com um corte de uvas que une solidez e tecnologia, refletindo o DNA inovador da vinícola. Raízes Gran Corte, por sua vez, presta tributo à origem da Famiglia Valduga, com um blend potente e complexo, feito a partir de uvas das principais regiões vitivinícolas gaúchas.

Vinhos tintos Casa Valduga | Divulgação
O refinado Gran Pinot Noir amadurece por 18 meses ao som de cantos gregorianos em barricas de carvalho, seguido de 30 meses em cave, resultando em um vinho delicadamente complexo. A linha Terroir Exclusivo foi pensada para quem busca experiências singulares, respeitando o potencial dos varietais desde o cultivo até a vinificação. Já a Casa Valduga Terroir nasce da valorização das características naturais das regiões gaúchas, exaltando a identidade de cada uva em sintonia com o ambiente.
Por fim, a linha Origem representa a conexão com a história da vinícola, trazendo vinhos versáteis, jovens e frutados, elaborados no Chile, que expressam o caminho evolutivo da Casa Valduga. Destaco o Luiz Valduga – Corte II, com safras e varietais secretos, a Famiglia Valduga elabora um rótulo de edição limitada que homenageia o patriarca da família, Luiz Valduga.
Vinhos Brancos
A Casa Valduga apresenta uma ampla e refinada variedade de vinhos brancos e rosés, que traduzem a riqueza dos terroirs brasileiros e a dedicação da vinícola à excelência. Entre os brancos, destacam-se rótulos elaborados com uvas como Chardonnay, Gewurztraminer, Viognier, Riesling Renano e Sauvignon Blanc, com estilos que variam do leve e fresco ao encorpado e estruturado, passando por exemplares com passagem por barricas que garantem maior complexidade.
Já os rosés revelam toda a delicadeza da vinificação, com cortes como Gewurztraminer e Malbec, Malvasia e Moscato, e até Merlot com Sauvignon Blanc, entregando vinhos equilibrados, de acidez vibrante, aromas florais e frutados marcantes.
A linha Arte, por exemplo, traz opções jovens e versáteis, enquanto Naturelle oferece rótulos suaves e frisantes com notas adocicadas e frescor ideal para momentos descontraídos. Cada garrafa expressa o compromisso da Casa Valduga com a inovação, sem perder de vista suas origens e a tradição centenária na produção de vinhos.

Casa Valduga vinhos brancos | Divulgação
Dentre a variedade de rótulos presente no acervo da Famiglia Valduga, destaco a linha Naturelle, a mais antiga da Casa, que possui varietais branco, tinto, rosé e frisantes. Estes vinhos são elaborados com castas finas e uma rigorosa seleção de uvas, trazendo um equilíbrio entre a leveza e os sabores adocicados.
Além da grande produção de vinhos tinto, branco, rosé e espumantes, a Casa Valduga ainda produz dois tipos de Brandy e dois tipos de Grappa, aproveitando todas as possibilidades a partir da produção de uvas.
Pinto Bandeira
Também localizada na Serra Gaúcha, a cidade de Pinto Bandeira é um dos principais polos de vitivinicultura de alta qualidade no Brasil. Com condições climáticas ideais e altitudes elevadas, o município é reconhecido pela produção de espumantes premiados, que conquistam destaque em premiações nacionais e internacionais.
Pinto Bandeira abriga vinícolas renomadas que valorizam práticas de cultivo sustentáveis e métodos tradicionais de vinificação, reforçando a excelência da região. Foi também em Pinto Bandeira que se estabeleceu a primeira Indicação de Procedência voltada exclusivamente para espumantes no país. Além dos vinhos, a cidade encanta visitantes com paisagens deslumbrantes, atmosfera tranquila e forte herança cultural italiana.

Vinícolas na Serra Gaúcha | Pinto Bandeira | Divulgação
Pinto Bandeira se destacou no cenário vitivinícola ao conquistar a primeira Indicação de Procedência (IP) do Brasil voltada exclusivamente para espumantes. O selo atesta que os espumantes da região são produzidos a partir de uvas cultivadas sob condições específicas de clima e solo, que conferem características únicas aos produtos.
Além disso, a IP de Pinto Bandeira estabelece regras rigorosas de produção, assegurando a autenticidade, a qualidade e a tipicidade dos espumantes locais. Este reconhecimento reforça o compromisso da região com a excelência e a preservação do seu terroir, elevando o nome de Pinto Bandeira entre os melhores produtores de espumantes do país.
Vinícola e Pousada Don Giovanni
Outro destaque entre as vinícolas da Serra Gaúcha é a Don Giovanni, que combina a tradição de técnicas enológicas com processos modernos de vinificação. A propriedade foi adquirida da empresa Dreher, que utilizava o local como Centro Tecnológico, e hoje é administrada pela quarta geração da família.
Com mais de 50 hectares, sendo 14 destinados a vinhedos, predominam as variedades Pinot Noir e Chardonnay. O terroir de Pinto Bandeira, considerado um dos melhores do Brasil para essas uvas, favorece a produção de excelentes vinhos base para espumantes. Além disso, a propriedade também cultiva Cabernet Franc, Merlot, Ancelotta e preserva um vinhedo histórico de Isabel, implantado em 1955.
A produção de espumantes representa cerca de 80% da atividade da vinícola. Elaborados pelos métodos tradicional (champenoise) e Asti, os espumantes Don Giovanni se destacam pela maturação diferenciada no método tradicional. Atualmente, a produção anual é de, aproximadamente, 100.000 garrafas.

Vinícolas na Serra Gaúcha | Pousada Don Giovanni | Créditos: Don Giovanni
A antiga cave foi adaptada e transformada em enoteca, onde são armazenados vinhos desde a safra de 1990. A vinícola oferece cinco tipos de degustações, algumas realizadas na própria cave, proporcionando aos visitantes uma experiência rica em história. Além das degustações, o restaurante Nature Vinho e Gastronomia, sob comando do Chef Rafael Jacobi, completa a visita com experiências gastronômicas únicas.
O casarão da propriedade, datado da década de 1930, foi transformado em pousada em 1995. Com sete quartos especiais, sala de estar com lareiras, piano e um jardim, o espaço proporciona aos hóspedes momentos de tranquilidade e o típico encanto da Serra.
Vinícola Família Geisse
Fundada em 1979 pelo engenheiro agrônomo e enólogo chileno Mario Geisse, a Vinícola Família Geisse nasceu da busca pelo terroir ideal para a produção de espumantes de alta qualidade. Mario Geisse, então diretor da Moët & Chandon no Brasil, identificou em Pinto Bandeira as condições perfeitas para o cultivo de uvas finas. Apostando no potencial da região, iniciou a produção de espumantes pelo método tradicional, rapidamente encantando-se com os resultados.
Desde então, a vinícola tornou-se referência mundial, acumulando reconhecimentos como a indicação de Mario Geisse entre as personalidades mais influentes pela revista Época e o destaque do Cave Geisse Brut em eventos internacionais. Em 2018 a Família Geisse foi pioneira também na criação da primeira Denominação de Origem Altos de Pinto Bandeira, exclusiva para espumantes no Novo Mundo, assim como a de Champagne, na França, consolidando a excelência do terroir de Pinto Bandeira.

Vinícolas na Serra Gaúcha | Vinícola Família Geisse | Créditos: Viajante Solo
Com o objetivo de extrair o máximo potencial do terroir de Pinto Bandeira, Mario Geisse implantou o sistema de espaldeira em todos os vinhedos da propriedade, adotando índices de produção controlada. Essa iniciativa foi um marco para a viticultura brasileira, sendo o primeiro vinhedo de espaldeira de Chardonnay da região e elevando o padrão de qualidade local.
Atualmente, pouco mais de 36 hectares são destinados ao cultivo de uvas, correspondendo a menos da metade da área total da vinícola. Essa seleção criteriosa se deve ao fato de que apenas esses hectares reúnem as condições ideais de solo e clima para a produção de Pinot Noir e Chardonnay de excelência. Além disso, todos os vinhedos da Família Geisse em Pinto Bandeira seguem práticas ecoeficientes, sem o uso de agrotóxicos. O manejo é realizado por meio do sistema TPC (Thermal Pest Control), que controla pragas de forma térmica, garantindo o equilíbrio ambiental e uma matéria-prima de qualidade superior.
Para a produção da linha Cave Geisse, as uvas são colhidas e imediatamente levadas a câmaras frias, preservando seus aromas naturais. Em seguida, passam pela mesa de seleção em poucos minutos. Todos os vinhos base utilizados para espumantes são avaliados em degustações às cegas por um painel de sete especialistas, sendo necessária a aprovação unânime para seguir adiante.
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