“Rocky – O Musical” estreou em São Paulo no Teatro Santander, no 033 ROOFTOP, inspirado no sucesso da Broadway de 2012 e no clássico filme dos anos 70. O espetáculo oferece uma experiência imersiva com um cenário que remete a um ringue de boxe e estará em cartaz até 18 de maio, com preços entre R$ 42 e R$ 350.
O musical estreou em São Paulo neste final de semana, trazendo os ringues de luta para dentro da exclusividade do 033 ROOFTOP, do Teatro Santander.
O espetáculo foi patrocinado pelo programa de fidelidade Esfera, que tem apostado cada vez mais em experiências que agreguem ao seu tipo de público. A final de contas, esse é um mercado em plena expansão e que, convenhamos, conquista facilmente qualquer pessoa que busque por esse tipo de imersão.
Vamos contar neste artigo tudo sobre o espetáculo, que assistimos a convite da Esfera, a experiência da qual o leitor poderá vivenciar de perto, comidas, bebidas e claro, a exclusividade.
Localização e Como Chegar
Quem mora na Zona Oeste de São Paulo sabe que o 033 ROOFTOP tem uma localização privilegiada dentro do Teatro Santander, na Av. Juscelino Kubitschek. A região, por si só, já merece a visita, cercada por diversos restaurantes e lojas sofisticadas, além da proximidade com o shopping JK Iguatemi.
O teatro e o shopping praticamente compartilham o mesmo espaço, permitindo o uso de ambos os estacionamentos. Durante nossa visita, entre 18h30 e 22h30, o valor do estacionamento foi de aproximadamente R$ 40, sem diferença entre as opções disponíveis.
A região não conta com estações de metrô próximas, portanto, as melhores formas de acesso são carro próprio, transporte por aplicativo ou ônibus. No entanto, é importante considerar o tempo de deslocamento. Partimos do Butantã, que fica relativamente perto, e levamos cerca de 20 minutos de carro. Já de ônibus, o trajeto levaria aproximadamente uma hora.
Vale destacar que clientes do banco Santander têm benefícios especiais: 30% de desconto nos ingressos para qualquer espetáculo, 10% no estacionamento e 15% no bar.
O 033 ROOFTOP
Para eventos que acontecem no 033 ROOFTOP, o público tem uma entrada especial pela lateral do teatro, com acesso direto ao elevador. E isso é um ponto positivo, pois quem já foi ao local sabe que disputar os elevadores com os demais andares pode ser algo bem caótico.

Ambiente temático faz público se sentir nos treinos da Filadélfia | Créditos: Alessandra Sabbag
Logo ao chegar no rooftop, os visitantes podem se deslumbrar com a decoração do evento, que ao meu ver estava impecável. Haviam alguns sacos de pancada pendurados em meio ao cenário de grades e cartazes dos patrocinadores e do próprio show, distribuídos com as cores preta e vermelha que traziam um tom de “intensidade” a todo o ambiente.
Obviamente, a escolha das cores e luzes trouxe toda a “agressividade”, se é que se pode chamar assim, das lutas de um ringue, ao mesmo tempo em que o ambiente parecia simular o clima das ruas da Filadélfia e dos treinos de Rocky.
No bar, luvas de boxe decoravam as mesas, ao lado da exposição de comidas e bebidas disponíveis para os visitantes. O mais impressionante, no entanto, foi perceber como o 033 ROOFTOP se transforma completamente a cada evento, criando uma experiência única a cada nova produção.
Dentro do espaço, um círculo central cercado por mesas, cadeiras e telões chamava a atenção e o efeito foi imediato: todos se sentiram não apenas como espectadores de um musical, mas como parte de um verdadeiro evento de boxe! Os detalhes e cuidados da produção se refletem na criação de um ambiente que fosse 100% imersivo para o público, algo como a dizer “veja, vocês fazem parte do espetáculo também”.
Além disso, a disposição das cadeiras reforçava o caráter exclusivo do evento, bem diferente da configuração tradicional de um teatro. De quebra, o público ainda poderia apreciar, na área externa, a bela vista da cidade de São Paulo.

Luvas de boxe decoravam as mesas, ao lado da exposição de comidas e bebidas | Créditos: Alessandra Sabbag
O Bar
Falando especificamente do que era servido no bar, há tantos pontos positivos quanto ressalvas. A começar pelos preços que não eram tão convidativos assim. Claro, é preciso lembrar que o evento acontece em uma região de alto padrão, em um ambiente exclusivo e sofisticado.
Para se ter uma ideia, a pipoca em tamanho pequeno custava R$ 25, o mini hambúrguer saía por R$ 35, os mini bites de brownie com calda de chocolate por R$ 25, e os nuggets por R$ 30. Entre as bebidas, a água custava R$ 9, enquanto um Aperol Spritz chegava a R$ 53.

Vista do Bar de “dentro do ringue” | Créditos: Alessandra Sabbag
Rocky, O Musical
Para quem é fã de Rocky Balboa, o musical traz certa nostalgia e brinca com as emoções e sentimentos do público presente ao resgatar os principais momentos do primeiro filme lançado em 1976, “Rocky, um lutador”.

Palco simulava um ringue de luta, enquanto público se tornava personagem da história | Créditos: Alessandra Sabbag
É até engraçado observar como os movimentos de luta foram incorporados à música, com os atores realizando seus movimentos aos sons e batuques, integrando duas artes que nunca se misturaram: o boxe e a dança. Muitas vezes trouxeram até mesmo as técnicas do cinema, com movimentos de pausa e “câmera lenta”.
A equipe no palco trabalha bem. Algumas vezes conseguem agir como se o local estivesse absolutamente vazio, enquanto em outras cenas, chamam o público para fazer parte de um determinado momento. Na luta contra Apollo Creed, por exemplo, o público é mais um personagem.
No entanto, a personagem Glória, interpretada pela atriz Aline Cunha, merece destaque. Com uma voz lindíssima, quando a intérprete sobe ao palco, rouba a cena. Tem carisma e desenvoltura que conseguem nos envolver e prender a atenção, conquistando todos ao redor.
Há uma pausa de 15 min no meio do show que dura pouco mais de 2h. Não sou uma crítica das artes, mas esse tempo poderia ser menor, com algumas cenas que não são tão necessárias ao enredo do musical. Mas isso não compromete a beleza do espetáculo, onde é possível observar o público presente 100% do tempo concentrado em cada detalhe.

Atores agradem presença do público ao final | Créditos: Alessandra Sabbag
Tenho uma ressalva quanto à restrição a fotos e gravações, algo totalmente compreensível e adequado. No entanto, seria interessante que, em algum momento, o espetáculo permitisse algum tipo de registro, que não se limitasse apenas ao momento final com os agradecimentos dos atores. Em tempos de redes sociais e de maior interação com o público, abrir uma oportunidade específica para esse tipo de registro seria uma ideia criativa e vantajosa, como já fazem eventos como o Candlelight.
Tome Nota
“Rocky, o musical” resgata e desbloqueia todos os tipos de memórias afetivas dos anos 80 e 90, mostrando como é possível fazer um esporte se tornar uma nova arte. Afinal, alguém por aí já imaginou juntar boxe, dança, cantoria e teatro? Contando com um misto de nostalgia, os fãs de Rocky Balboa saem satisfeitos e encantados com o musical
Há sim possibilidades de melhorias em alguns pontos já descritos neste artigo, mas o espetáculo garante o bom e velho “vale night” para famílias e casais. Principalmente quando se trata da exclusividade e criatividade do 033 ROOFTOOP do Teatro Santander.
Para quem quer curtir, “Rocky, o musical” estará em apresentação até o dia 18 de maio, todas as sextas, 20h30, e sábados e domingos em dois horários, 15h30 e 19h30. Os ingressos variam de R$ 42,36 (ingresso popular que quase sempre está esgotado) a R$ 350 na mesa.
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