O Reino Unido anunciou em fevereiro deste ano que, a partir de 2024, os turistas sem visto precisarão obter uma Autorização Eletrônica de Viagem (ETA – Electronic Travel Authorization), que exigirá que todos os visitantes (exceto cidadãos britânicos e irlandeses) obtenham permissão e paguem uma taxa antes de entrar no país. Para cidadãos do Catar, o programa começa ainda este ano. Recentemente, o governo do Reino Unido divulgou que a licença custará 10 libras, algo em torno de R$ 61 no câmbio de hoje.
De acordo com um informativo do governo, o ETA permitirá várias viagens e será válido por dois anos ou até que o passaporte do titular expire, o que ocorrer primeiro. Sobre o valor, o governo afirma que o custo é compatível com os demais programas de outros países.
O Reino Unido estima que as autorizações (que solicitarão informações pessoais básicas, detalhes da viagem, dados do passaporte, endereço de e-mail e algumas informações de segurança) serão processadas entre 48 a 72 horas e serão vinculadas eletronicamente ao passaporte do viajante. Os visitantes poderão passar até 6 meses no Reino Unido e visitar qualquer parte do país assim que o ETA for obtido.
O programa será lançado para cidadãos do Catar em 25 de outubro de 2023 e para cidadãos do Bahrein, Jordânia, Kuwait, Omã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita em 1º de fevereiro de 2024. Espera-se que seja estendido para o resto do mundo até o final de 2024.
O governo afirma que o programa dará ao Reino Unido mais controle das fronteiras, permitindo bloquear a entrada de ameaças no Reino Unido, ao mesmo tempo em que fornece aos viajantes mais garantias sobre a capacidade de viajar para o Reino Unido. Ou seja, ainda assim, a entrada do viajante pode ser negada quando ele chega ao país.
Tome Nota
Vale observar que o ETA não é um visto. É uma permissão digital para entrar no Reino Unido. O ETA é semelhante ao Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS) que será necessário para viajar para a zona Schengen Europeia a partir de 2024. Segundo o governo, faz parte de um plano para digitalizar totalmente as fronteiras até 2025.
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