O governo de Portugal definiu em €700 milhões o valor de 44,9% da ações da TAP e agora acelera a privatização da companhia. A sinalização define um piso de preço e reorganiza a disputa entre os grandes grupos europeus. Além disso, o governo reservou 5% das ações aos funcionários, mantendo a fatia estatal total em 49,9%.
Segundo fontes oficiais e publicações especializadas, o valor mínimo de €700 milhões vale para o lote de 44,9% a ser vendido a um investidor privado. O desenho preserva a condição de controle público e garante participação aos funcionários da TAP. Nesse formato, a operação avança como privatização parcial e não como venda integral.
O cronograma mira conclusão até meados de 2026, após fases de propostas não vinculantes, ofertas finais e análise parlamentar. A meta de julho de 2026 surge como janela realista para cumprir todas as etapas do concurso e a análise concorrencial. Na prática, o processo já entrou em aquecimento operacional.
A privatização da TAP atrai nomes de peso, como Air France-KLM, Lufthansa e IAG que avaliam o ativo português, de olho no hub de Lisboa e nas rotas com Brasil e África. Além disso, o governo definiu critérios mínimos, como receita anual acima de €5 bilhões para candidatos. O filtro reduz aventureiros e favorece empresas com escala global.
A TAP chega a esta fase com fundamentos mais sólidos. A empresa voltou ao lucro após a reestruturação e transportou mais de 16 milhões de passageiros em 2024. No entanto, a pressão de custos e a concorrência seguem fortes, o que torna a escolha do novo sócio ainda mais urgente.
A decisão política também ficou mais clara. O governo quer recuperar parte do investimento público feito durante a crise, preservar empregos e ampliar a competitividade internacional da aérea. Além disso, busca compromissos de crescimento da rede e de manutenção do hub no país, pontos sensíveis para a economia local.
Para os grupos interessados na privatização, a TAP entrega vantagens tangíveis. O hub de Lisboa encurta jornadas para a costa leste da América do Sul e para a África Ocidental. Além disso, a marca possui capilaridade em mercados de língua portuguesa, com alta afinidade cultural e de negócios.
O mercado observa a movimentação de privatização da TAP com atenção. Um sócio forte tende a ampliar oferta, modernizar cabines e reforçar a conectividade com o Brasil. Por outro lado, ajustes de malha podem reposicionar frequências sazonais e redesenhar horários. Ainda assim, previsibilidade e capital novo costumam trazer ganhos rápidos ao passageiro.
A TAP opera voos para diversas capitais brasileiras, como Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo (GRU), Rio de Janeiro (GIG), Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza e Belém.
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