O aeroporto de Heathrow, em Londres, sofreu com um apagão e consequente fechamento durante 24 horas no último dia 21 de março e as possíveis consequências deste incidente podem ir muito além dos prejuízos causados às cias e passageiros naquele dia, podendo atingir um custo bilionário.
O Apagão de Março
No último dia 21 de março, o aeroporto de Heathrow, em Londres, sofreu com um apagão histórico, obrigando-o a ficar fechado durante um dia inteiro.
Causado por um incêndio em uma subestação de energia elétrica próxima, que fornece energia para o complexo aeroportuário, o segundo aeroporto de passageiros mais movimentado do mundo chegou a parar.
A interrupção dos voos teve um impacto negativo significativo nas operações das cias que utilizam o aeroporto como seus hubs, com a British Airways e a Virgin Atlantic.
O fechamento abrupto do aeroporto resultou no cancelamento de mais de 1.300 voos, causando um grande impacto financeiro para estas companhias aéreas, em especial.
Voos foram cancelados, obrigando as companhias aéreas e atender inúmeros passageiros. Embora, no curto prazo, o incêndio tenha feito com que o aeroporto de Heathrow fechasse por um pouco mais de 24 horas, os impactos de longo prazo deste incidente ainda poderão pesar no bolso não só das companhias, mas dos próprios passageiros.
Impactos Deste Incidente
Como consequência imediata do incidente, as ações das companhias aéreas britânicas sofreram na bolsa de valores, especialmente as que mantém relação mais próximas com o aeroporto, de acordo com uma análise feita pela Reuters.
Como exemplo, o International Airlines Group (IAG), a empresa-mãe de cias como a British Airways e Iberia, viu os preços das ações caírem mais de 4% durante a sessão de negociação.
Mas a verdadeira preocupação não está no impacto a curto prazo do incidente, mas sim a longo prazo. Neste sentido, o incidente levantou algumas preocupações de longo prazo sobre as implicações de custo que isso poderia ter para as companhias aéreas.
Sobre este aspecto, o presidente executivo do aeroporto, Thomas Woldbye, revelou que está sendo estudada a possibilidade de ser instalado um sistema de energia avançado que seja capaz de alternar entre várias fontes de diferentes.
Ainda que a melhoria, acaso implementada, seja positiva, o custo estimado assusta: essa atualização do sistema poderia custar mais de US$ 1,2 bilhão.
Este valor preocupa as companhias aéreas, já que, sob o modelo operacional atual, essas extensas despesas seriam financiadas por meio de maiores taxas de pouso impostas às principais transportadoras do aeroporto, podendo levar, invariavelmente, ao repasse destes custos aos passageiros.
Há uma pequena esperança de que os custos sejam pagos pelo governo. No entanto, diante das crescentes preocupações orçamentárias no Reino Unido, mostra-se pouco provável que tais gastos sejam autorizados.
Com informações do portal Simple Flying.
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