O governo português solicitou à operadora ANA uma proposta formal para construir e gerir um novo aeroporto em Alcochete, na região de Lisboa, sem utilizar recursos públicos. O projeto, estimado em 9 mil milhões de euros, visa aliviar a superlotação do Aeroporto de Lisboa, impulsionar o turismo e fortalecer a economia, com previsão de início das operações em 2034.
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Novo Aeroporto de Lisboa
O governo português solicitou a ANA, a principal operadora de aeroportos em Portugal controlada pela francesa Vinci, a apresentar uma proposta formal para construir e gerir um novo aeroporto internacional na região de Lisboa, sem recorrer a recursos públicos. A iniciativa busca aliviar a sobrecarga no Aeroporto de Lisboa, que enfrenta saturação devido à crescente demanda turística, segundo divulgado pelo site parceiro Aeroin.
O projeto prevê a construção do aeroporto em Alcochete, do outro lado do rio Tejo, com um custo estimado em 9 mil milhões de euros (aproximadamente 9,28 mil milhões de dólares). A infraestrutura contará inicialmente com duas pistas de quatro quilômetros, prontas para receber qualquer tipo de aeronave, e poderá incluir mais duas no futuro.
O Ministério das Infraestruturas destacou que a proposta preliminar da ANA, apresentada em dezembro passado, está alinhada com os planos governamentais e inclui medidas para reduzir custos, além de isentar o Orçamento do Estado de contribuições diretas.
Além de tudo, com um prazo de até 36 meses para entregar os planos formais, a ANA assumirá a coordenação do projeto e deverá priorizar soluções eficientes. Representantes do governo estão dispostos a discutir ajustes nas especificações, rever o modelo de financiamento e negociar a partilha de riscos. A previsão é que as operações no novo aeroporto comecem em 2034, dentro da concessão da ANA, que administra o Aeroporto de Lisboa até 2062.
A Aviação e Economia de Portugal
Ademais, com a construção desse novo aeroporto em Alcochete, a ideia é trazer inúmeros benefícios para os cidadãos de Portugal e também para o setor da aviação. Consequentemente, a redução da saturação no Aeroporto de Lisboa permitirá que os passageiros usufruam de uma experiência mais eficiente, com menos atrasos e maior conforto.
Além disso, a infraestrutura modernizada impulsionará o turismo, o que, por conseguinte, facilitará o crescimento econômico, criando empregos e fortalecendo a conectividade internacional do país. Por outro lado, como o projeto será financiado sem recursos públicos, o impacto fiscal será minimizado. Dessa forma, o governo poderá, assim, direcionar investimentos para outras áreas prioritárias.
Solução para a Superlotação de Lisboa
Por fim, o Aeroporto de Lisboa enfrenta desafios de superlotação, especialmente em períodos de pico turístico desde 2018. Naquele ano, a Confederação do Turismo Português alertou que o aeroporto estava “entupido” e o classificou como “uma pedra no sapato do país”.
A superlotação poderia resultar na perda de cerca de um milhão de turistas por ano. Para resolver isso, o governo planeja construir uma nova infraestrutura, com pistas para diferentes aeronaves. Em síntese, a medida visa aliviar a saturação, impulsionar o turismo, criar empregos e fortalecer a conectividade internacional.
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