Mais uma grande cidade turística brasileira passará a cobrar taxa ambiental. Após Ilhabela anunciar a cobrança a partir de dezembro de 2025, Porto Seguro, no litoral da Bahia, e quarto destino mais vendido em todo o Brasil, anunciou que implementará a Taxa de Preservação Ambiental (TPA) a partir de janeiro de 2026.
O movimento de implementação de taxas ambientais parece ser uma tendência também em solo nacional, com a discussão da adoção para cidades como Campos do Jordão e Aparecida do Norte, ambas em São Paulo.
A Prefeitura de Porto Seguro assegura que a taxa é voltada à preservação ambiental da região turística, visando a melhor organização do trânsito e também na infraestrutura urbana.
“O projeto procede, é uma taxa criada de preservação ambiental, que cobra R$9,90 por dia por carro, não por pessoa, por veículo”, informou a gestão.
Estrutura da Taxa Ambiental em Porto Seguro
A cobrança será sobre veículos que entrarem na cidade e terá valores distintos de acordo com o tipo do mesmo. Não terá qualquer tipo de diferença a quantidade de passageiros que estiverem presentes nos veículos.
- Motos: R$ 3,00
- Carros de passeio: R$ 9,90
- Vans: R$ 12,90
- Veículos de excursão R$ 30,00
- Micro-ônibus, caminhões e motohomes: R$45,00
- Ônibus: R$ 70,00
Todos os valores acima apresentados serão diários.
O início da cobrança acontecerá em 2026 uma vez que existe a necessidade de implementação do monitoramento digital que demanda a instalação de câmeras em pontos estratégicos da cidade.
O destino é um dos mais vendidos por grandes empresas, ocupando a quarta posição no ranking nacional, e cresceu 325% no turismo internacional. Tal crescimento já gera desafios com o aumento no número de visitantes passando pela região.
Entre os principais pontos destacados estão a ocupação de áreas públicas por longos períodos por parte de caravanistas, veículos de locadoras em grande volume, além dos imóveis de aluguel, que não contribuem proporcionalmente para a manutenção da cidade, segundo a própria prefeitura.
“Porto Seguro cresce em números recordes, mas precisa garantir eficiência em mobilidade para manter o turismo sustentável”, afirmou Guto Jones, secretário de turismo da cidade.
A implementação da taxa ambiental em Porto Seguro também afetará as regras dos serviços de carga e descarga, uma vez que também demandará o pagamento da mesma, a menos que o procedimento seria realizando no período noturno, o que não comprometeria o trânsito nos horários de pico.
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