Durante o 18º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamentos, os principais emissores de cartões defenderam a interoperabilidade entre a infraestrutura das bandeiras e o Pix do Banco Central, permitindo que pagamentos feitos por cartão ou dispositivos NFC sejam liquidados instantaneamente nos trilhos do Pix, agilizando o processo para consumidores e reduzindo custos para lojistas. A
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Emissores de Cartões Querem o Pix
No último 1° de abril, durante o painel Pix para Todos, no 18º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamentos (CMEP), os representantes dos principais emissores de cartões do país defenderam a interoperabilidade entre a infraestrutura de cartões e a tecnologia do Banco Central (BC). A ideia é que as estruturas das bandeiras trabalhem em conjunto com o sistema do Pix do Banco Central, auxiliando nas capturas e autorizações das transações. Com isso, um valor seria cobrado dos varejistas pela liquidação das vendas, de modo a conferir agilidade no pagamento por parte dos consumidores.
A proposta ainda depende de autorização do BC, com quem são mantidas conversas há cerca de um ano. Os proponentes garantem que a estrutura já está pronta para garantir fluidez, segurança e redução de custos, embora a proposta ainda não tenha previsão de ser avaliada pelo órgão regulador.
Funcionamento
Quando um consumidor realiza um pagamento através de seu cartão, celular ou dispositivo com NFC, essa transação é capturada e autorizada pelo sistema de pagamento das bandeiras. Porém, a conclusão do processo é feita através do Pix, com checagem e liquidação instantânea na estrutura do BC.
Segundo Fernando Amaral, vice-presidente de Soluções e Inovação da Visa do Brasil, “nosso papel aqui é totalmente diferente do que temos no arranjo de cartões. No Pix, somos apenas provedores de tecnologia. A liquidação continua sendo feita em real time nos trilhos do Banco Central”. Com isso, como ressaltado por Giancarlo Greco, Presidente da Abecs e CEO da Elo, essa interoperabilidade aproveitaria a rede e sistema de pagamentos já existentes no país, como as máquinas de cartões, sem necessidade de aquisição de nova tecnologia pelos varejistas.
Benefícios
Segundo Renato Cantini, diretor financeiro da RD Saúde e representante do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), a participação do Pix nas transações das lojas físicas representam no máximo 10% das operações, já que os usuários ainda precisam abrir o aplicativo do banco para realizar o pagamento. Isso prejudica a fluidez do processo, de modo que encurtar esta experiência poderia ser bem quisto pelos lojistas, que pagaria uma fração do que arcam hoje com as máquinas de cartões.
Já para o consumidor, a percepção de valor é mais difícil, uma vez que a transação é a mesma que nas funções de crédito e débito. Isso, claro, desde que outras especificidades não sejam agregadas, como contestação de valores ou descontos nas transações, por exemplo.
Fraudes
O presidente da Abecs apresentou dados que demonstram queda nas fraudes, tanto no índice – com 33% em dois anos -, quanto em quantidade de tradições – 34,5% no mesmo período, o que reforçaria a ideia de que o Pix embarcado poderia se beneficiar dos dispositivos antifraudes já desenvolvidos.
Para o presidente da Mastercard Brasil, Marcelo Tangioni, quanto mais desenvolvimento em segurança, maior inteligência para todo o sistema. Nesse sentido, a simplicidade do Pix que dificulta em temas como a tributação, poderia ser beneficiada também pela rastreabilidade de valores, evitando, assim, sonegações.
Com informações de Finsiders Brasil.
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