Neste artigo eu destacando algumas das melhores emissões em classe econômica do programa AAdvantage da American Airlines que pode ser uma ótima oportunidade para muitos de nossos leitores.
Aqui você encontra:
American Airlines AAdvantage
De algum tempo para cá, não só eu, como outros editores aqui do Pontos pra Voar, temos destacado a importância de priorizar o acúmulo de milhas em programas internacionais amparados em moeda forte.
A recomendação de acúmulo no programa AAdvantage, por exemplo, se dá a partir de um histórico de estabilidade muito maior em comparação com os seus recorrentes, embora, forçoso reconhecer, algumas mudanças prejudiciais também tenham ocorrido nos últimos anos, ainda que em menor monta em relação aos seus concorrentes.
Vale dizer, apesar de o programa também ter sofrido alterações (=desvalorizações) das suas milhas, estas mudanças foram significativamente menores que seus concorrentes, tornando-o, atualmente, o programa preferido de muitos milheiros.
Especificamente em relação ao tema (=melhores emissões) objeto desta série de posts (este é o primeiro de uma sequência de três posts), iremos destacar, principalmente, os resgates com os parceiros, considerando a existência de uma tabela fixa, iniciando com sugestões em classe econômica.
Como já explicamos neste post, a grande vantagem de uma tabela fixa é a previsibilidade da tarifação, além de, via de regra, a menor quantidade de milhas exigida, ao passo que na tabela dinâmica (adotada para os voos com a própria American Airlines), a quantidade de milhas a ser exigida é uma incógnita e pode variar muito.
Então, no presente post, iremos mencionar alguns dos melhores resgates em classe econômica do programa AAdvantage.
Lembro, também, que ao acumular milhas com o uso do cartão, o cliente do programa já acumula pontos qualificáveis, que reverterão em vantagens posteriormente ao voar, dependendo do status atingido, como já explicamos aqui e aqui.
Feito estes esclarecimentos iniciais, convém relembrar quais as companhias que integram a aliança Oneworld e quais são parceiras (bilaterais, fora da aliança mundial) do programa, sendo possível emitir utilizando milhas do programa diretamente no site ou através apenas do call center.
Lembro, ainda, que os resgates do programa, via de regra (salvo exceções), não permitem fazer conexões em uma terceira região.
Companhias Aéreas Parceiras da American Airlines
Sugestões das Melhores Emissões em Classe Econômica
Via de regra, os programas só adotam as tabelas fixas para voos com as companhias parceiras, e não para seus voos próprios, sendo este exatamente o caso do programa AAdvantage.
Apesar da tarifação dinâmica para voos American Airlines, pesquisando com bastante antecedência da data do voo e em baixa temporada, é possível conseguir excelentes resgates, como destacaremos nos exemplos a seguir.
Todavia, as maiores e melhores opções, como já frisamos acima, são com as cias parceiras, como indicado no mapa abaixo (extraído do site GCMAP):
Trechos Indicados
Voos Dentro do Brasil
Em vermelho no mapa acima, destaque para um voo nacional, saindo de Porto Alegre rumo a Fernando de Noronha com conexão em Guarulhos ou Congonhas, depois Recife e então Fernando de Noronha, isto é, POA-GRU/CGH-REC-FEN, tudo por apenas 7.500 milhas voando com a cia parceira GOL.
Por se tratar de uma viagem que pela Smiles a tarifa pode ultrapassar 60.000 milhas, ainda que as milhas do programa da cia americana sejam muito mais valiosas, acredito ser uma ótima relação custo-benefício para resgatar.
Voos da África para a Europa
No segundo exemplo, em verde no mapa acima, destaco os voos entre a África e Europa, que, com a tabela fixa, tarifam em apenas 30.000 pontos, desde que, caso haja conexão, esta seja em Doha ou Abu Dhabi.
Como exemplo, cito um voo de Joanesburgo para Londres, podendo ser via Doha (JNB-DOH-LHR), voando com a British Airways, Qatar Airways ou Etihad.
Nada mal para um voo direto de mais de 11 horas e, com conexão, mais de 15 horas.
Voos Ásia para o Pacífico Sul
Neste terceiro exemplo, em amarelo no mapa acima, é possível citar um voo entre Kuala Lumpur (KUL) na Malásia para Sydney na Austrália (KUL-SYD ou KUL-SIN/BKK-SYD).
Neste caso, podendo ser direto ou com conexão em Singapura ou Bangkok, voando com a Malaysian Airlines apenas, ou após a conexão com a Qantas, tarifando em apenas 30.000 pontos.
Um excelente resgate para um voo de mais de 08 horas, considerando a hipótese de um voo direto.
Voos da América do Sul para o Pacífico Sul
Neste quarto exemplo, em roxo no mapa acim, com a retomada dos voos da Qantas direto de Santiago do Chile para Sydney (SCL-SYD) a contar do final de outubro deste ano, teremos a possibilidade de, finalmente, ao menos em tese, voltar a aproveitar este verdadeiro “sweet spot” do programa.
Por apenas 45.000 pontos é possível voar em classe econômica em um voo longo de mais de 14 horas. Além disso, há a possibilidade de incluir, mediante disponibilidade, voos com a parceira GOL saindo do Brasil, no caso de Guarulhos.
Fica o alerta, porém, que a disponibilidade na rota é praticamente zero. Então, a rigor, é um exemplo que serve muito mais para fins didáticos do que, efetivamente, práticos.
Voos no Pacífico Sul
Neste quinto exemplo, em laranja no mapa acima, é possível voar da Austrália para Fiji por apenas 15.000 pontos, ou, ainda, de Sydney para a Polinésia Francesa, com a mesma tarifação.
Assim, temos SYD-NAN e SYD-PPT em voos de 04 horas e 07 horas e 30 minutos, este em razão de conexão em Auckland, por exemplo, voando Qantas e Air Tahiti Nui.
Voos Próprios com a American Airlines
Neste sexto exemplo, em cinza no mapa acima, é possível citar voos da própria American Airlines saindo do Brasil (Guarulhos) para Los Angeles e Honolulu (GRU-LAX e GRU-HNL), com diversas opções de conexões.
Essa emissão, normalmente, precisa ser feita para períodos de baixa temporada e com muita antecedência (11 meses, ou seja, cerca de meados de abril de 2023) por 20.000 e 30.000 pontos, conforme consulta que fiz à época da elaboração do post.
Lembrando que, no momento da publicação, é possível que estas tarifas não mais estejam vigentes, já que a tabela é dinâmica.
Excelentes opções, sobretudo para o Havaí, considerando a dificuldade de obter assentos prêmio saindo do Brasil para aquele destino, mesmo em classe econômica.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, trouxemos à tona alguns exemplos (sem prejuízo de outros que posteriormente venham a ser incluídos, inclusive a serem citados pelos leitores nos comentários) de melhores emissões em classe econômica no programa AAdvantage da American Airlines.
Foram citados exemplos de voos dentro do Brasil e em diversos outros continentes, a imensa maioria com as cias parceiras do programa, porém apontamos também exemplos de voos com a própria American Airlines, ressalvando, contudo, a questão de ser adotada com a própria cia a tabela dinâmica (e não a fixa).
Embora a maior otimização do uso dos seus valiosos pontos do programa AAdvantage seja nos resgates em classe executiva e primeira classe (que serão objeto de análise em posts futuros, na sequência), não podemos ignorar algumas boas oportunidades no programa também em classe econômica.
E você, leitor, já conseguiu realizar emissões entre as mencionadas no post como as melhores em classe econômica com milhas do programa AAdvantage?
Em caso positivo, compartilhe abaixo, nos comentários, qual a rota e qual a quantidade de pontos exigida.
Atenção: Esse artigo foi atualizado em 27 de junho de 2023.
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