Luxemburgo lidera o ranking das cidades mais habitáveis do mundo em 2025, se destacando por oferecer altos salários, baixa inflação e serviços acessíveis, além de transporte público gratuito. Copenhague, Amsterdã, Viena e Helsinque completam o top 5, enquanto Zurique e Nova York caíram no ranking devido ao custo de vida elevado.
Luxemburgo foi eleita a cidade mais habitável do mundo na edição de 2025 do relatório Mapping the World’s Prices, elaborado pelo Instituto de Pesquisa do Deutsche Bank. Em sua nona edição, o estudo avalia o custo e a qualidade de vida em 69 cidades globais, considerando uma ampla gama de itens e serviços, como aluguel, transporte, alimentação e lazer, com foco em centros relevantes para os mercados financeiros.
Com salários elevados, transporte público gratuito e excelente qualidade de vida, Luxemburgo superou cidades tradicionalmente bem colocadas, como Zurique e Genebra. De acordo com o portal RTL Today, a capital teve bom desempenho em indicadores como poder de compra, tempo de deslocamento e níveis de poluição, além de apresentar custos moderados com serviços básicos, como energia e água.
Melhores Cidades em Qualidade de Vida
Após Luxemburgo, as cidades com melhor qualidade de vida, segundo o ranking, são Copenhague, Amsterdã, Viena e Helsinque. O aumento do custo de vida fez com que centros tradicionais como Zurique e Genebra deixassem o top 5, cedendo espaço para capitais que conseguiram equilibrar bem-estar e acessibilidade.
A mudança evidencia uma tendência de valorização de fatores como mobilidade urbana, serviços acessíveis e sustentabilidade ambiental. Não é atoa que Luxemburgo ficou com o primeiro lugar.
A cidade tem um dos maiores salários líquidos do mundo com uma média de US$ 6.156 mensais (aproximadamente R$ 36,9 mil), um rendimento que teve um crescimento de 39% nos últimos cinco anos. Já no quesito poder de compra, a cidade subiu 14 posições no ranking – resultado de um ambiente econômico estável e políticas públicas eficazes.
Outro indicador relevante é sua taxa média de inflação que desde 1971 está em apenas 3,4% – uma das mais baixas entre as grandes economias, o que contribui para a preservação do valor dos salários e para um custo de vida mais previsível.
Enquanto isso, outras cidades globalmente importantes e com forte presença no setor financeiro, como Tóquio (26º), Paris (44º), Hong Kong (48º), Londres e Nova York (ambas em 50º), apresentaram desempenho mais fraco em qualidade de vida.
Os principais fatores negativos foram os altos preços dos imóveis, os longos tempos de deslocamento e os elevados níveis de poluição – desafios urbanos que continuam impactando a atratividade dessas metrópoles.
Surpresas no Ranking
O relatório do Deutsche Bank também mostrou algumas surpresas, como a presença de cidades dos EUA, como Nova York, Boston e São Francisco, que aparecem entre as mais caras do mundo, ao lado de Zurique e Genebra. Nova York lidera com o aluguel mais alto em áreas centrais.
O aumento nos preços se deve ao dólar forte, à força de Wall Street e ao crescimento do setor de tecnologia. Já a Índia segue entre os países mais baratos, mesmo com rápido crescimento econômico e projeção de se tornar a terceira maior economia do mundo até o fim da década.
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