A parceria de codeshare entre LATAM e Azul chegou ao fim após não atingir os resultados esperados em vendas e demanda. Enquanto a Azul agora foca na possível fusão com a GOL, a LATAM reforça sua estratégia independente no mercado brasileiro.
A parceria entre LATAM e Azul, firmada em um contexto de recuperação pós-pandemia, chegou ao fim após não atingir os resultados esperados em vendas e aumento de demanda. O acordo de codeshare, que permitia conexões entre voos das duas companhias, foi encerrado, reforçando a posição de ambas em estratégias individuais para o mercado aéreo brasileiro.
O codeshare entre LATAM e Azul foi implementado durante um período de desafios financeiros para ambas as companhias, sendo uma alternativa para oferecer mais opções de conexão aos passageiros e maximizar a eficiência operacional. No entanto, segundo a LATAM, os ganhos projetados com a colaboração não se concretizaram.
“Avaliamos o impacto no fluxo de passageiros, mas o crescimento esperado nas vendas não se materializou”, afirmou Jerome Cadier, CEO da LATAM Brasil, em entrevista recente.
A decisão de encerrar a parceria ocorre em um momento de movimentações estratégicas no setor aéreo brasileiro. Enquanto a Azul buscava expandir sua malha por meio da parceria, a LATAM optou por seguir seu planejamento de forma independente.
“A Azul levantou a possibilidade de fusão, mas essa nunca foi uma opção considerada pela LATAM”, enfatizou Cadier.
O codeshare permitia que passageiros comprassem passagens em uma única reserva e realizassem conexões entre voos operados pelas duas companhias, garantindo benefícios como despacho de bagagem e acúmulo de pontos nos programas de fidelidade. No entanto, a cobertura limitada do acordo restringiu seu potencial de impacto, especialmente porque algumas rotas estratégicas não estavam incluídas.
Segundo especialistas do setor, um dos fatores que dificultaram a ampliação do acordo foi a necessidade de aprovação regulatória por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). O órgão avalia possíveis práticas que possam comprometer a concorrência no setor, o que limitou a integração entre as operações das duas empresas.
Após o fim do acordo com a LATAM, a Azul direciona seu foco para a potencial fusão com a GOL, movimento que tem sido amplamente debatido no mercado. O interesse da Azul em consolidar sua presença no Brasil por meio da união com a concorrente GOL faz parte de uma estratégia mais ampla para ganhar eficiência operacional e fortalecer sua posição financeira.
Para a LATAM, a decisão de encerrar o acordo não representa um retrocesso, mas sim um ajuste de rota para fortalecer suas operações no país. “O codeshare foi um primeiro passo, mas sem consenso sobre sua continuidade, decidimos seguir caminhos distintos”, explicou Cadier.
Apesar do fim da parceria, ambas as companhias continuam operando amplas malhas aéreas no Brasil, garantindo opções diversificadas para os clientes. A Azul segue expandindo suas operações regionais, enquanto a LATAM mantém seu foco na conectividade internacional e no fortalecimento de suas rotas domésticas.
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