Akinori Mendes deixou Juiz de Fora para explorar o mundo como nômade digital, planejando sua jornada por anos e documentando suas experiências no canal “Kiki Por Aí”. Ao lado da namorada, Marcelle Dutra, enfrentou desafios na Tailândia, onde ela percebeu que esse estilo de vida não era para ela, optando por voltar ao Brasil; já Akinori segue expandindo seu projeto e incentivando outros a trilharem o mesmo caminho com planejamento financeiro e resiliência.
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A História de um Nômade Digital
Os nômades digitais muitas vezes são chamados de “loucos”, mas conhecidos por realizarem o sonho e as vontades de muita gente. Se de um lado há uma concepção equivocada de atitudes não tomadas em sã consciência, de outro há uma ideia distorcida de que para se ter essa vida é preciso ter dinheiro – muito dinheiro!
Mas, e se você pudesse levar a sua vida viajando dessa forma, mesmo começando com pouco? Apesar de parecer impossível, cada vez mais é comum nos depararmos com pessoas que subiram diversos degraus para construir esse sonho.
Neste artigo, vamos contar a história de Akinori Mendes, que saiu de Juiz de Fora, em Minas Gerais, para explorar o mundo como nômade digital – e suas dicas e conselhos para quem quer começar essa empreitada!
Planejamento e Organização – Até Mesmo Desistir Faz Parte
“Essa vida não é para todo mundo”, começa contando Akinori.
Segundo ele para ser um nômade digital, é preciso muita coragem, disciplina, planejamento e rotina. Sim, rotina! É até estranho pensar que a vida de um nômade digital, que aparentemente é a mais imprevisível possível, necessite de algo que pareça tão certeiro.
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Akinori e Marcelle indo se aventurar na Tailândia, o primeiro país da “volta ao mundo” – Arquivo pessoal
Mas não se engane! Akinori não está falando de algo cansativo e chato, mas sim de organização. Pense como se fosse um investimento: há riscos e múltiplas variáveis, mas precisa fazê-lo com entendimento e estratégia.
Ele cita um exemplo de um amigo que conheceram que também levava a vida de nômade digital, mas sempre com um estilo mais luxuoso, se hospedando em bons hotéis, comendo em lugares bacanas, etc.
“O resultado disso é que ele não aguentou e vai precisar retornar ao Brasil. Esse estilo de vida não é sustentável ao longo do tempo”, afirma.
No momento desta entrevista, Akinori estava na Tailândia com a namorada, Marcelle Dutra, que também investiu tempo e dinheiro para a empreitada. No entanto, os dois tiveram experiências diferentes – tanto de vida quanto dentro do atual país – e ela acabou não se adaptando a esse estilo de vida. Por isso, a companheira está se preparando para retornar ao Brasil em fevereiro.
“Eu sempre fui muito agarrada com a minha família. Até para sair, passar um final de semana já era difícil. Se viajava por 10 dias, minha mãe já ligava, com muita saudade. E a Tailândia foi um choque cultural muito grande”, afirma Marcelle.
O casal, que está junto já há 3 anos e meio, conta que já haviam conversado antecipadamente sobre a possibilidade de ela desistir durante o processo (organização e planejamento, lembram?), então já estavam bem alinhados quanto a isso. E para entender o contexto dessas decisões, é preciso analisar a história de cada um e o que os levou até o ponto que se encontram hoje.
Com certeza essa história será inspiradora para você tomar as suas próprias decisões.
Gente Como a Gente
Akinori conta que sempre teve o hábito de poupar. Sua vida não foi uma das mais abastadas já que o pai trabalhava como motorista de ônibus e sua mãe cuidava apenas da casa, tarefas domésticas e dos filhos – que é composta também pelos irmãos Akira e Samuel.
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Kiki tendo uma experiência na Aldeia Porto do Boi, em Caraíva, um dos destinos em que mostra em seu canal no Youtube – Arquivo pessoal
Eles tiveram seus problemas como qualquer outra família e também de relacionamento. A mãe de Akinori sofreu com a depressão, principalmente após a filha se assumir homossexual, não ter aceitado e ter que aguentar as pressões da igreja. Mas ele próprio começou a ter problemas com a mãe e optou por sair de casa para seguir o seu próprio caminho.
Infelizmente, a decisão por si só não bastou muito e os conflitos familiares pioraram. Com envolvimento de terceiros, ele acabou sofrendo com ameaças de morte.
“Eu andava com uma faca ou uma tesoura na mochila, com medo de alguém me abordar e eu não ter como me defender. Um dia desligaram a luz da minha casa e tinha umas 10 pessoas do lado de fora me esperando sair, com barras de ferro. Quando chamei a polícia (que dispersou a todos) que já conhecia bem os problemas de casa, o policial me disse: você está demorando para sair daqui”.
Naquele dia, ainda abalado, Akinori saiu a convite de um amigo para espairecer, e acabou sofrendo a retaliação das mesmas pessoas que o encontraram na rua. Depois do episódio, foi morar um tempo com a tia, até conseguir se restabelecer e morar sozinho, cortando o contato com todo mundo. Dedicou-se então, exclusivamente, ao trabalho.
“Hoje temos todos um bom relacionamento, meu pai já fez um mochilão comigo, eu quero trazê-los para vivenciar tudo isso comigo. Mas a vida é minha e eu não posso ficar amarrado aos meus pais para sempre”, diz.
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Mochilão do Peru até o Chile, no inicio da travessia do Salar de Uyuni na Bolívia – Arquivo pessoal
Trabalhando desde os 15 anos de idade, ele se formou em Administração e começou a carreira em empresas de consultoria e de investimentos, com ganho variável.
“Quando ocorreu a situação de sair de casa, estava muito abalado com tudo, e precisei procurar um emprego com renda estável para assumir todos os custos de reconstruir minha vida e morar sozinho”, diz.
Foi quando começou a trabalhar na MRS Logística, empresa que é responsável pela concessão ferroviária nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Iniciando em funções menores, se tornou Especialista Ferroviário e começou a atuar como Gerente de grandes projetos. Mas foi somente quando fez um intercâmbio de quatro meses nos Estados Unidos – sendo três deles trabalhando – que abriu a sua mente para as viagens.
Fez o seu primeiro mochilão atravessando três países – Peru, Bolívia e Atacama (Chile) – gastando apenas R$ 3 mil reais, e com o mesmo valor, tempos mais tarde, realizou o segundo mochilão em Ushuaia e Patagônia.
“Se eu tivesse uma renda passiva gastando 3 mil, porque não tirar um período da minha vida para viver tudo isso? Percebi que eu era mais feliz assim. É o meu sonho! E comecei a planejar minha aposentadoria por 8 anos, poupando e investindo, até novembro de 2022. A empresa que eu trabalhava só me permitia tirar férias fracionadas ao invés de 30 dias, então pedi demissão e todos me acharam um doido”, conta rindo.
A partir daí, até junho de 2023, Akinori iniciou o processo de organização para o novo estilo de vida e o projeto de viajar pelo Brasil e o mundo, ou seja, tornar-se um nômade digital. Vendeu o carro, a moto e o apartamento e tudo que demandasse custo e atenção.
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Quarto do casal em Krabi, na Tailândia, mostra que a vida de nômade deve ser simples e sem luxos – Arquivo pessoal
Ele chegou a terminar o relacionamento que tinha com a Marcelle.
“Mas eu fui egoísta na hora, porque eu nem perguntei se ela também queria isso. Então nós sentamos, conversamos, perguntei se ela queria e se desejaria seguir nessa vida comigo”, diz.
A namorada topou e passou os próximos dois anos juntando o dinheiro para irem juntos à Tailândia.
Preparação Para a Vida de Nômade Digital
É claro que Akinori não decidiu ser um nômade digital da noite para o dia. Como ele próprio diz, é necessário muito planejamento. Por trabalhar com investimentos ele tinha um controle de suas finanças, sempre poupando e guardando dinheiro, e sabia onde investir para conseguir chegar à sua independência financeira – conteúdo que ele ensina de graça no Youtube!
Mas não é apenas aí que a vida de um nômade digital começa. É preciso pensar também em construir uma renda enquanto se está viajando. Akinori conta que ele e Marcelle chegaram a adquirir alguns cursos e pesquisaram muito sobre o “nomadismo” e profissões para nômades digitais, afinal o seu objetivo é dar a volta ao mundo.
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Prazeres da vida de nômade digital – Arquivo pessoal
Foi mais ou menos nessa época que ele decidiu fazer o seu canal do Youtube, o Kiki Por Aí, que já está com quase 13 mil inscritos e tem mais de 450 vídeos postados sobre suas viagens e dicas que ele compartilha na rede.
“Mas o Youtube ainda é pouco. Atualmente o canal tem uma média de 100 a 150 mil visualizações por mês, o que dá em média uns 100 dólares de retorno. É muito pouco”, afirma.
Segundo Akinori, ele pesquisou sobre destinos mais buscados no Youtube com o objetivo de trazer visualizações ao canal e se deparou com a Bahia – destino também responsável por fazer esta repórter aqui conhecê-lo. Por lá, já há algumas playlists bem interessantes, principalmente de destinos nacionais como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, além de destinos internacionais como o Peru.
Inclusive, a temporada do Peru contou com vídeos especiais como quando Akinori sobreviveu 24h no topo da Cordilheira dos Andes, no oásis de Huacachina, sua exploração de três ilhas no Lago Titicaca e até uma expedição ao Vulcão Misti (atualmente ativo). Vida de nômade digital!
Vale dizer que um dos grandes trunfos do canal Kiki Por Aí é a combinação de informações com economia: Akinori mostra todos os preços (convertendo ou não), onde alugar veículos, como trocar dinheiro, os lugares em que se hospeda, lugares para comer e lanchar, passeios e atrações, e tudo isso por conta própria!
Tudo é mostrado de uma forma econômica, visando quem quer ter uma experiência de morador local e não de turista. Além do canal no Youtube, o Kiki Por Aí também existe no Instagram, um site e há uma lista de espera para a criação de uma Comunidade, próximo passo de Akinori para ensinar as pessoas sobre a vida nômade.
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Meditação em templo budista em BangKok – Arquivo pessoal
“O meu objetivo é espalhar a cultura nômade e ajudar mais pessoas a levarem essa vida. Quero dar dicas de como economizar, mostrar lugares pouco explorados, mas também ensinar para essas pessoas o que elas precisam ter e fazer para conquistar a sua independência financeira”, afirma.
Perrengue de Viagem – O Bicho Geográfico da Tailândia
A Tailândia foi o primeiro país da “volta ao mundo” nômade do casal e logo de cara eles já enfrentaram um primeiro perrengue. Um belo dia, Akinori começou a sentir coceira no bumbum e notou o surgimento de alguns pequenos caroços na região. Por sorte (e preparo!), eles haviam feito um seguro viagem e utilizaram os serviços médicos do país asiático, já que tudo que tentavam passar de pomadas e medicamentos não funcionavam.
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Kiki pegou o bicho geográfico na Tailândia e teve que acionar o seguro viagem – Arquivo pessoal
No início o diagnóstico foi de alergia, mas nada melhorou. A situação de Akinori piorou com o surgimento de uma tosse e, posteriormente, uma falta de ar. Ele chegou a precisar de oxigênio e ouviu de amigos e familiares o pedido para retornar ao Brasil. Marcelle disse que sentiu muito medo e foi aí que ela tomou a decisão de voltar, assim que o namorado melhorasse.
“Eu senti medo sim, mas eu nem cheguei a pensar nisso, em nenhum momento!”, conta Akinori.
Foram mais de oito idas ao hospital (na época eles estavam na ilha de Koh Phangan) até vir o diagnóstico correto: ele havia contraído o bicho geográfico, uma espécie de parasita que é transmitido através das fezes e urina de animais, que fazem suas necessidades na areia das praias. Como houve o contato com a pele e sem o tratamento adequado, o quadro estava evoluindo para o pulmão, mas no fim, deu tudo certo!
Há, inclusive, um vídeo específico no canal de Akinori contando sobre essa experiência e todo o passo a passo (e sem escrúpulos rs) que ele teve que fazer com o pessoal do seguro viagem para ter os R$ 8 mil reais devidamente reembolsados.
A Decisão de Marcelle
O perrengue com a doença foi apenas um dos motivos que fizeram Marcelle querer voltar ao Brasil e abandonar a vida de nômade digital.
“Eu me descobri na Tailândia. Descobri o que eu realmente gostava de fazer e o que me faz feliz. Gosto de viajar, mas quero estar com a família, pois sou muito apegada a eles”, conta a jovem.
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Ser nômade digital não é fácil, até na hora da mudança – Arquivo pessoal
“Aproveitar a vida ou ficar com a família?”, se questionava.
Ela conta que ficava pensando no avô (que tem 84 anos), no que poderia acontecer com ele enquanto estivesse longe e distante, e chegou a chorar dia e noite pela saudade de casa. Por isso o casal salienta a importância de trazer os dois pontos de vista para esta reportagem.
Marcelle é nutricionista e para ela a Tailândia foi um desafio no quesito alimentação, pois não são opções muito saudáveis, usam muito óleo para fazer as comidas. Após três meses vivendo no país asiático, ela conta que tudo isso impactou bastante na vida dela e a fez pensar em tudo que a faz feliz de verdade.
Ela tentou trabalhar com tráfego pago, mas não conseguiu. Antes de largar tudo no Brasil e levar uma vida de nômade digital, ela trabalhava com desenvolvimento industrial de produtos em uma grande fábrica mineira. Agora, ela recebeu uma nova proposta de trabalho e deve se mudar para Natal, no Rio Grande do Norte, para sua nova empreitada profissional.
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Akinori e Marcelle aproveitam Hong Island – Arquivo pessoal
Porém, ela não se arrepende da decisão que tomou, nem antes e nem agora.
“Você precisa viver tudo isso para saber o que é que você realmente quer. Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Acho que vou voltar pro Brasil sendo outra pessoa. Eu aprendi a sobreviver, tive medos desbloqueados. Não quero parar por aqui, ainda quero fazer muitos mochilões, quero conhecer muitas culturas”, diz.
Ela não descarta, é claro, em períodos específicos, se encontrar com Akinori e viverem algumas dessas aventuras pelo mundo juntos novamente.
“Vocês com certeza ainda vão ver Marcelle aparecer nos vídeos do Kiki Por Aí”, diz entre risadas.
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Alimentação foi uma das coisas que pesou na decisão de Marcelle de retornar ao Brasil, além é claro, da saudade da família – Arquivo pessoal
Viagem ou Trabalho?
Um dos pontos de ser um nômade digital e criador de conteúdo de viagens é que a viagem também é trabalho.
“Às vezes, tem dias que você quer ficar ali dormindo até mais tarde…Não dá”, diz Marcelle.
Segundo Akinori, eles criam um planejamento de um dia inteiro, ver o que vai fazer, aonde vai, pegar todas as informações, pesquisar, etc.
“Existe entrega e existe rotina. São escolhas, todo dia é uma escolha diferente. Eu tenho que aproveitar que vou estar tal dia em um lugar e fazer um vídeo. Se você não fizer isso, você se perde”, afirma.
Algo que parece simples e é muito curioso no caso de Akinori é o fato de tentar evitar fazer amizades. Sim, os nômades geralmente fazem muitos amigos durante a sua jornada (assim como ele fez) e é muito bom, porém, de acordo com o casal, se você ficar muito tempo com elas não consegue produzir.
Isso porque a maioria das pessoas que eles encontram são turistas, que estão de férias e possuem um curto tempo para aproveitar o local, e por isso fica difícil acompanhá-los todos os dias sem comprometer o ritmo das entregas.
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View Point em Phi Phi Island – Arquivo pessoal
É como uma roda de amigos em que te chamam para sair e você passa horas ali conversando e jogando papo fora. Quando você se dá conta, já passou o dia inteiro e ainda não fez nada. Nômades também precisam trabalhar e para editar um único vídeo, Akinori conta que pode facilmente levar cerca de 10 horas!
“Nossas maiores amizades e conexões foram com outros nômades digitais que possuem uma rotina semelhante. Com essas pessoas marcamos um café ou um jantar para bater papo depois de um dia de trabalho, passeios era uma vez ou outra, como se fosse um final de semana, como faríamos com nossos amigos no Brasil”, conclui.
Você quer Ser um Nômade Digital? Então Viva a Experiência!
“Tem que vir mesmo! É aqui que você vai descobrir se é real. Eu tive dúvidas, mas vim porque precisava viver isso na pele e descobrir. É uma experiência que todo mundo tem que ter na vida”.
São palavras de Marcelle quando perguntada sobre o que eles diriam para quem quer fazer a mesma empreitada que eles e ser um nômade digital.
De acordo com o casal, todo dia é uma adaptação, uma reconstrução mensal de coisas novas.
“Todo dia é um aprendizado e a gente fica fora da zona de conforto. Quando você se acostuma já está na hora de mudar e aí começa tudo de novo o processo de aprendizado. Mas por aí você vê o que você realmente é capaz de fazer”, afirma Akinori.
Ainda que tenha alguns desafios, a começar pela língua, Marcelle que não fala inglês, está voltando ao Brasil arranhando até tailandês. O mergulho, que é uma prática bem forte do país asiático, fez com que ela – que sabia nadar por sobrevivência, ou seja, apenas para “se virar” – tivesse o desejo de melhorar sua prática e explorar a vida marinha da região.
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Para quem quer ou pensa em levar uma vida de nômade digital, o casal aconselha que vivam a experiência e façam o que te faz feliz – Arquivo pessoal
O mergulho, inclusive, pode ser o novo hobby de Akinori, já que a prática dá um bom dinheiro e os mergulhadores viajam de acordo com a temporada, passando de país em país. Ele tem cogitado fazer aulas, praticar e utilizar o meio também como forma de angariar recursos.
Agora o casal já se encontra na Malásia, onde Marcelle deve aproveitar ao máximo antes de seu retorno e Akinori deve aprimorar conhecimentos e experiências, otimizar ainda mais seu canal no Youtube e investir no aprendizado que pretende dar à comunidade que será criada em breve.
“Quando você viaja está sempre descobrindo coisas novas. A viagem sempre te entrega algo diferente”, completa.
Depois de tudo isso, que tal se tornar um nômade digital?
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