Neste artigo do Histórias e Viagens, que será dividido em cinco partes, vamos compartilhar com vocês o relato de um casal de leitores, que pediram para não serem identificados, contando sua viagem para a Islândia, Fiji e Bali, sendo que tudo foi feito com milhas.
Mas antes, lembrem-se: Fez uma viagem inesquecível? Conseguiu fazer uma super emissão de passagens para dar a volta ao mundo? Fez um churrasco no quintal e foi ótimo? Conte para nós! Basta entrar em contato através do info@pontopravoar.com.
Agora deixamos vocês seguirem adiante com o relato dos nossos leitores sobre a sua viagem para a Islândia, Fiji e Bali!
E desde já agradecemos a riqueza das fotos compartilhadas conosco e lembramos que estamos no aguardo da próxima viagem!!!
Para ler as partes 2, 3, 4 e 5 da série clique aqui, aqui, aqui e aqui, respectivamente.
Aqui você encontra:
A Pandemia
A pandemia causou a todos diversas renúncias, dores, dissabores, discussões e tantos outros problemas. Mas também, para alguns, fez ponderar o que é importante na vida.
Para nós, um casal que planejou a longa viagem cujas emissões e trajetos serão expostos em etapas, além da pandemia ter reforçado que o mais importante é a nossa família, a pandemia também nos fez constatar que de nada adianta possuir centenas de milhares de milhas, estocando-as, se não as utilizar para viagens inimagináveis.

Sala VIP Internacional de Belo Horizonte
A viagem que será relatada foi uma viagem construída a quatro mãos por um casal que renunciou, durante dois anos, a viagens nacionais e internacionais, além de diversas outras saídas e diversões, com o objetivo exclusivo de economizar milhas e dinheiro para, once in a lifetime, realizar uma viagem que, para nós, foi inédita, inesquecível e, acima de tudo, única.
Logo, aplicando o aprendizado colhido não apenas através do site Pontos pra Voar, mas também nos grupos de WhatsApp do PPV, conseguimos planejar um roteiro de algumas semanas com visitas a locais bem distintos, com enorme (pretendida) imersão na natureza, e, claro, almejando que o prazer da viagem fosse, também, presente nos deslocamentos aéreos.

Sala VIP Internacional de Belo Horizonte
Para tanto, utilizamos pontos do AAdvantage, Smiles e TAP Miles&Go, garantindo viagens nas executivas da TAP, Finnair, Fiji Airways, Malaysia Airlines, Emirates, American Airlines e Aeromexico.
Além disto, em razão de lamentáveis alterações de voos (e absoluta ausência de assistência por parte das companhias aéreas responsáveis pelas emissões), houve compra de bilhetes que garantiram conhecer a surpreendente executiva da Icelandair.
A Escolha da Islândia
A escolha do primeiro destino foi peculiar!

Sala VIP Internacional de Belo Horizonte
Após 2 anos assistindo ao fechamento das fronteiras e à implementação de inúmeros requisitos sanitários imigratórios, ponderamos escolher um local para, por assim dizer, “desinfectar” o passaporte brasileiro.
A ideia era conseguir um destino com poucos turistas, sem grandes aglomerações e com total imersão na natureza. Neste, realizaríamos os 14 dias de “quarentena” para, posteriormente, tentarmos ser aceitos nos principais destinos da viagem: Ilhas Fiji e Bali, ambos até então totalmente fechados para o mundo.

Sala VIP Internacional de Belo Horizonte
A escolha foi pela Islândia. Primeiramente, por atender aos requisitos de poucos turistas, ineditismo e natureza deslumbrante. Segundo em razão de, em 2021, ser um dos poucos países que noticiava que aceitaria nacionais oriundos de um dos países originários de novas variantes, no caso o Brasil.
Voos para a Islândia
A emissão foi bem simples, optando pelo programa TAP Miles&Go. Emitimos 3 trechos em executiva, sendo eles:
Belo Horizonte – Lisboa
Lisboa – Copenhagen
Copenhagen – Reykjavík
Com a chegada no isolado destino no final no dia seguinte ao embarque.

B767 da Icelandair
Lamentavelmente, faltando poucas semanas para a viagem, primeiro percalço: alteração em uma das conexões, causando uma chegada em Reykjavík apenas no dia seguinte ao planejado. Todavia, mais de 8 meses após a emissão dos bilhetes, já existia reserva de veículo para locação e hotel reservado, cujos adiamentos prejudicariam sobremaneira a viagem.
Ao ser contatada, a TAP via consumidor.gov.br, a empresa alegou que nada poderia fazer. Tivemos então o cuidado de indicar a existência de vários voos no mesmo dia do planejado e inicialmente emitido, tendo a TAP alegado que, por não serem voos de companhias parceiras Star Alliance, não endossaria o bilhete.

Cabine da classe executiva na configuração 2-1-2
Em razão da legislação brasileira ser clara quanto ao direito do passageiro de ser reacomodado em voos à sua escolha, e tendo a companhia área se recusado a tanto, optamos por comprar um bilhete da Icelandair saindo de CPH, garantindo, assim, a chegada na Islândia na data inicialmente planejada e para a qual emitimos o bilhete TAP.
Os valores pagos no bilhete da Icelandair serão objeto de ação judicial em face da TAP por ter sido a única forma de se garantir o cumprimento do contratado inicialmente junto ao programa de milhas português.

Assentos da classe executiva do B767
Confins – Lisboa
No aeroporto internacional de Belo Horizonte, ao fazermos o check-in junto à companhia portuguesa, descobrimos que esta não garantia acesso à sala VIP aos seus passageiros em classe executiva.
Nota: Isso mudou recentemente e agora os passageiros voando na executiva da TAP tem acesso à sala VIP da Ambaar.

Menu de bebidas variadas
Felizmente, a sala VIP da Ambaar também permite acesso aos portadores de diversos cartões de crédito, o que permitiu o nosso acesso.
Trata-se de uma sala muito bem conservada, com algumas opções de comida e bebida. Cadeiras confortáveis com vista para as aeronaves compõe o ambiente que, no dia do voo TAP, não estava tão cheio.

Menu de Gins
O voo TAP foi realizado em aeronave A330-200, a qual já foi objeto de review no Pontos pra Voar. Logo, não compartilharemos nenhuma foto desta parte da viagem.
Chegando em LIS, não foi possível acesso à sala VIP da TAP em razão da rápida conexão a CPH, cujo voo, para iniciar os transtornos da ida, atrasou significativamente para ser liberado do finger, taxiar e decolar.

Opções de Gin e belisquete
Voo para Reykjavík
Com o atraso decorrente do aeroporto de Lisboa, tivemos outro problema: pouquíssimo tempo para check in em Copenhagen no voo da Icelandair comprado em razão da postura do TAP Miles&Go. Para piorar, ao chegarmos na capital da Dinamarca, descobrimos que a TAP não havia embarcado nossa malas no voo em questão, ou seja, as bagagens ainda se encontravam em Lisboa.

Opções de Gin a bordo
Prontamente, após preenchimento dos formulários de atraso de bagagem, houve a tentativa, já na área pública do aeroporto, de check in na Icelandair, momento no qual houve a primeira surpresa positiva com tal empresa: o voo decolaria em 30 minutos e, pelo fato de inexistir bagagem de porão, aceitaram realizar o check in sem problema algum.

Opção de refeição
E a positiva impressão da companhia da Islândia não se resumiu a tanto: ao se adentrar na aeronave que faria o pequeno trecho de aproximadamente 3 horas, não nos deparamos com uma pseudo classe executiva tão comumente vista na Europa (assentos de econômica com o assento do meio bloqueado), mas sim com cadeiras largas, em uma peculiar configuração do 767 em business com 2x1x2.

Opção de refeição
Apesar do embarque da aeronave já estar praticamente concluído, os tripulantes tiveram uma atenção digna de elogios para acomodar nossa bagagem. Isso sem contar nossa falta de ar, pois literalmente corremos do check-in até chegarmos dentro do avião.

Chocolates oferecidos após o serviço de bordo
Para completar a excelente experiência em um voo tão curto, o serviço de bordo foi excelente, seja pela oferta de pequenas e variadas garrafas de Gin e chocolates islandeses inspirados em erupção vulcânica, seja pela excelente comida servida.
Para Saber Mais
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