Um dos setores mais afetados durante a pandemia, o turismo aos poucos vem retomando fôlego e na última quarta-feira (4) a Gol divulgou suas projeções para este ano e elas são bem otimistas.
A companhia aérea prevê uma receita de R$ 20 bilhões, alta de 32% em relação ao ano passado, baseado das principais métricas que afetam os seus resultados, como receita de passageiros, programa de fidelidade, preço do combustível, taxa de câmbio e plano de frota e malha aérea. Uma excelente estimativa, pois se pegarmos o ano de 2019 a receita da companhia foi de R$ 13,9 bilhões.
Para atender a demanda de passageiros, a Gol paneja operar com 120 aeronaves durante o ano com 80% de taxa de ocupação e espera finalizar o ano com 53 aeronaves Boeing MAX, pois segundo a empresa o modelo, que é mais eficiente, trará mais produtividade e reduzirá custos unitários e além de poluir menos.
A projeção da Gol no aumento de sua receita inclui R$ 450 milhões vindos da reincorporação da Smiles e R$ 400 milhões das novas aeronaves MAX.
A Gol ainda estima uma demanda de aproximadamente 100 bilhões de RPKs,, sigla que representa o número de passageiros pagantes vezes a distancia percorrida em cada voo.
“Estas perspectivas financeiras poderão ser ajustadas visando incorporar a evolução do desempenho operacional financeiro da Gol e eventuais mudanças na economia brasileira e no mercado em que a Gol atua, incluindo variações do crescimento do PIB, taxa de juros, câmbio e tendência no preço do petróleo”, informa a companhia aérea.
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