O turismo de luxo atingiu novos patamares em 2024, com viagens que custam até US$1 milhão por dia, redefinindo o conceito de exclusividade e sofisticação. Com hotéis inteiros sendo reservados, cruzeiros personalizados e trens privativos, os ultra-ricos estão elevando os padrões da indústria, enquanto os valores astronômicos deixam os meros mortais apenas sonhando.
Viagens que custam US$1 milhão por dia estão redefinindo o luxo no turismo, despertando fortes pontadas de inveja e frustração entre nós, meros mortais. Enquanto lutamos diariamente por promoções para acumular pontos, alguns privilegiados gastam em uma única viagem um valor que nem uma vida inteira de acúmulo de pontos seria capaz de alcançar. O turismo de luxo atingiu novos patamares em 2024, oferecendo experiências que combinam privacidade, exclusividade e sofisticação incomparáveis.
Dormir Fora Nunca Foi Tão Caro
Se você acha que pagar R$ 500 numa diária de hotel já dói no bolso, prepare-se para um choque. A Internova, um grupo de agências de viagens, relatou que seus clientes desembolsam, em média, US$1.936 (R$11.616) por noite em hotéis na Itália.
Parece muito? Pois nas paradisíacas Turks & Caicos, o valor sobe para US$4.838 (R$29.028). Uma ótima maneira de economizar… se você for um bilionário.
Turismo de Luxo só Cresce
Matthew Upchurch, CEO da Virtuoso (uma rede de agências especializadas em luxo), espera fechar 2024 com modestos US$35 bilhões (R$210 bilhões) em vendas. E a demanda só aumenta.
Os consultores de viagens da empresa relatam que as reservas para os próximos dois anos cresceram 42%, com pacotes começando na bagatela de US$50 mil (R$300 mil). Mas isso ainda é troco de pão comparado ao que os ultra-ricos estão dispostos a pagar.
O Céu é o Limite
No International Luxury Travel Market, evento que reúne magnatas do turismo de luxo, as novidades foram grandiosas: hotéis privativos em Paris, cruzeiros exclusivos e até trens particulares. Tudo para atender os UHNW (Ultra High Net Worth Individuals). Em resumo, aqueles que podem gastar milhões e agir como se fosse troco de pão.
Nathaniel Most, vice-presidente de vendas de uma empresa do setor, explica que o conceito agora é a “ocupação total”. Ou seja, o cliente não só reserva um quarto, ele leva o hotel inteiro. Restaurante, bar e spa é tudo dele e dos seus convidados. O preço? Nunca saberemos. Mas já dá para imaginar que não deve ser barato.
Nem Suíte Presidencial é o Bastante
O Mandarin Oriental decidiu elevar o nível. Para os clientes que acham pouco reservar uma suíte presidencial ou um andar inteiro do hotel, a rede lançou o Exceptional Homes.
Agora, além de diárias que variam entre US$10 mil (R$60 mil) e valores misteriosos, o serviço inclui equipe treinada, chefs exclusivos e terapeutas de spa sob demanda. O plano é expandir de 25 para 100 dessas residências de aluguel ultra-premium.
Porque sempre há espaço para mais luxo. E se você ficou curioso com os valores misteriosos, lembre-se do velho ditado: “se perguntou o preço, é porque não pode pagar”. Voltemos, então, para nossa realidade modesta.
O Trem da Ostentação
A LVMH, dona da Belmond, investe pesado em hotéis, barcos e trens de alto padrão. Agora, o icônico Venice Simplon-Orient-Express contará com uma suíte exclusiva projetada pelo artista JR. O vagão tem banheira, sala de chá com lareira funcional e jantar privativo. Tudo isso por “meros” US$80 mil (R$480 mil) por noite.
Arnaud Champenois, executivo da Belmond, diz que o cliente pode escolher itinerários e quantos dias deseja viajar. Além do mais, é possível personalizar a experiência, como um verdadeiro barão da Era Dourada.
Um Cruzeiro de R$6 Milhões
A Accor resolveu transformar o Orient Express Silenseas em um cruzeiro super exclusivo. Com 54 suítes, a ideia é oferecer fretamentos inteiros para clientes que preferem viajar sem desconhecidos por perto. Aliás, e isso aqui é inédito, o navio vai até o cliente, e não o contrário.
Está bom ou quer mais?! Por fim, o preço é de US$1 milhão (R$6 milhões) por dia, com estadia mínima de sete noites. As reservas, inclusive, já estão abertas.
Milhões Bem Justificados
Nikheel Advani, da Grace Bay Resorts, defende os preços astronômicos. Segundo ele, o turismo de luxo custa caro porque envolve grandes grupos. Famílias ricas viajam acompanhadas de amigos, associados e, claro, toda uma comitiva de staff.
Na Belmond, trens inteiros são alugados regularmente, então um vagão exclusivo acaba sendo só um detalhe. Assim, presenciamos a elite global redefinir o conceito de viagem. Para eles, não basta um hotel cinco estrelas, o hotel inteiro precisa estar à disposição. E o preço de toda essa luxuosidade é apenas um detalhe para quem já vive no topo do mundo.
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