O Túnel do Estreito de Fehmarn, com 18 km de extensão, será o maior túnel submerso do mundo, conectando Dinamarca e Alemanha. A obra integra o plano europeu para mobilidade sustentável e promete reduzir distâncias, tempo de viagem e emissões de carbono.
A Europa está construindo o maior túnel submerso do mundo, uma obra de 18 quilômetros que conectará a ilha de Lolland, na Dinamarca, à região de Schleswig-Holstein, na Alemanha. Batizado de Túnel do Estreito de Fehmarn, o projeto pretende encurtar em até 160 km as viagens de trens e carros entre os dois países, promovendo ganhos logísticos e ambientais.
A estrutura fará parte de um corredor estratégico de transporte da União Europeia, que busca integrar o norte e o sul do continente, com menor dependência de voos em distâncias médias – uma das frentes para a redução das emissões de carbono no setor de mobilidade.
Um Projeto de Engenharia Sem Precedentes
Sob responsabilidade da empresa Femern A/S, o túnel está sendo construído com seções de concreto pré-moldadas em terra firme, que serão posicionadas no fundo do mar com o auxílio de dragas gigantes e da maior usina de concreto já criada para uma obra desse tipo.
O projeto usará uma quantidade de aço equivalente à de 50 Torres Eiffel. As obras começaram em 2020, no lado dinamarquês, e em 2021, na Alemanha. Apesar de alguns atrasos no cronograma, a expectativa segue sendo de conclusão ainda nesta década.
Dinamarca Lidera Investimento
Embora ligue dois países, o Túnel do Estreito de Fehmarn é financiado integralmente pela Dinamarca, com investimento estimado em 7,5 bilhões de euros (cerca de R$ 48,4 bilhões). A iniciativa reflete a importância estratégica da obra para a mobilidade no continente.
Quando concluído, o túnel terá quatro faixas para automóveis e duas linhas ferroviárias de alta velocidade, oferecendo uma nova alternativa ao atual transporte por balsa, que leva cerca de 45 minutos para cruzar o mesmo trecho.
Impacto para o Futuro da Mobilidade
O túnel será um marco na integração rodoviária e ferroviária europeia, ao unir dois pontos cruciais da região báltica com eficiência e sustentabilidade. Com ele, o deslocamento entre Copenhague e Hamburgo será reduzido para cerca de 2h30, contra as atuais 4h30.
A iniciativa faz parte do Corredor Escandinavo – Mediterrâneo, um dos eixos logísticos prioritários da União Europeia. Além de promover o desenvolvimento regional, a obra reforça o compromisso do bloco com infraestruturas verdes e duráveis.
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