A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) pediram que o fluxo de passageiros no Aeroporto Santos Dumont seja mantido nos níveis atuais, defendendo que a limitação é crucial para a operação equilibrada dos aeroportos do Rio. Segundo as entidades, a proposta de aumento de passageiros no Santos Dumont compromete a qualidade das operações e a sustentabilidade do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).
Atualmente, o Aeroporto Santos Dumont opera com um limite de 6,5 milhões de passageiros por ano, uma medida adotada em 2023 para equilibrar o fluxo entre os dois principais aeroportos do Rio de Janeiro. Essa limitação foi defendida por diversas entidades e autoridades locais, incluindo o Governo do Estado e a Prefeitura, visando melhorar a eficiência e o conforto no Santos Dumont, enquanto fortalece o Galeão como o principal hub internacional da cidade.
Além disso, a Firjan e a ACRJ destacam que a limitação do fluxo de passageiros no Santos Dumont resultou em benefícios significativos, como um aumento de 94% no número de passageiros no Galeão no primeiro semestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior. O transporte de carga também teve um crescimento expressivo de 38%, reforçando a importância de manter o equilíbrio entre os dois aeroportos para o desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro.
Um estudo da Firjan aponta que o funcionamento eficiente dos dois aeroportos pode gerar até R$ 4,5 bilhões anuais para a economia do estado. As entidades alertam que esse equilíbrio está ameaçado caso o aumento de passageiros no Santos Dumont seja aprovado, o que poderia enfraquecer o Galeão como porta de entrada internacional, prejudicando o turismo e o ambiente de negócios.
Em uma carta enviada à Secretaria Nacional de Aviação Civil, Firjan e ACRJ solicitam que o limite de passageiros no Santos Dumont seja mantido em 6,5 milhões por ano. “Manter esse limite é essencial para garantir que o Rio de Janeiro continue a se fortalecer como um destino de negócios e turismo, além de maximizar os benefícios econômicos para o estado e o país”, defendem as entidades.
Para Firjan e ACRJ, o sucesso do acordo atual se reflete na melhoria das operações dos dois aeroportos e na ampliação de voos internacionais no Galeão. Manter a limitação de fluxo no Santos Dumont é visto como um ponto-chave para continuar promovendo a segurança, o conforto e a eficiência no transporte aéreo da cidade.
Com informações da Isto é Dinheiro
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