A Embraer fechou um contrato de US$ 4,4 bilhões com a americana Avelo Airlines, que será a primeira companhia dos EUA a operar o jato E195-E2.
A Embraer anunciou nesta quarta-feira (10) um acordo considerado um dos mais relevantes de sua história recente nos Estados Unidos. A companhia aérea de baixo custo Avelo Airlines formalizou a compra de 50 aeronaves E195-E2, com opção para adquirir outras 50 unidades, em um contrato avaliado em US$ 4,4 bilhões a preços de tabela. As entregas começarão no primeiro semestre de 2027.
Primeira operação do E195-E2 nos EUA
Embraer E195-E2 | Avelo Airlines
A negociação marca a estreia do maior jato comercial da fabricante brasileira no mercado norte-americano. Até agora, companhias dos Estados Unidos operavam principalmente modelos menores da família E-Jets, como o E175, voltado ao transporte regional.
Com capacidade para até 146 passageiros e alcance de 4.815 quilômetros, o E195-E2 é projetado para unir eficiência de custos a desempenho em rotas médias, podendo atender tanto a conexões domésticas extensas quanto a destinos internacionais próximos.
“Estamos entusiasmados com a parceria com a Embraer e por trazer o melhor avião narrowbody de pequeno porte do mercado para os Estados Unidos. A indústria aérea nos Estados Unidos está evoluindo e o E2 se encaixa perfeitamente na nossa visão e no papel único da Avelo nessa evolução”, afirmou Andrew Levy, CEO da Avelo Airlines.
Segundo a Embraer, a chegada do modelo vai complementar a atual frota de Boeing 737NG da empresa americana, ampliando a flexibilidade operacional e reduzindo custos por assento em comparação com aeronaves maiores.
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Mercado americano em expansão para a Embraer
Os Estados Unidos já são o principal mercado da Embraer, responsável por quase metade das vendas de jatos comerciais da fabricante. Atualmente, seis companhias americanas concentram 229 dos 437 pedidos firmes da carteira ativa da empresa.
Com a estreia do E195-E2 nos Estados Unidos, a Embraer conquista um espaço até então inexplorado e ganha fôlego para disputar espaço com gigantes como Boeing e Airbus em um dos mercados mais competitivos do mundo, além de abrir caminho para novas negociações com outras companhias do país.
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