Entrou em vigor essa semana uma nova lei da cidade de Nova York que proíbe o aluguel de curta temporada, ou seja, por menos de 30 dias. Há alguns meses já se discutia a questão, que impacta negócios como Airbnb, Booking e outras plataformas de hospedagem, que costumavam trabalhar com preços mais competitivos em relação aos hotéis.
Com a nova medida, o aluguel de quartos continua sendo uma opção, porém, com condições especiais:
- O anfitrião deve morar no apartamento em questão e estar presente durante toda a estadia de visitantes
- Não pode haver mais que dois visitantes ao mesmo tempo
- E eles não podem trancar a porta do quarto
Algumas estimativas indicam que cerca de 36 mil apartamentos eram disponibilizados para que viajantes pudessem curtir e aproveitar a cidade. Os proprietários poderão realizar um cadastro na prefeitura e pagar US$ 145 (R$ 721) a cada dois anos como taxas.
Reservas Serão Canceladas
Com a nova lei, hóspedes que possuem reservas de aluguel de curta temporada em Nova York, com check-in até o dia 1º de dezembro não tem com o que se preocuparem, mesmo que tenham alugado por menos de 30 dias. Porém, a partir do dia 2, todas as solicitações serão canceladas e reembolsadas.
Os anfitriões que violarem as regras poderão receber multas de até US$ 5.000 e as plataformas em até US$ 1.500 por transação envolvendo aluguéis ilegais.
Barulho e Falta de Segurança
A prefeitura de Nova York informou em nota que a medida visa garantir a segurança, além de diminuir barulho e lixo de diversos prédios pela cidade, alegando que muitos edifícios não possuem a infraestrutura necessária para lidar com visitantes.
Por outro lado, a nova lei pode aumentar o preço de hotéis e afastar pessoas com menos recursos, além de prejudicar moradores que usem essas plataformas para garantir a renda no fim do mês. Para alguns especialistas como Michael Slainger, professor da Universidade de Boston, a nova norma não se justifica economicamente e não deve resolver o problema da escassez de habitação em Nova York.
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