O mundo tem mudado tanto e tão rápido! No mundo das viagens não é diferente. Previsões indicam que credenciais verificáveis e carteiras digitais transformarão as viagens!
E a mudança não vai ser pequena, pelo contrário, será fundamental e radical! É o que dizem os especialistas. Mas tem um lado muito bom: essa mudança toda permitirá que os viajantes tenham maior controle sobre suas viagens e fará com que os fornecedores e intermediários conheçam melhor com quem estão lidando e, como consequência, poderão fornecer ofertas mais relevantes, além do fato de que, esta nova realidade, eliminará os atritos que envolvem o setor e seus clientes.
A prática de verificação de identidade e credenciais, assim como as carteiras digitais, já são uma realidade há algum tempo. Mas nos últimos anos, o avanço tem acelerado consideravelmente. Um fator que impulsiona esta aceleração são autoridades governamentais como a Comissão Europeia, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos e alguns países como Índia, Bélgica, Estônia, Suécia.
Em maio deste ano, entrou em vigor na Europa o Regulamento de Identidade Digital, determinando que todos os membros da EU, União Europeia, ofereçam pelo menos uma versão da Carteira de Identidade Digital da UE até 2026.
Já os Estados Unidos recentemente premiou um financiamento a seis startups para que desenvolvam sistemas de credenciais digitais.
Estes e outros esforços semelhantes têm feito com que aumente tanto a conscientização, como o interesse pela questão da identidade digital para viagens. Mas, é preciso também combinar com os russos, neste caso os russos são os fornecedores e intermediários que precisarão se adaptar a este novo sistema.
Há poucas semanas, numa reunião realizada em Barcelona coordenada pela Phocurwright, algumas pessoas a frente de trabalhos relacionados à identidade digital debateram o “como, quando e porquê” da indústria de viagens adotar e implementar essa tecnologia. Já as mudanças na experiência dos viajantes ocorreriam em 2035. Veja o que a conselheira do EU Digital Identity Wallet Consortium, Annet Steenbergen, declarou:
Esta é uma quebra de paradigmas na forma como trabalhamos online. Isso irá nos fornecer a camada de identidade que falta no mundo digital. E é o viajante quem estará no comando.
Normalmente você tem que fornecer muitos dados e então, depois, recebe algo de volta. Desta vez, você estará no comando dos dados que serão compartilhados. O fator confiança tem um peso enorme, porque é uma forma diferente de se conectar com um negócio.
Quando esta mudança se tornar realidade, os viajantes poderão armazenar documentos como passaporte, assim como formas de pagamento, preferências de viagem e muito mais informações em seus celulares.
E este futuro não está muito distante! Pelo contrário. François Blanc, diretor gerente da Amadeus, uma empresa de Solução de identificação de viajante, disse que ahora é agora para fornecedores de viagens e intermediários determinarem como trabalharão com essas credenciais digitais – se criarão suas próprias carteiras ou se integrarão a outras e que tipos de ofertas e experiências poderão fornecer através desta conexão direta com os viajantes.
A identidade digital é a peça mais subestimada do tecnologia, disse Blanc. E muita gente diz que a identidade digital é o cookie do futuro – um cookie muito respeitoso porque você [o viajante] é quem decide se compartilha seus dados com as empresas para obter determinado benefício.
E se eles [os viajantes] fizerem isso, você tem uma maneira muito respeitosa de rastreá-los ao longo de seu caminho, porque eles aceitaram fazer isso por um benefício concreto.
A Neoke é uma startup que tem trabalhado na construção de uma infraestrutura para identidade digital e viagens conectadas. Vikas Bhola, seu fundador e CEO disse que quando os usuários controlarem quando e como compartilhar seus dados com fornecedores e intermediários, a personalização e a automação serão diferentes de qualquer coisa existente hoje.
E não há dúvidas de que os consumidores adotarão essas soluções assim que elas estiverem disponíveis. Ou seja, o desafio agora é implantar estas soluções, e em larga escala, a fim de desbloquear a completa interatividade da experiência do viajante.
Com informações da Phocus Wire
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