Nesta semana tivemos a notícia de que diversas contas de programas de milhagem foram invadidas por hackers. O prejuízo pode chegar à casa de R$ 10 milhões e as vítimas desta vez foram agências de viagem localizadas no Distrito Federal, além de alguns parlamentares – foi o que informou a Polícia Civil.
Na manhã do dia 31 de julho, uma equipe da Polícia Civil saiu às ruas numa operação contra um grupo que era suspeito de invadir os sistemas de agências de viagens, além de aplicativos de programas de milhagens. O intuito era emitir passagens aéreas de maneira ilegal.
As investigações que foram feitas apontaram que as viagens aconteciam logo após a fraude em, no máximo, 3 dias. Isso para que as companhias aéreas LATAM, e GOL não desconfiassem do golpe que estava em ação.
A investigação apontou ainda que os respectivos hackers aplicavam a fraude em pessoas que possuíam grande quantidade de pontuação nos programas de milhagem. Daí a razão de terem escolhido parlamentares (que, por viajarem constantemente, acabam acumulando muitas milhas/pontos) e agências de turismo da capital federal.
A polícia informa ainda que o pagamento das respectivas passagens era efetuado através de PIX em contas de laranjas. O valor de cada passagem representava cerca de 1/3 do valor normal do mercado. Por isso o prejuízo estar na casa dos R$ 10 milhões.
A LATAM se pronunciou dizendo que acompanha de perto casos de fraude e colabora com as investigações relacionadas. Já a Gol disse que também está acompanhando o ocorrido e que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
A investigação dos policiais agora concentra-se no método de invasão praticado pelos hackers, além do fato de terem sido utilizados cartões de crédito falsificados. Tudo isso para que pessoas ligadas ao narcotráfico, comumente chamadas de “mulas” usufruíssem das passagens aéreas emitidas.
Além disso, a investigação contempla também o patrocínio de um famoso time de vôlei da cidade de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul.
Os agentes que saíram às ruas cumpriram um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão de bens, além de bloqueios de contas e sequestro de carro de luxo – tudo isso na cidade de Campo Grande.
A Polícia Civil do Distrito Federal afirma que os suspeitos de envolvimento nos crimes podem responder pelos crimes de invasão de dispositivos informáticos, falsidade ideológica, furto qualificado pela fraude cibernética, estelionato mediante fraude eletrônico e lavagem de capitais. Caso sejam condenados, poderão pegar até 39 anos de prisão.
Com informações do G1
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