Dando sequência à série Compartilhando Emissões aqui no Pontos pra Voar, iremos, no post de hoje, fazer um resumo sobre as últimas emissões que eu compartilhei aqui na série, para mostrar a economia utilizando milhas ao fazer uma volta ao mundo e viajar por dez países, passando por quatro continentes e voar em nove cabines de primeira classe e quatro de classe executiva em apenas doze dias.
Aqui você encontra:
Introdução
Em primeiro lugar, gostaria de relembrar que nessa série eu e os demais editores do Pontos pra Voar (e você, nosso leitor, também pode contribuir, tal como já ocorreu em outros posts da série) iremos compartilhar emissões, tanto para voos já realizados, como voos futuros que, nas condições atuais dos programas, são vantajosas.
A ideia central desta série de posts é mostrar para você leitor que é possível voar para diversos lugares do mundo, utilizando as milhas acumuladas nos programas nacionais e internacionais que nós, brasileiros, temos acesso morando aqui no Brasil.
Indo além, tentaremos mostrar como realizar as pesquisas de disponibilidade e as melhores opções que os diversos programas nos oferecem, apontando os prós e contras, e possibilitando que você escolha a melhor opção para os seus interesses.
Até porque a melhor opção para o editor nem sempre será para o leitor, devendo ser respeitadas as particularidades de cada caso.
Assim, hoje, farei um resumo sobre as últimas emissões que eu compartilhei aqui na série, para mostrar a economia utilizando milhas ao fazer uma volta ao mundo e viajar por dez países, passando por quatro continentes e voar em nove cabines de primeira classe e quatro de classe executiva em apenas doze dias.
Esclareço, porque necessário, que estas emissões fizeram parte de uma viagem no fim de outubro desse ano, que iniciou no Brasil, seguiu para a Europa, passou pelo Oriente Médio, de lá seguiu para a Ásia e, passando pelos Estados Unidos, retornei ao Brasil, tratando-se de uma volta ao mundo em que priorizei cabines de primeira classe.
Em verdade, estas emissões (volta ao mundo) eu realizei com o intento de conhecer novas cabines de primeira classe e as melhores Salas VIP do mundo, e que eu revelei, uma a uma, individualmente, para vocês nos últimos posts da série.
Agora, como um fechamento da intensa sequência de voos, irei resumir um a um, para melhor entendimento, buscando mostrar, resumidamente, qual a sequência de voos e programas que eu escolhi para realizar treze voos em cabines premium (na maioria primeira classe) em apenas 12 dias, passando por dez países e quatro continentes, tratando-se de uma volta ao mundo.
Igualmente, irei estimar o custo de geração das minhas milhas utilizadas (com exceção dos pontos Membership Rewards americano que enviei para o KrisFlyer em relação aos quais não tive custo, irei desconsiderar os gastos orgânicos dos cartões e compras bonificadas, apenas para melhor entendimento e para fins de estimar o custo de geração das milhas), a fim de demonstrar o quanto o conhecimento do mundo das milhas pode nos proporcionar.
Para melhor compreensão, segue a visão geral de todas estas emissões (extraída do site GCMap) que integraram a volta ao mundo, lembrando que os comprovantes das emissões de todos os voos (de primeira classe e classe executiva) já foram anexados nos respectivos posts já publicados:
As Emissões
Guarulhos – Frankfurt – Viena
Como eu mostrei em detalhes no post respectivo, a emissão foi feita utilizando 160k milhas do programa Miles&Go da TAP, e mais 88,50 dólares de taxas, sendo que o bilhete pagante, à época do voo, estava custando cerca de R$ 45.200,00.
Precificando o milheiro da TAP a R$ 28 (afinal, no último aniversário da Livelo foi possível na transferência entre contas do clube TOP gerar milhas a este custo para, posteriormente, enviar no 1×1 para o programa), temos um custo total na emissão com milhas, somado com as taxas, de R$ 4.940,20, aproximadamente.
Chegando em Frankfurt, na conexão, pude acessar o FCT (First Class Terminal), sala VIP da Lufthansa para passageiros em primeira classe, e me deslocar, na sequência, para pegar o voo da Austrian Airlines (OS), com a van com motorista.
Em Viena me hospedei no lindo Sofitel Viena (recomendo que conheçam o Rooftop no 18º andar), hospedagem paga com pontos do programa ALL.
Viena – Londres – Abu Dhabi
Como eu mostrei em detalhes em um post anterior, a emissão para voar na primeira classe da Etihad, no A380, iniciou em Viena para fugir da extorsiva taxa APD cobrada pelo governo britânico em voos saindo de Londres (mais de R$ 1 mil de economia).
Esta emissão foi feita utilizando 62.5k milhas do programa AAdvantage, e mais R$ 633,03.
O bilhete pagante custa R$ 29.900,00, aproximadamente.
Precificando o milheiro da AA a R$ 35 (os pontos desta emissão foram gerados ainda em épocas anteriores, em que a taxa de juros não estava tão alta), temos um custo total na emissão com milhas, somado com as taxas, de R$ 2.820,53, aproximadamente.
Na conexão em Londres, me hospedei no muito bem localizado e confortável Sofitel localizado junto ao Terminal 5 de Heathrow, hospedagem paga com pontos do programa ALL, sendo que, na manhã seguinte, me dirigi ao Terminal 3 utilizando, gratuitamente, o Heathrow Express, para voar no “The Apartment”.
Abu Dhabi – Doha – Jacarta
Como eu mostrei em detalhes em outro post, a emissão para voar na primeira classe intra-golfo e, na sequência, na classe executiva (Qsuites) da Qatar foi feita utilizando 40k milhas AAdvantage e mais R$ 365,98 de taxas, um total de R$ 1.765,98, sendo que o bilhete pagante custa R$ 16.163,00, aproximadamente.
Quanto à precificação do milheiro AAdvantage, já foi citada acima.
Chegando em Doha, tive uma longa conexão até o próximo voo, quando pude conhecer a linda e nova área Orchard do aeroporto de Doha, e relaxar e desfrutar na nova Sala VIP Al Mourjan Garden, que conta com restaurante à la carte e quartos para descanso, além de uma linda vista da nova parte do aeroporto.
Já em Jacarta, utilizei o certificado de noite gratuita para reservar o quarto básico no Park Hyatt (categoria 04) e, graças ao meu status, consegui um early check-in (acesso ao quarto antes das 09h da manhã) e upgrade para a Suíte (que, à época, estava custando em R$ 2.300,00).
Jacarta – Singapura – Hong Kong
Como eu mostrei em detalhes em outro post, a emissão para voar nas duas primeiras classes da Singapore Airlines (sendo que, no segundo trecho, nas Suítes do A380, cabine considerada por muitos a melhor do mundo), foi feita utilizando 45k milhas do programa KrisFlyer e mais R$ 116 de taxas (valor já convertido da moeda local), sendo que o bilhete pagante, à época do voo, estava custando R$ 13.424,00, aproximadamente.
Deixo de precificar o milheiro KrisFlyer, já que não tive gastos com anuidade e gerei os pontos no programa Membership Rewards americano utilizados neste resgate de forma orgânica, sem custos, como já expliquei neste post.
Na conexão em Singapura, pude conhecer a famosa (e uma das melhores do mundo) Sala VIP The Private Room (TPR) para passageiros em primeira classe, e constatei que, pela qualidade das comidas e atendimento, além da beleza do local, faz jus à fama.
Chegando em Hong Kong me hospedei no Novotel Citygate, utilizando pontos ALL que me permitiram, inclusive, jantar com economia, já que reservei o quarto com janta incluída.
Hong Kong – Tóquio
Como eu mostrei em detalhes em outro post, a emissão para voar na cabine de primeira classe da Cathay Pacific (CX) foi feita utilizando 40k milhas AAdvantage e mais R$ 220,65, ou seja, um custo de R$ 1.620,95, sendo que o bilhete pagante custa R$ 18.151,00, aproximadamente.
Quanto à precificação do milheiro AAdvantage, já foi citada acima.
Antes do voo no aeroporto de Hong Kong, pude conhecer a fantástica sala VIP The Pier, para passageiros em primeira classe e com status na aliança Oneworld, com direito a 15 minutos de massagem grátis, além de um bar e restaurante com excelentes opções de bebidas e comidas.
Chegando em Tóquio, me hospedei no muito bem localizado e confortável Ibis Styles Ginza East, hospedagem paga com pontos do programa ALL em uma magnífica relação custo-benefício, diante do bom valor cobrado e da geração de euros no programa mais barata, considerando o seu valor comercial.
Tóquio – Chicago
Como eu mostrei em detalhes em um post anterior, a emissão para voar na primeira classe da ANA foi feita utilizando 120k milhas do programa LifeMiles, e mais 88,95 dólares, totalizando R$ 5.022,54, sendo que o bilhete pagante, à época do voo, estava custando R$ 61.000,00, aproximadamente.
Precifiquei o milheiro LifeMiles a R$ 38 (enviei da Livelo à época da paridade 1×1, na sua imensa maioria, e, em pequena parte, na paridade 1x3x1, sendo que hoje, infelizmente, o programa não mais mantém parceria).
No aeroporto de Narita pude acessar a sala VIP de primeira classe da ANA, a Suite Lounge.
Chegando em Chicago, me hospedei no Hyatt Regency, utilizando pontos do programa TudoAzul, além de aproveitar os benefícios do meu status, a fim de obter upgrade de quarto e acesso ao lounge.
Chicago – Raleigh/Durham – Nova York – Guarulhos
Como mostrei em post anterior, a emissão para voar na classe executiva da American Airlines custou 74.5k milhas do programa AAdvantage, sendo as taxas de R$ 27,70, ou seja, um custo de R$ 2.635,20, sendo que o valor do bilhete pagante é de, aproximadamente, R$ 42.200,00.
Quanto à precificação do milheiro AAdvantage, já foi citada acima.
Por fim, ainda em Chicago, pude acessar a Flagship lounge e, na conexão em Nova York, conhecer o Soho Lounge, sala bem espaçosa e equipada, disponibilizando inclusive bar com drinks e uma lareira para acolher os clientes no Terminal 8 de JFK.
A Significativa Economia Obtida Graças às Milhas
No total, como mostrei acima, foram gastas as seguintes quantidades de milhas:
- 160.000 milhas do programa TAP Miles&Go;
- 217.000,00 milhas AAdvantage;
- 120.000 milhas LifeMiles
- 45.000 milhas KrisFlyer
Com um total gasto de R$ 18.921,40, considerado o custo de geração das milhas e as taxas, a partir dos valores acima lançados. O valor dos voos pagantes, se somados, chegaria a inacreditáveis R$ 226.038,00.
Assim, temos que a economia média final obtida com o uso das milhas foi por demais expressiva, de R$ 207.166,60, ou seja, mais de 91%.
Para quem acha que não compensa mais viajar com milhas, ainda que o cenário seja, a cada dia mais difícil e desafiador, temos aí um bom exemplo de que um correto planejamento, aliado a excelentes cartões de crédito e a um aprofundado conhecimento em emissões e programas de fidelidade nacionais e internacionais, ainda permite que você viaje muito, com economia e conforto.
Maratona de Voos na Volta ao Mundo
Além da excelente economia e do conforto obtido, realizei uma verdadeira “run” de cabines, priorizando cabines de primeira classe, além de conhecer várias e nova salas VIP também para passageiros de primeira classe, destacando-se a The Private Room e a The Pier, superiores ao First Class Terminal e a Suite Lounge.
Já para quem voa em classe executiva, a Al Mourjan Garden merece muitos elogios, até porque se aproxima bastante de outras salas exclusivas para passageiros de primeira classe.
Ainda, pude conhecer a tão sonhada cabine da Singapore, as Suítes do A380, tida por muitos como a melhor cabine do mundo.
Este objetivo foi realizado, ainda, viajando por dez países, passando por quatro continentes e realizando treze voos em apenas doze dias, percorrendo um total de 50.211km, quantidade superior à percorrida em uma volta ao mundo (segundo o Guiness, de 40.075km).
De quebra, pude conhecer bem a linda Viena e ter uma rápida noção sobre Jacarta, Hong Kong e Chicago, além de, novamente, passear um pouco pela sempre amável e inesquecível Tóquio.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, estamos dando continuidade a uma série em que nós, editores do site, buscaremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados, mas que estão na nossa lista) que, mantidas as condições atuais, são vantajosas.
Hoje eu fiz um resumo da sequência frenética de voos que realizei no fim de outubro.
Busquei mostrar, resumidamente, qual a sequência de voos e programas que eu escolhi para realizar treze voos em 12 dias, passando por nove países e quatro continentes.
Assim, mostrei que utilizei um total de 542.000 milhas de quatro programas, com um custo total de geração dessas milhas e taxas de R$ 18.921,40, sendo que os bilhetes pagantes tinham o custo, somado, de R$ 226.038,00, gerando uma economia superior a 91%.
Igualmente, busquei mostrar, como forma de incentivar todos os colegas do mundo das milhas, que ainda é possível, apesar do cenário cada vez mais difícil e desafiador, viajar com muita economia e conforto utilizando milhas.
Dito isso, reitero o convite ao leitor deste site a compartilhar suas emissões conosco. Para tanto, peço que envie um email descrevendo, resumidamente, a sua experiência e os detalhes da sua emissão para o seguinte endereço: info@pontospravoar.com.
E você, leitor, já chegou a realizar emissões com milhas para visitar vários países em poucos dias? Em caso positivo, compartilhe abaixo, nos comentários, em qual rota e países que visitou e qual o programa e quantidade de milhas utilizadas e se a sua emissão foi, ou não, de volta ao mundo e se em algum trecho o voo foi em primeira classe.
Para Saber Mais
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