Dando sequência à série Compartilhando Emissões aqui no Pontos pra Voar, iremos, no post de hoje, falar sobre uma emissão que realizei para uma viagem de Tóquio para Chicago na primeira classe da ANA, com tabela fixa, utilizando pontos do programa LifeMiles da Avianca.
Aqui você encontra:
Introdução
Em primeiro lugar, gostaria de relembrar que nessa série eu e os demais editores do Pontos pra Voar (e você, nosso leitor, também pode contribuir, tal como já ocorreu em outros posts desta série) iremos compartilhar emissões, tanto para voos já realizados, como voos futuros que, nas condições atuais dos programas, são vantajosas.
A ideia central desta série de posts é mostrar para você leitor que é possível voar para diversos lugares do mundo, utilizando-se as milhas acumuladas nos programas nacionais e internacionais que nós, brasileiros, temos acesso morando aqui no Brasil.
Mais do que isso, tentaremos mostrar como realizar as pesquisas de disponibilidade e as melhores opções que os diversos programas nos oferecem, apontando os prós e contras, e possibilitando que você escolha a melhor opção para os seus interesses. Até porque a melhor opção para o editor nem sempre será para o leitor, devendo ser respeitadas as particularidades de cada caso.
Assim, hoje falaremos sobre uma emissão que realizei para uma viagem de Tóquio para Chicago na primeira classe da ANA (All Nippon Airways), com tabela fixa, utilizando pontos do programa LifeMiles da Avianca.
Esta emissão representou a continuidade da minha volta do mundo que realizei no final do mês de outubro.
Lembro que, como mostramos nos posts das semanas anteriores, após voar na primeira classe da Lufthansa até Frankfurt, conheci a classe executiva da Austrian Airlines voando até Viena.
Na sequência, mostrei qual a emissão que realizei para conhecer a incrível cabine “The Apartment”, instalada na primeira classe da Etihad Airlines, saindo de Viena com a British Airways rumo à Londres para voar com a Etihad.
Após, de Londres para Abu Dhabi, parti para Jacarta via Doha e conheci a primeira classe da Qatar em voos intra golfo e, de quebra, em que pese Al Safwa estar fechada para reformar no período, também conheci a maravilhosa Al Mourjan Garden, e a nova área Orchad junto aos portões C do lindo aeroporto de Doha.
Ainda, após voar nas Qsuites, cheguei em Jacarta, local em que busquei me posicionar para conhecer duas inéditas e incríveis cabines de primeira classe da Singapore Airlines.
Depois, estando em Hong Kong, conheci a inédita primeira classe da cia que integra a Oneworld e possui como hub esta cidade, ou seja, a Cathay Pacific.
Agora, de Tóquio, era hora de voltar ao Brasil via Estados Unidos, mais precisamente voando com a ANA em primeira classe para Chicago.
Importante, desde já, reiterar que a referida volta ao mundo teve como objetivo explorar ao máximo o maior número de cabines de primeira classe e, ao final da sequência de posts, vocês poderão conferir as nove cabines de primeira classe e as quatro cabines de classe executiva que eu voei.
Para melhor compreensão, segue o comprovante da emissão do voo enviado por e-mail pelo programa LifeMiles da Avianca:
A Pesquisa de Disponibilidade e as Opções de Emissões
Na hipótese de resgates para voar na primeira classe da ANA com pontos LifeMiles, a pesquisa de disponibilidade para procura de voos é feita diretamente no site do programa, cuja navegabilidade não é das melhores.
Inclusive, no presente caso, deu um erro no pagamento, me obrigando a ligar na Central em Miami para finalizar a emissão com o pagamento.
No presente caso, a emissão foi feita cerca de 10 meses de antecedência, tão logo verifiquei a disponibilidade no trecho.
Para a emissão foram utilizados 120k pontos (tabela fixa) e mais 88,95 dólares de taxas, aí incluída a taxa de emissão de 25 dólares, uma tarifação razoável para um trecho em primeira classe, sendo que a vantagem do resgate foi o não repasse de quase R$ 2 mil à época da taxa de combustível que a cia estava cobrando.
Os pontos foram gerados na época em que a Livelo ainda transferia para o programa, tanto na proporção inicial de 1X1, como, em menor parte, na final de 1,3X1.
A partir do destino escolhido (ORD-Chicago), e considerando uma viagem em primeira classe para um passageiro para a América do Norte, utilizando-se milhas do programa LifeMiles, falo a seguir se teríamos outras opções.
A Opção Escolhida e os Motivos da Viagem
O principal atrativo foi o fato de o programa não repassar a taxa de combustível, além de poder conhecer a boa sala VIP de primeira classe da ANA no aeroporto de Narita (NRT), e voar, novamente (a vez anterior foi em janeiro de 2020 com a minha família), na excelente primeira classe da ANA.
No caso, como opção, poderia voar com a JAL até Chicago inclusive, com tarifação mais baixa, apenas 80k, porém já havia recentemente feito dois voos com a cia em primeira classe, e o objetivo era voar novamente com a ANA.
A mesma emissão poderia ser feita com milhas TAP por 160k pontos, mais fáceis de obter atualmente, porém com repasse da taxa de combustível, o que me fez optar pelo programa da Avianca.
Quanto aos motivos da viagem, tratou-se, como eu expliquei acima, de uma emissão que marcou a continuidade da minha volta ao mundo que realizei no final do mês de outubro e que buscou conhecer salas VIP de primeira classe, assim como incríveis e novas cabines.
Além disso, busquei me posicionar em Chicago para voltar ao Brasil pois ainda não conhecia esta cidade e os relatos de conhecidos que foram recentemente para lá foram bem positivos. No próximo post irei compartilhar a emissão de retorno para o Brasil.
Como já havia dito anteriormente, tenho por costume programar com bastante antecedência as viagens da nossa família, o que facilita, sobremaneira, na disponibilidade de assentos. Afinal, nem todos conseguem programar uma viagem com 10 ou até mesmo 11 meses de antecedência.
Neste caso, emissão foi feita cerca de 10 meses de antecedência, como já expliquei acima.
Neste ponto foi decisivo conhecer o programa LifeMiles e a política de liberação de assentos da parceira ANA, o que me permitiu resgatar o trecho em primeira classe com tarifação fixa.
Aeronaves, Cabines, Lounges e Hotéis
A ANA no trecho utilizou um B777-300ER, com configuração 1-2-1 na primeira classe, total de apenas 08 assentos. Destaque para as opções de refeição (com direito a uma sobremesa incrível, conforme foto a seguir), kit super completo de amenidades e bebidas de altíssima qualidade (incluindo champanhe Krug e Suntory whisky Hibiki 17 anos) em um voo de cerca de 12h.
Em Tóquio, no aeroporto de Narita, os passageiros de primeira classe da ANA podem utilizar o ANA Suite lounge:
A sala é espaçosa, confortável, conta com menu à la carte com boas opções, incluindo chope direto da máquina, além de uma estação de sorvetes Häagen-Dazs.
Por fim, em Chicago, a fim de utilizar alguns pontos da conta TudoAzul da minha esposa que estavam vencendo e aproveitar as vantagens do status Globalist do programa World of Hyatt (como upgrade e acesso ao lounge), optei por reservar uma noite no Hyatt Regency, hotel confortável e de excelente localização e custo benefício (milheiro de R$ 22 nessa troca, o que considero bom no meu caso, total de 76.191k pontos):
Emissões de Passagens com Milhas
Caso você esteja planejando fazer emissões de passagens para voar com pontos de qualquer programa de fidelidade e não quer perder tempo no telefone com a central de atendimento, nossa parceira Wanderlust pode fazer esse trabalho para você.
Para tanto, você precisa apenas enviar um email para viagens@wanderlustconcierge.com.br com as datas que você pretende viajar, o número de passageiros e um telefone para contato, que na sequência o time entrará em contato.
As emissões custam a partir de R$ 300 para o primeiro passageiro por trecho (independente de ser uma viagem de ida ou ida e volta). Demais passageiros no mesmo localizador têm o custo de R$ 200 por pessoa.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, estamos dando continuidade a uma série em que nós, editores do site, buscaremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados, mas que estão na nossa lista) que, mantidas as condições atuais, são vantajosas.
Neste post falamos uma emissão que realizei para uma viagem de Tóquio para Chicago na primeira classe da ANA (All Nippon Airways), com tabela fixa, utilizando pontos do programa LifeMiles da Avianca.
Assim, mostrei qual a opção que utilizei para fazer a emissão, e os motivos que me levaram a escolher esta opção, notadamente a questão envolvendo o não repasse da taxa de combustível, poder conhecer a Sala VIP e voltar a voar e ter uma fenomenal experiência na cabine de primeira classe da ANA.
Embora não tenha conseguido disponibilidade nas rotas (como Londres, Nova York e São Francisco) com a nova cabine (The Suite), a cabine antiga é boa e o atendimento a bordo, incluindo o catering, é fenomenal.
Além disso, reitero o convite ao leitor deste site a compartilhar suas emissões conosco. Para tanto, peço que envie um email descrevendo, resumidamente, a sua experiência e os detalhes da sua emissão para o seguinte endereço: info@pontospravoar.com.
E você, leitor, já utilizou o programa LifeMiles da Avianca para emitir voos em primeira classe para voar nas cias parceiras na Star Alliance (como a ANA) para algum destino nos Estados Unidos (como Chicago)? Compartilhe abaixo, nos comentários.
Para Saber Mais
Veja mais sobre a série Compartilhando Emissões aqui.
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