Dando sequência à série Compartilhando Emissões aqui no Pontos pra Voar, iremos, no post de hoje, continuar a falar sobre uma emissão que realizei com milhas para uma viagem em família em classe econômica, executiva e primeira classe para a Europa, Austrália e Ásia.
Para tanto, utilizei milhas dos programas TudoAzul (para a saída do Brasil até a Europa), AAdvantage (para o deslocamento da Europa para a Oceania, dentro da Oceania, da Oceania para a Ásia e de lá para a Europa) e TAP Miles&Go (para o retorno da Europa para o Brasil).
Aqui você encontra:
Introdução
Em primeiro lugar, gostaria de relembrar que nessa série eu e os demais editores do Pontos pra Voar (e você, nosso leitor, também pode contribuir, tal como já ocorreu no último post da série) iremos compartilhar emissões, tanto para voos já realizados, como voos futuros que, nas condições atuais dos programas, são vantajosas.
A ideia central desta série de posts é mostrar para você leitor que é possível voar para diversos lugares do mundo, utilizando-se as milhas acumuladas nos programas nacionais e internacionais que nós, brasileiros, temos acesso morando aqui no Brasil.
Indo além, tentaremos mostrar como realizar as pesquisas de disponibilidade e as melhores opções que os diversos programas nos oferecem, apontando os prós e contras, e possibilitando que você escolha a melhor opção para os seus interesses.
Até porque a melhor opção para o editor nem sempre será para o leitor, devendo ser respeitadas as particularidades de cada caso.
Assim, no post de hoje (parte 2) continuarei a falar sobre as emissões com milhas que fiz para uma viagem em família em classe econômica (um trecho longo), executiva e primeira classe (um trecho longo) para a Europa, Oceania e Ásia, no período de festas de fim de ano (compreendendo Natal e Ano-Novo, ou seja, período de altíssima temporada, com opções de resgates prêmio bem mais restritas).
Especificamente nesta parte 02, falaremos sobre o voo da Europa para a Oceania (isto é Lisboa para Helsinki, Helsinki para Tóquio Haneda, e Tóquio Haneda para Sidney, com a Finnair no primeiro trecho e com a JAL nos demais), e do voo interno na Oceania (ou seja, de Sidney para Melbourne com a Qantas), além das duas cidades na Austrália que serão visitadas (Sidney e Melbourne).
Para melhor compreensão, segue a visão da segunda parte da viagem (extraída do site GCMAP), lembrando que dividimos a análise em seis partes, como explicado na parte 1, além do comprovante das emissões dos voos enviado por e-mail pelo programa AAdvantage:
A segunda parte
Nesta segunda parte iremos falar das emissões de ida da Europa para a Austrália (e do segundo e terceiros destinos, Sidney e Melbourne), isto é, Lisboa para Helsinki, Helsinki para Tóquio Haneda, e Tóquio Haneda para Sidney, com a Finnair no primeiro trecho e com a JAL nos demais, e do voo interno na Oceania (ou seja, de Sidney para Melbourne com a Qantas), todos os trechos em classe executiva, com exceção do trecho interno na Austrália.
Também falaremos das duas cidades na Austrália que serão visitadas (Sidney e Melbourne).
Pesquisa de Disponibilidade e Opções de Emissões
A pesquisa de disponibilidade para voos das cias parceiras da American Airlines na aliança Oneworld é feita diretamente no site do programa.
Aproveito para relembrar que caso você pretenda utilizar milhas com as companhias parceiras do programa, o programa tarifa a partir de uma tabela fixa por regiões, que você pode acessar aqui.
Assim, no caso, voando da Europa para o Pacífico Sul foram necessárias 85k milhas por passageiro em classe executiva, em um total de 255k milhas e R$ 907,92 de taxas para três passageiros.
Já no voo interno na Austrália (intra Pacífico Sul), foram necessárias 10k milhas por passageiro, em um total de 30k milhas e R$ 222,00 em taxas para três passageiros voando na “main cabin” (ou cabine principal=classe econômica).
Reitero que, para extrair o maior valor possível, a utilização das suas milhas do programa AAdvantage deve ser focada nos resgates de bilhetes com os parceiros, porque em relação a estes é que se aplica a tabela fixa.
Via de regra, não compensam os resgates em voos com a própria American, em que você pode, inclusive, usar milhas Smiles.
Como exceção, seriam os exemplos de quando a tarifa disponibilizada for web special, tarifando de forma vantajosa (como 20k o trecho em classe econômica para a Costa Oeste, por exemplo, ou 55k em primeira classe para Nova York).
Inclusive, para melhor compreensão das tarifas do programa AAdvantage, sugiro e leitura deste post aqui.
A partir do primeiro destino escolhido (Sidney), e considerando uma viagem em classe executiva para três pessoas (minha família) em altíssima temporada, surgem algumas opções, e a seguir falaremos sobre elas e porque escolhemos voar com a Finnair, JAL e Qantas.
A Opção Escolhida e os Motivos da Viagem
O primeiro grande atrativo é o fato de que eu já havia feito uma emissão para viajar para a Indonésia e Austrália no final de 2020. Todavia, em razão da pandemia, tive que cancelar a viagem. Então, assim que possível, pretendia remarcar a minha viagem em família para a Oceania (desta vez partindo da Europa).
Além disso, possuía um bom saldo no programa AAdvantage, que, de forma excelente, não cobra taxa de combustível em diversas cias parceiras, nem taxa de emissão, além de permitir cancelamento sem custos dos seus bilhetes emitidos com milhas.
No atual momento, em que as cias buscam arrecadar cada vez, aumentando de forma abusiva os valores cobrados a título de taxa de combustível, por exemplo, as emissões disponibilizadas pelo programa da cia americana foram excepcionais, basta ver não só os valores cobrados em milhas como as taxas cobradas.
Como já havia dito, considerando que o meu destino final almejado era a Oceania, poderia montar a minha viagem a partir da América do Norte ou Europa, sendo que descartei sair daqui da América do Sul porque não pretendia voar com a LATAM.
Igualmente descartei via Oriente Médio, já que na época não havia disponibilidade nem com a Emirates, nem com a Qatar (esta principalmente para chegar até Doha, já que de Doha para Sidney e Melbourne havia disponibilidade).
Essa tarifação de 85k pontos acabou sendo ainda mais vantajosa que a tarifa fixa cobrada pelo programa Miles&Go na mesma rota. Vejam que o programa da TAP cobra 150k pontos para este trecho em classe executiva, quase que o dobro de pontos:
Ainda que seja mais fácil a geração de pontos no programa da cia portuguesa, a quantidade cobrada em um cenário sem promoções com bônus (em especial envolvendo a Livelo, como vem ocorrendo), é alta.
Portanto, em termos de comparação, o resgate com o programa AAdvantage revelou-se uma excelente opção. Afinal, no atual momento de alta demanda por bilhetes pagantes, conseguir disponibilidade em classe executiva com as parceiras Star para a Austrália é algo bem difícil.
Quanto aos motivos da viagem em família (da Europa para a Oceania), sempre foi um desejo da nossa família conhecer a Austrália.
No caso, poderemos conhecer Sidney e Melbourne.
Na primeira cidade poderemos passear pela Ópera House e pela Sydney Harbour Bridge, além de fazer um tour pelos principais parques da cidade e conhecer o Jardim Botânico e o bairro The Rocks, entre outras atrações.
Em Melbourne, poderemos contratar um passeio ou alugar um carro e ir conhecer os 12 Apóstolos, bem como passear por Brunswick e visitar a torre Eureka Skydeck, entre outras coisas.
Neste caso, essa antecedência foi decisiva, já que emiti o bilhete cerca de 09 meses antes da data da viagem. E digo decisiva porque, atualmente, a disponibilidade em datas próximas está bem difícil.
Aeronaves, Cabines e Hotéis
No primeiro trecho, a Finnair vem utilizando um Airbus A320, com a classe executiva com a configuração na classe executiva 3-3 (com os assentos do meio bloqueados), em um total de 14 assentos e 144 em econômica.
Já nos dois trechos internacionais remanescentes, a Japan Airlines (JAL) utiliza um B787-900, com a configuração 2-2-2 ou 1-2-1, a depender da aeronave escolhida, em um total de 44 assentos (na primeira configuração), sendo que a nova cabine Sky Suite III não está, infelizmente, planejada para voar nesta rota. Veja, abaixo, uma foto da cabine que deverá ser utilizada na rota:
Ainda, no deslocamento dentro da Austrália (trecho SYD-MEL), a Qantas irá operar um B737(73H), com configuração na classe econômica 3-3 e um total de 162 assentos.
Finalmente, os hotéis escolhidos, possivelmente, tendo em vista o meu status globalist no programa Hyatt, serão o Hyatt Regency em Sidney e o Park Hyatt em Melbourne, sem prejuízo de avaliar a hospedagem nas também excelentes opções da rede ACCOR através do programa ALL, citando os hotéis Sofitel e Pullmann (sobretudo este por estar equipado com cozinha).
Emissões de Passagens com Milhas
Caso você esteja planejando fazer emissões de passagens para voar com pontos de qualquer programa de fidelidade e não quer perder tempo no telefone com a central de atendimento, nossa parceira Wanderlust pode fazer esse trabalho para você.
Para tanto, você precisa apenas enviar um email para viagens@wanderlustconcierge.com.br com as datas que você pretende viajar, o número de passageiros e um telefone para contato, que na sequência o time entrará em contato.
As emissões custam a partir de R$ 300 para o primeiro passageiro por trecho (independente de ser uma viagem de ida ou ida e volta). Demais passageiros no mesmo localizador têm o custo de R$ 200 por pessoa.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, estamos dando continuidade a uma série em que nós, editores do site, buscaremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados, mas que estão na nossa lista) que, mantidas as condições atuais, são vantajosas.
Nesta segunda parte, falamos sobre os segundo, terceiro, quatro e quinto trechos de uma emissão para uma viagem em família em classe econômica, executiva e primeira classe para a Europa, Austrália e Ásia, no período de festas de fim de ano (compreendendo Natal e Ano-Novo, ou seja, período de altíssima temporada, com opções de resgates prêmio bem mais restritas).
Assim, mostrei qual a opção que utilizei para fazer a emissão da Europa (Lisboa) para a Austrália (Sidney) em classe executiva, e os motivos que me levaram a escolher esta opção, especialmente a questão envolvendo a boa tarifação e o baixo custo das taxas cobradas.
Na sequência de posts, abordaremos os demais trechos da viagem, lembrando que passaremos, no total, por três continentes e seis países.
Além disso, reitero o convite ao leitor deste site a compartilhar suas emissões conosco. Para tanto, peço que envie um email descrevendo, resumidamente, a sua experiência e os detalhes da sua emissão para o seguinte endereço: info@pontospravoar.com.
E você, leitor, tem encontrado boas tarifas em classe executiva ou econômica para viajar em família no final do ano para a Europa e Oceania (Austrália)?
Em caso positivo, compartilhe abaixo, nos comentários, qual o programa que está disponibilizando as melhores opções.
Para Saber Mais Sobre a Série Compartilhando Emissões
Veja mais sobre a série aqui.
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