Dando sequência à série “Compartilhando Emissões” aqui no Pontos pra Voar, iremos continuar a falar sobre uma emissão realizada com milhas pelo leitor Carlos para uma viagem de volta ao mundo, utilizando milhas dos programas AAdvantage e TudoAzul, sendo que, no post de hoje abordaremos, depois da neve em Sapporo (primeira parte) e do paraíso em Bora Bora (segunda parte), o retorno para o Brasil em classe econômica e executiva.
Aqui você encontra:
Introdução
Inicialmente, recordo que nessa série eu e os demais editores do Pontos pra Voar, além dos leitores (como no presente caso) iremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados) que, nas condições atuais dos programas, são vantajosas.
No post de hoje, continuaremos a falar sobre uma emissão realizada para uma viagem de volta ao mundo em classe executiva e econômica, utilizando milhas do programa AAdvantage e pontos do programa TudoAzul.
Na primeira parte mencionamos os trechos de saída do Brasil até Sapporo, no Japão, onde anualmente, no mês de fevereiro, ocorre o Festival de Neve, sendo este o primeiro destino a ser explorado e visitado pelo nosso leitor.
Na segunda parte, mostramos como nosso leitor irá “fugir” do frio, conhecendo o paraíso de Bora Bora, na Polinésia Francesa.
Agora, na terceira e última parte, falaremos do retorno do nosso leitor ao Brasil, ou seja, do retorno de Bora Bora para o Brasil em classe econômica e executiva.
Relembro que a ideia central desta série de posts é mostrar para você leitor que é possível voar para diversos lugares do mundo, com as milhas acumuladas nos programas nacionais e internacionais, que nós, brasileiros, temos acesso morando aqui no Brasil.
Inclusive, a partir dos relatos do leitor, iremos, ao final, tecer alguns comentários acerca dos destinos, opções de emissões, tarifações e cabines.
Passamos, então, ao relato do leitor que, gentilmente, compartilhando as suas emissões, descreveu sobre a última parte da sua viagem de volta ao mundo.
Lembrando que dividimos as emissões do leitor em três partes, sendo que nesta terceira e última parte serão abordados os voos de saída de Papeete, no Taiti, capital da Polinésia Francesa e local de entrada e saída para acessar o paraíso de Bora Bora na Polinésia Francesa, até o Brasil, passando pelos Estados Unidos (PPT-SFO-ATL-GRU).
Antes, contudo, segue a rota de todos os voos (volta ao mundo completa) traçada no GCMAP:
Comprovante das Emissões e Relato do Leitor
A volta foi mais complicada. Executiva para os EUA não tem disponibilidade por pontos no mês inteiro da viagem, então ao menos garanti um voo em econômica da United PPT-SFO aproveitando um desconto no interline do Tudo Azul, por TA 62k + R$ 369. Mais próxima da data, é possível que haja abertura de vagas (seja com a Delta, United ou Air Tahiti), então será outro monitoramento que farei.
E dos EUA para o Brasil, foi outra dificuldade. Também zero vagas award em todas as empresas que voam para cá.
Aproveitei, então, um crédito que possuo com a Delta, acumulado com créditos aéreos de cartões de crédito americanos ao longo de alguns anos, e emiti uma passagem pagante também. SFO-ATL-GRU-GIG na executiva da Delta por U$ 2.294.
É um valor que acho muito caro para uma passagem só de ida, ainda mais sem ser operado em avião com as novas cabines da Delta. Mas por ser uma passagem reembolsável, será outro monitoramento que farei. Prefiro usar tal valor em alguma emissão ida e volta com a nova cabine.
Ao final, serão mais de 30k milhas voadas, e com o desafio que pretendo viajar só com mala de mão, levando roupas tanto para um inverno quanto um verão rigorosos.
Comentários das Emissões
Agora, após o completo relato do leitor, iremos falar um pouco sobre o retorno, as opções de emissões acessíveis para nós brasileiros, a tarifa cobrada e as cabines que serão disponibilizadas nos trechos emitidos.
As Opções de Emissões
Considerando que o retorno do leitor será a partir de Bora Bora, na Polinésia Francesa, a cia escolhida para voar até os Estados Unidos (United) é uma das melhoras opções, sobretudo pela possibilidade de emissão utilizando pontos TudoAzul via Interline, podendo voar em classe econômica ou executiva, a depender da disponibilidade.
Ainda que a referida cia americana não libere disponibilidade em classe executiva com antecedência, mas apenas econômica, mostra-se interessante o monitoramento feito pelo leitor, pois há grandes chances de a disponibilidade aparecer poucos dias da data do voo.
Em relação às opções de emissões, saindo de Papeete, portanto, a escolha da United (UA) mostra-se acertada.
No caso, voando para São Francisco (SFO), o leitor, para retornar ao Brasil, teria as opções das três cias americanas, tendo optado por voar com a Delta tendo em vista os créditos acumuladas junto à cia oriundo dos cartões americanos.
Todavia, acredito que, provavelmente, o bilhete será cancelado e o valor reembolsado, pois é bem possível que a United libere vagas em executiva mais próximo à data de retorno.
Em relação à tarifação, os 62,640k pontos TudoAzul e R$ 369,49 de taxas é excelente.
Logo, não restam dúvidas que a opção foi acertada.
Por fim, na falta de opções, naquele momento, com milhas, foi utilizado um crédito com a Delta, totalizando 2.300 dólares nos voos de retorno.
As Tarifações e as Cabines a Serem Utilizadas
Em termos de tarifações, as cobradas do leitor foram boas, considerando o alto custo das passagens nesta rota, mesmo em classe econômica, superando os R$ 2 mil.
Se por acaso for disponibilizada vaga em executiva, então a economia será ainda maior.
Igualmente, o leitor, na falta de opções com milhas, naquele momento, utilizou um crédito com a Delta, totalizando 2.300 dólares nos voos de retorno, em primeira classe (trecho interno) e classe executiva (trecho internacional longo).
Na rota de Papeete para São Francisco (PPT-SFO), na cabine em classe econômica, a United (UA) vem utilizando um B787-9, que conta com 188 ou 204 assentos na classe econômica (a depender da aeronave utilizada) e configuração 3-3-3.
No trecho de São Francisco para Atlanta e de lá para Guarulhos (SFO-ATL-GRU), a Delta vem utilizando um B737-900 e um A330-300, na configuração, em primeira classe e classe executiva (Delta One), 2-2, com 20 assentos, e 1-2-1 com 34 assentos.
Segue uma foto da cabine do A330-300:
Emissões de Passagens com Milhas
Caso você esteja planejando fazer emissões de passagens para voar com pontos de qualquer programa de fidelidade e não quer perder tempo no telefone com a central de atendimento, nossa parceira Wanderlust pode fazer esse trabalho para você.
Para tanto, você precisa apenas enviar um email para viagens@wanderlustconcierge.com.br com as datas que você pretende viajar, o número de passageiros e um telefone para contato, que na sequência o time entrará em contato.
As emissões custam a partir de R$ 300 para o primeiro passageiro por trecho (independente de ser uma viagem de ida ou ida e volta). Demais passageiros no mesmo localizador têm o custo de R$ 200 por pessoa.
Tome Nota
Como foi mencionado ao longo deste post, estamos dando continuidade a uma série em que nós, editores do site, buscaremos compartilhar emissões (tanto para voos já realizados, como voos futuros, ainda não realizados, mas que estão na nossa lista) que, mantidas as condições atuais, são vantajosas.
Inclusive, desde o início da série, sempre frisamos que o site está aberto para receber as contribuições dos leitores.
Assim o fazemos com o intuito de mostrar para os demais leitores, sobretudo os iniciantes, que é sim possível voar em classe executiva utilizando as opções que os programas de milhas nacionais e internacionais nos oferecem, com uma expressiva economia frente aos valores cobrados em passagens pagantes.
Desta forma, neste post, compartilhamos a terceira e última parte de uma emissão de volta ao mundo que o leitor Carlos realizou.
Destacamos as opções utilizadas para retorno ao Brasil saindo de Bora Bora (Papeete), aproveitando a excelente tarifação do programa TudoAzul via Interline, além dos créditos acumulados com os cartões americanos para emissão de bilhetes pagantes com a Delta (cia escolhida), para voar em classe econômica e executiva.
Esta foi a alternativa do leitor para, no momento, garantir o seu bilhete de retorno, sem prejuízo do monitoramento de abertura de vagas com milhas em substituição às opções até então escolhidas.
Agradecemos ao leitor pelo envio do relato e pela excelente emissão, e reitero o convite aos demais leitores deste site a compartilhar suas emissões conosco.
Para tanto, peço que envie um email descrevendo, resumidamente, a sua experiência e os detalhes da sua emissão para o seguinte endereço: info@pontospravoar.com.
E você, leitor, também tem encontrado dificuldades nas disponibilidades com milhas sobretudo em classe executiva para os Estados Unidos? Para voar para este continente está utilizando qual cia e estratégia? Compartilhe abaixo, nos comentários, a sua opinião.
Para Saber Mais
Veja mais sobre a série Compartilhando Emissões aqui.
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