O gasto com combustíveis têm estado em crescente alta e, como consequência, as companhias aéreas poderão gastar neste ano U$ 291 bilhões – o que equivale a um aumento de U$ 100 bilhões se comparado aos níveis de 2019. É o que afirmam as previsões da consultoria Stocklytics.
Durante a pandemia do Covid-19 o preço global do combustível teve uma queda significativa. Porém, devido a vários fatores, dentre eles as guerras que o mundo presencia hoje, a elevação dos preços tem sido contínua, podendo chagar a bater um novo recorde este ano.
A IATA, Associação Internacional de Transporte Aéreo, em seu último Air Transport Global Outlook constatou que a diferença dos preços da atualidade comparando-se a 5 anos atrás é enorme.
Para se ter uma ideia, o gasto total das companhias aéreas de todo o mundo no ano de 2019 foi de U$ 190 bilhões para 96 bilhões de galões de combustível. Quando a pandemia chegou, os preços tiveram uma redução de aproximadamente 50%, sendo que os gastos das companhias aéreas totalizaram U$ 80 bilhões em 2020.
O ano seguinte, 2021, foi extremamente desafiador para a economia global, que teve sua recuperação em 2022, quando as viagens aéreas foram voltando ao normal, sendo que os gastos com combustível foram de U$ 215 bilhões para 77 bilhões de galões, 13% a mais do que antes da pandemia. Confira estes dados no gráfico abaixo.
Nos dois anos seguintes a tendência crescente continuou, porém a pesquisa da IATA fez uma luz amarela se acender ao revelar uma tendência preocupante: Sim, o uso total de combustível pelas companhias aéreas voltou praticamente ao nível de 2019, porém o preço dos combustíveis não acompanhou este mesmo ritmo. Em resumo: as companhias aéreas estão pagando muito mais pela mesma quantidade de combustível utilizada anteriormente.
O mesmo montante de combustível utilizado em 2019 custa, nos dias de hoje, 53% a mais do que naquela época, o que equivale a 32% dos gastos totais das empresas aéreas, 7% a mais do que há cinco anos.
Como dito anteriormente, esta disparada dos preços dos combustíveis deve-se a dois conflitos: a guerra da Rússia com a Ucrânia e ao conflito entre Israel e a Palestina. E o pior de tudo é que não há perspectiva destes conflitos cessarem a curto prazo e a expectativa é de que, no próximo ano, os preços continuarão subindo ainda mais.
As companhias aéreas tiveram uma relativa boa notícia na relação Demanda x Custo: As informações fornecidas pela IATA dão conta de que, desde fevereiro deste ano, o tráfego total não apenas correspondeu, mas também superou os números registrados em 2019. Até o final de 2024, as companhias aéreas deverão registrar quase cinco bilhões de passageiros, 400 milhões acima do período anterior à pandemia. A receita global do setor deverá alcançar este ano quase um trilhão de dólares, US$ 158 bilhões superior à atingida em 2019.
Com informações do site Travel Daily News
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